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Mostrando postagens com marcador Dilma. Mostrar todas as postagens
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Choro, sim. Não há razão para rir quando quem perde é o Brasil

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Ontem foi um dia triste para o Brasil. Mesmo quem ontem estava rindo, soltando fogos, ainda vai se dar conta disso –a não ser que seja cúmplice ou tenha a ganhar pessoalmente com o governo ilegítimo que hoje se instala, esperamos que interinamente.

Não há como o país ficar melhor quando o que moveu os vencedores provisórios dessa disputa foram os sentimentos mais baixos:
– o ódio
– o egoísmo
– a ganância
– o desprezo pela democracia e pelas urnas
– a cobiça
– a irresponsabilidade
– o preconceito de classe e de origem
– o racismo
– a homofobia
– o rancor
– o machismo e a misoginia
– a vingança
– a traição
– a corrupção (sim, do lado dos que diziam que lutavam contra a corrupção estão os maiores corruptos brasileiros compondo e/ou apoiando o governo golísta)
– o desamor pelo Brasil
– a truculência
– a falta de empatia com os mais pobres e necessitados
– a burrice...

Brasil em Jogo

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Dom Paulo Evaristo Arns, o cardeal da democracia

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“Não matarás. Quem matar, se entrega a si próprio nas mãos do Senhor da História e não será apenas maldito na memória dos homens, mas também no julgamento de Deus!”.

Estas palavras fortes foram pronunciadas na Catedral da Sé, em São Paulo, em 31 de outubro de 1975, durante o culto ecumênico em memória do jornalista Vladimir Herzog.

Seu autor, o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, é usualmente um homem doce, afável e calmo mas, naquele momento, sua indignação estava no auge. Contra a ditadura militar, contra a repressão que torturava e matava, contra o desrespeito a todos os direitos humanos representado pela ação bárbara da ditadura e seus agentes.

Foi perseguido por essa luta. Em outubro de 1973, indignado com a tortura, realizou uma Semana dos Direitos Humanos em São Paulo. Imprimiu 150 mil cópias da Declaração Universal dos Direitos do Homem, da ONU, da qual o Brasil é signatário, para debate nas paróquias e comunidades eclesiais de base.

- A resposta da ditadura foi rápida – mandou fechar a rádio 9 de Julho, da Cúria Metropolitana de São Paulo, para calar sua voz.

Mais tarde, entre 1979 e 1985 – com o pastor Jaime Wright - foi um dos animadores do projeto Brasil: Nunca Mais, que resultou num grande e corajoso livro de denúncia dos crimes da ditadura. O trabalho foi feito sob sigilo, e copiou mais de um milhão de páginas de processos do Superior Tribunal Militar (STM), levadas ao exterior por segurança.

Paulo Evaristo Arns, o menino de Forquilha que se tornou a maior autoridade católica de São Paulo, é também o símbolo imorredouro da luta do povo pela democracia e pela justiça social. É nessa condição que mora no coração de todos os democratas!

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Trechos do artigo publicado no Portal Vermelho. O artigo completo pode ser lido aqui.

Golpe 16

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O livro “Golpe 16” será lançado em Brasília na próxima quinta-feira (20), às 19 horas, no Sindicato dos Bancários. 


Trata-se da versão da blogosfera de uma história de ruptura democrática que ainda está em curso. Uma obra imprescindível para entender o atual momento político brasileiro.

O lançamento em Brasília contará com uma mesa redonda com a presença do editor da revista Fórum, Renato Rovai, a jornalista Cynara Menezes, responsável pelo blog Socialista Morena, a integrante do Coletivo Intervozes, Bia Barbosa, e o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo. Em seguida, haverá apresentação musical de Chico Nogueira.

Com participação de blogueiros, jornalistas e ativistas sociais, o livro revela os bastidores do golpe que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff. Os textos apresentados mostram um lado diferente da mídia tradicional, com uma abordagem crítica sobre a construção de um atentado à democracia no país.

Organizada por Renato Rovai, a obra traz textos de Adriana Delorenzo, Altamiro Borges, Beatriz Barbosa, Conceição Oliveira, Cynara Menezes, Dennis de Oliveira, Eduardo Guimarães, Fernando Brito, Gilberto Maringoni, Glauco Faria, Ivana Bentes, Lola Aronovich, Luiz Carlos Azenha, Maíra Streit, Marco Aurélio Weissheimer, Miguel do Rosário, Paulo Henrique Amorim, Paulo Nogueira, Paulo Salvador, Renata Mielli, Rodrigo Vianna, Sérgio Amadeu da Silveira e Tarso Cabral Violin.

Além dos artigos analíticos, “Golpe 16” conta ainda com uma entrevista com Dilma Rousseff. O prefácio é assinado pelo ex-presidente Lula.

Os direitos autorais serão doados para o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.  

De Brasília, com agências e o Portal Vermelho.

Brasil de Fato: São Paulo recebe Bienal de Cinema Indígena

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São 57 produções realizadas exclusivamente por indígenas; apresentações ocorrem no CCSP e em CEUs

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A partir do dia 7 de outubro acontece a segunda edição da Bienal de Cinema Indígena São Paulo. São mais de 57 produções cinematográficas feitas por indígenas, que relatam temas como protesto, retomadas de terras tradicionais e a vida dos indígenas no Brasil.

Outras produções como programas televisivos e animações fazem parte da coleção. São dezenas de coletivos e realizadores que pertencem a alguns dos 305 povos originários no Brasil.


As exibições ocorrem no Centro de Cultura de São Paulo (CCSP) e, a partir do dia 10, nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) espalhados pela capital. Estão confirmadas sessões nas unidades Alto Alegre, Aricanduva, Butantã, Casa Blanca, Inácio Monteiro, Parque Anhanguera, Parque Bristol, Pera Marmelo e Vila Atlântica.

Na abertura do evento, no dia 7 às 16h, acontecerá uma apresentação de um coral de crianças guarani e uma roda de conversa com a participação de Ailton Krenakm, idealizador da Aldeia SP e sessões de exibição do filme convidado O Abraço da Serpente (2015), de Ciro Guerra.

O ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, o documentarista Vincent Carelli e o ambientalista João Augusto Fortes às 20h, também estarão presentes. 

A afirmação da coletividade é urgente para os produtores indígenas que acreditam mais na cooperação do que na competição. Por esta razão, aliás, coletivos dos Guarani Kaiowá não participam de festivais de cinema tradicionais. Outro ponto importante, é a presença de produções femininas, com protagonismo na direção e elenco dos 11 filmes produzidos por mulheres.  

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O que: Bienal de Cinema Indígena

Quando: de 7 a 12 de outubro

Onde: Centro de Cultura de São Paulo (CCSP - rua Vergueiro, 1.000) e Centro Educacionais Unificados (CEUs)

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Com informações do site Outras Palavras e o Brasil de Fato.

“Porque fazer história soa bem em qualquer língua”

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Hillary Clinton faz camiseta em homenagem à presidenta eleita Dilma Rousseff.

Dilma fez escola. 

Veja o que Hillary Clinton está vendendo em seu Facebook: uma camiseta com a palavra… presidenta. 

Custa US$ 30. 

O anúncio diz: “Porque fazer história soa bem em qualquer língua”.

(Ancelmo Gois – O Globo)

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Clique aqui para conferir a camiseta.

O Brasil não merece o Brazil

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"O Brazil não conhece o Brasil
O Brazil nunca foi ao Brasil".

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O Brasil das urnas não merece o Brazil do Golpe.

Do Brazil que não conhece o Brasil.

Dos traidores,

Golpistas,

Corruptos.

Dos que não conseguem ganhar as eleições nas urnas e por isso apelam para artifícios institucionais, na tentativas de se esconderem sob o manto da Constituição.

- Os sem voto, como o Golpista Temer.






Quem nunca viu vai ver, Caldeirão sem fundo ferver...

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Temer confirma corte dos direitos trabalhistas e desmonte da Previdência.

Em seu primeiro pronunciamento à nação, Michel temer confirmou, nesta quarta-feira (31),após ser efetivado de forma indireta no cargo de presidente, limite para os investimentos públicos, corte dos direitos trabalhistas e o desmonte previdência.

Estado mínimo

“Uma de nossas primeiras providências foi impor limite para os gastos públicos. Encaminhamos ao congresso uma proposta de emenda constitucional com teto para as despesas públicas - PEC 241 - ”, afirmou ele. Temer também reafirmou que sua política será baseada no estado mínimo.

Governar para o sistema financeiro.

Como justificativa, temer destacou que sua “missão” será mostrar aos empresários e sistema financeiro de todo o mundo a “disposição” de sua gestão proporcionar bons negócios. “Temos que garantir aos investidores estabilidade política e a segurança jurídica” para executar bons negócios.

Ataque à CLT

Durante sua fala, e com o discurso falacioso de modernizar a legislação, Temer confirmou o corte dos direitos trabalhistas. “Temos que modernizar a legislação trabalhista. O estado brasileiro precisa ser ágil - ou seja, mínimo”.

Desmonte da Previdência

Sem pudor Temer diz que pagará em dia os benefícios das aposentadorias, mas afirma que para isso precisaremos de uma ampla reforma, a qual contempla corte do número de beneficiários, que pode chegar a 80%; implementação de idade mínima, inicial 65 anos para homens e mulheres, podendo chegar a 70 anos; desindexação dos benefícios do salário, o que acarretará na desvalorização dos benefícios e a perda do poder de compra.

- Ou seja, desmonte total da Previdência Social.

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Eu, não tenho nada a ver com isso...

Dilma: voltarei!

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"Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil".

Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade.

Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles.

Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces.

Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero.

Nada nos fará recuar.

Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”.

Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:

”Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as como uma quilha corta.“

Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.

Dilma Rousseff
31.08.2016

42 velhacos senadores cassaram os direitos da Dilma

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Mas não houve maioria e ela os mantém!

Eu pergunto então: O certo não seria cassar os direitos políticos dela, já que durante quase um ano a acusaram de ter cometido crime contra a Constituição e o "povo" brasileiro?

- Que mensagem nos mandaram com essa votação?

Simples: Mais uma vez legislaram em causa própria. Vários deles estão respondendo processo por corrupção com base nas investigações da Lava Jato. Então, melhor manter os direitos políticos da Dilma como uma medida preventiva, caso venham a ser julgados por seus crimes - e o serão -, perderão o mandato, mas não os direitos políticos. Visto que o precedente já foi criado!

Providencial!

Como não respeito gospistas e usurpadores do direito alheio, e não reconheço como legítimo o governo sem voto de Temer, 

Dilma continuará sendo a minha Presidenta!

Beth Muniz

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*O termo velhaco aqui empregado refere-se aos dois gêneros.

Mais Médicos: Agora pode!

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Atacado violentamente pela Bancada BBB ( Boi, Bílibia, Bala), setores conservadores do mercado da medicina mercantilista e dos órgãos de classe, o Programa Mais Médicos só sobreviveu graças ao apoio da população necessitada assistidas, da Cooperação Técnica de vários países - sendo Cuba o principal -,  e dos organismos internacionais como  ONU, OPAS, FAO e OIT entre outros.

Agora, em pleno mandato do governo golpista de Temer, a mesma Câmara que antes era contra a continuidade do programa aprovou na noite de 22/08, a Medida Provisória 723/16 que prorroga por mais três anos a atuação dos profissionais estrangeiros do Programa Mais Médicos, inclusive mantendo a adesão de médicos de estrangeiros, o que antes era duramente combatido. 

O Mais Médicos tem hoje cerca de 18 mil médicos, sendo 13 mil de outros países, e ao todo beneficia 63 milhões de pessoas. 


Criado em 2013 pelo governo de Luiz Ignácio Lula da Silva, o programa tem atualmente 18.240 médicos, sendo cerca de 13 mil estrangeiros.

Os médicos atendem em 4.058 municípios do país, além de 34 postos de saúde especializados na população indígena. Além de beneficiar os profissionais estrangeiros que trabalham no Brasil sem a necessidade de revalidar o diploma, a medida provisória aprovada na Câmara também inclui os médicos brasileiros formados no exterior e que igualmente não validaram seu diploma.

Agora o texto segue agora para o Senado, onde o prazo para a votação da MP expira segunda-feira (29).

A MP 723, editada em abril pela presidenta Dilma Rousseff, também prorroga por três anos o visto de trabalho dos médicos estrangeiros que atuam no programa. Segundo o Ministério da Saúde, a medida permitirá a permanência de sete mil profissionais no país, cujo prazo de atuação acabaria em outubro de 2016.

E ainda há que duvide que o afastamento sem crime comprovado de uma presidenta eleita não é Golpe.

Claro. Não é golpe militar.

Mas, que é golpe é.

Acorde! Mudança na Previdência vai piorar sua vida

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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lança cartilha e denuncia o desmonte da Previdência Social promovido pela gestão interina de Michel Temer. 

Com o título, “Acorde! Mudança na Previdência vai piorar sua vida”, a cartilha desconstrói, ponto a ponto, o pacote de maldades de Temer, mostra o que está por trás da proposta que cria a idade mínima e da desindexação dos benefícios do Salário Mínimo.

“As medidas que essa gestão quer implementar se voltam contra a classe trabalhadora e têm por objetivo impor o retrocesso neoliberal e satisfazer interesses da burguesia e do imperialismo. Tal propósito transparece no projeto de reforma da Previdência Social que Temer tenta impor ao nosso povo”, avisou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Ele salienta que “as propostas de Temer já foram repudiadas pela maioria da sociedade. Elas ameaçam, sobretudo, o futuro da nossa juventude”.









Para onde vamos?

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Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz

"Estamos vivendo momento de angústia e tristeza. Sentimo-nos em sintonia com o Papa Francisco que já tem manifestado preocupação com o processo político brasileiro. No entanto, a Esperança continua nos iluminando e nos levando à ação.

A Comissão Brasileira de Justiça e Paz tem se empenhado em dialogar com os movimentos sociais e os agentes públicos, principalmente os Senadores da República.

Sua conclusão é que o processo de impeachment em andamento não responde aos anseios mais profundos do povo brasileiro. No entanto, se empenha na construção de uma saída para a crise, negociada com todos os setores sociais, exigindo que sejam garantidos os direitos humanos e sociais da população, consciente do que nos diz a Palavra de Deus: “Deus ouviu os clamores do seu povo”.

Carlos Alves Moura,
Secretário Executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz



Mães da Praça de Maio completam 2.000 marchas acompanhadas por multidão em Buenos Aires

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'Vir aqui todas as quintas é um ato de amor', disse Hebe de Bonafini. 

Ativistas marcham desde 1977 por memória, verdade e justiça para vítimas da ditadura

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As Mães da Praça de Maio, associação que reúne mães e familiares de desaparecidos da ditadura militar argentina (1976-1983), realizaram no dia 11/08, sua 2.000ª marcha semanal na praça de Buenos Aires que lhes dá nome.

As Mães foram acompanhadas por milhares de pessoas e pediram pela 2.000ª vez por memória, verdade e justiça para as vítimas da ditadura. “Vir aqui todas as quintas-feiras é um ato de amor”, disse Hebe de Bonafini, líder da associação, em discurso durante o evento.



"Este país deve aos desaparecidos uma explicação", continuou Bonafini. "Vamos ter que encher muitas praças para essa reivindicação". A ativista também destacou os governos de Néstor e Cristina Kirchner e afirmou que o kirchnerismo "nos deu 12 anos de felicidade".

Antes da marcha histórica, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner visitou a sede da associação e almoçou com as Mães. “Naquela época tão dura ninguém se animou a lutar mais do que elas”, disse Cristina, acrescentando que as ativistas “falam como se estivessem para completar 20 anos de idade e falam das quintas-feiras - as marchas passadas -, como se fosse ontem”.

A primeira marcha das Mães foi realizada no dia 30 de abril de 1977, ano seguinte à instauração do regime militar liderado por Jorge Videla. Desde então, elas se reúnem todas as quintas-feiras na Praça de Maio e marcham ao redor da Pirâmide de Maio, monumento do local.

Brasil em jogo

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O que fica da Copa e das Olimpíadas?

"Ter um olhar crítico sobre os megaeventos no Brasil não é patriótico, nem antipatriótico. É apenas o necessário olhar crítico". 

(Juca Kfouri)

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Ao conquistar o direito de sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, o Brasil aceitou o desafio de realizar dois megaeventos esportivos globais, que ao mesmo tempo despertam paixões e desconfianças. Há argumentos que defendem os eventos como uma janela singular e histórica de oportunidades, mas, longe do consenso, também surgem críticas que consideram tais projetos excludentes, potencializadores da desigualdade social nas cidades-sede e do endividamento público.

A polêmica abre espaço para um amplo debate sobre o que significa para o Brasil sediar os megaeventos esportivos mais simbólicos do mundo na atual conjuntura política, econômica e social. É nesse sentido que a Boitempo Editorial publica a coletânea Brasil em jogo: o que fica da Copa e das Olimpíadas?, editada no calor da hora, com contribuições de Andrew Jennings, Luis Fernandes, Raquel Rolnik, Ermínia Maricato, Carlos Vainer, Jorge Luiz Souto Maior, José Sergio Leite Lopes, Nelma Gusmão de Oliveira, entre outros. O livro de intervenção foi lançado na primeira semana de junho e traz perspectivas variadas sobre o papel contraditório do esporte na sociedade brasileira entre a construção da identidade nacional, os impactos urbanísticos e as transformações dos megaeventos esportivos ao longo da história.

Brasil em jogo é o terceiro título lançado na já consolidada coleção Tinta Vermelha, em parceria com o portal Carta Maior.  A obra segue a linha do livro Cidades rebeldes: passe livre a as manifestações que tomaram as ruas do Brasil (2013), com o mesmo formato e preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book). Para tornar o livro acessível ao maior número de pessoas, autores cederam gratuitamente seus textos, tradutores não cobraram pela versão dos originais para o português, e fotógrafos abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo. A proposta tem dado certo, como mostra a venda dos mais de 20 mil exemplares de Cidades rebeldes, em menos de um ano desde a publicação da primeira tiragem.

Ficou interessado (a)? Leia mais aqui.

Se colar, Colou!

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E nessa onda, com certeza, o futuro do seu filho (a) se ferrou.

Universidades federais gratuitas podem estar com os dias contados.

Jornal O Globo faz malabarismo para provar uma tese pronta e falaciosa. A intenção é, na verdade, avaliar a repercussão de um projeto de privatização do ensino superior. Se colar, o governo toca ficha.

Logo que assumiu como ministro interino, Mendonça Filho sinalizou para a privatização da educação no Brasil. 

Agora, editorial do jornal O Globo defende que as universidades públicas passem a ser pagas. São as coincidências desse governo.

Usa como argumento a elitização das universidades e traz como remédio mais elitização. Lembrando que o jornal sempre foi contra medidas que de fato democratizam o acesso ao Ensino Superior, como ProUni, Fies, política de cotas, ampliação de vagas, criação de novas universidades, royalties do pré-sal para a educação etc. Mas quer que as universidades públicas agora sejam pagas.

Para justificar mudanças, O Globo usa como exemplo de elitização a universidade mais desigual em termos de acesso, o que aconteceu justamente durante a gestão de um reitor indicado pelo então governador José Serra, hoje ministro do governo interino.

Cita países desenvolvidos como modelo de ensino superior pago, mas não diz quais. Nos Estados Unidos, os empréstimos e as dívidas contraídas pelos mais pobres (aqueles que conseguem entrar em uma universidade) são dívidas para uma vida inteira! 

Já o modelo alemão vai no sentido oposto, com ampliação do ensino público gratuito.

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Publicado no Alerta Social

Enquanto você rosna, eu Filosofo!

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O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome

Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim

Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo

Quanto a você da "aristocracia"
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia




Sabe de que ano é esta pérola de samba? 1933.

Atual, Não?!

Você já foi à Cuba? Não? Então vá!

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Não?! Então porque você fica aí espumando pelo canto da boca, por algo que você não conhece ou nunca viu?

- Ah... Entendi... Você faz parte daquele grupo “seleto” que “Nunca viu... Só ouve falar”, mas, mesmo assim quer falar mal seja lá do que for, desde que seja algo referente aos comunistas barbudinhos do tipo Fidel e Che.

- Ôôôô... Chê.... Que coisa mais antiga. Nem o Tio Sam pensa assim nos dias atuais.

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Exemplo de civilidade, patriotismo, educação e solidariedade. Assim é Cuba. Que o diga os médicos e médicas cubanos que dão a volta ao mundo levando e praticando os valores mais básicos do cristianismo à população: A SOLIDARIEDADE na prática da medicina. É o que se pode chamar de Mais Médicos para quem mais precisa.

- A primeira vez que lá estive lá não fui fazer turismo. Fui estudar. O que me permitiu conhecer realmente a Ilha e a sua população. Conheci seus dramas e suas necessidades materiais. Mas, sobretudo, a garra de um povo massacrado mundialmente, mas que, como poucos, sobrevivem aos ataques políticos e econômicos dos bons "cidadães" das Nações capitalistas - desenvolvidas e emergentes-,  por mais de 50 anos.

- Um povo feliz e extremamente solidário e patriota. Valores escassos por essas terras Brasilis.

O primeiro contato, confesso que foi um choque. Entrei em um coletivo e não havia trocador. Para quem entregarei o dinheiro, pensei o mais rápido que pude pensar.... Bastou um olhar coletivo dos passageiros e entendi: Era só depositá-lo numa espécie de máquina de contar moedas e pronto. Aqui, com certeza, a taxa de calote monetária seria alta... Sim, porque aqui ninguém sonega nada. Nem políticos. Nem o povo. Muito menos os que batem panelas. Somo todos honestos.

Ai de quem não o depositar.... Todos vigiam. Todos são vigiados. E todos ganham socialmente. Em Cuba é assim. Um por todos, e todos pelo bem comum. Mesmo que a campanha sistemática da “grande” mídia ocidental e capitalista afirme o contrário. E, você compra essa ideia, convencido que extremamente bem informado.

Agora, imagine, também, isso acontecendo em São Paulo ou no Rio de Janeiro...

Da para imaginar? Claro que não.

É que eles são socialistas. Quer dizer: socializam tudo.

- É por essas e outras, que “Amo esta Isla!



Qual direito você perdeu hoje?

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Poderá perder muito mais se não esboçar alguma reação.

O Alerta Social é uma iniciativa de ativistas, pesquisadores, especialistas, gestores, cidadãos e cidadãs preocupados com a ruptura no ciclo democrático e o retrocesso nas políticas sociais que se concretizam desde a tomada do governo brasileiro, de forma ilegítima, no dia 12 de maio de 2016.

O espaço é dedicado à luta e a resistência contra o golpe, que atinge os mais de 200 milhões de brasileiros e brasileiras, mas afeta principalmente os mais pobres, mais vulneráveis à perda de direitos sociais.

O desmonte do Estado que está em curso, com a extinção de ministérios e órgãos de fundamental importância, como os da Previdência Social e do Desenvolvimento Agrário e a Controladoria Geral da União, e o descaso com as políticas sociais resultam na retirada de conquistas reconhecidas no mundo todo. 

Não é possível assistir à perda de direitos e ao golpe à democracia, sem reação.

A sociedade precisa estar alerta e denunciar cada ato desse desgoverno ilegítimo. 

Este canal foi criado para contribuir nesse processo.

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Alexandre Henrique Bezerra Pires e outros.









O “Machistério' premia e aceita a tortura

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Afirma a cineasta Tata Amaral: 'Mais do que aceitar, sociedade brasileira premia a tortura'

“O fato de nunca termos identificado, investigado, julgado e punido os torturadores faz com que a tortura continue sendo praticada na sociedade brasileira até hoje. Então, o que mais ecoa deste filme, é que nós aceitamos a tortura”, afirmou a cineasta Tata Amaral sobre sua obra mais recente, Trago Comigo. O longa retrata uma história fictícia mesclada com depoimentos de sobreviventes da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985).


Traumas e lembranças mesclam-se no roteiro para evidenciar o conflito de gerações de uma nação que nunca curou as chagas de seu passado. “Como não fizemos nossa lição de casa, a tortura continua sendo praticada até hoje. Isso é o mais impactante. Quando a sociedade brasileira não pune, mais do que isso, ela premia. Esses criminosos são funcionários públicos, recebem dinheiro dos nossos impostos”, disse a cineasta em debate realizado ontem (23) após a exibição do filme na casa do Outras Palavras, na região central de São Paulo.

Ao lado de Tata, a jornalista Laura Capriglione (Jornalistas Livres) endossou a teoria da impunidade para torturadores que remanesce até os dias atuais. “O Brasil não acertou as contas com o passado. Repetimos esse passado todos os dias. Sabemos que a população negra, pobre e periférica não tem direito à defesa, é assassinada e torturada. A Polícia Militar se tornou a potência criminosa e assassina que é, durante a ditadura. Ela é fruto e herdeira direta desta época”, afirmou.

Laura recordou de uma história de sua experiência com a ditadura, traçando paralelos com ações do Estado diante da população periférica. “Eu morava no Brooklin na época e lembro de uma menina do PCdoB, chamada Maria Berta. Ela foi presa e desaparecida. A mãe dela gritava todas as tardes: 'Maria Berta, Maria Berta', e nós entendíamos Maria Aberta. De fato, é uma chaga aberta. Aquele grito desesperado e o silêncio no bairro continuam acontecendo. As periferias estão lotadas de mães gritando pelos seus filhos sem respostas para os desaparecimentos, para as mortes injustas.”

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