Em setembro de 1968 o ditador português Antonio de Oliveira Salazar, de 79 anos, sofreu uma trombose cerebral após um acidente doméstico.
Sem condições de governar, foi afastado da presidência e substituído por Marcelo Caetano.
Levaram Salazar para sua cidade natal, Santa Comba d’ão, e lá montaram um falso gabinete para ele. até morrer.
Dois anos depois, Salazar “despachou” como presidente, assinou falsos decretos, nomeou e demitiu ministros abstratos, concedeu audiências. todos os envolvidos sabiam que se tratava de uma encenação.
Menos o ditador, que morreu no dia 27 de julho de 1970 certo de que era presidente de Portugal.
Essa talvez seja a solução para a síndrome de presidente da república de que padece o senador Aécio Neves desde as eleições do ano passado.
Levem o rapaz para São João Del Rey, montem para ele um gabinete presidencial com seguranças, secretarias, ministros, introdutores diplomáticos, faixa presidencial e tudo o mais a que tem direito, constitucionalmente, um presidente no exercício do cargo.
Na hora que o surto passar, deem alta para ele.
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Fernando Morais,
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