Menu Principal

Mostrando postagens com marcador Copa 2014. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Copa 2014. Mostrar todas as postagens

Contra-Ataque! As mulheres do futebol. Hoje começa o Futebol de verdade!

0
Museu do Futebol conta história das mulheres no esporte e exibirá Copa FIFA.

Esqueçam o Cai Cai do Neymar, que até agora não disse a que veio e nada fez pela Seleção Brasileira. A não ser ganhar muito dinheiro com a Camisa 10.

*****
Vem aí a/o  melhor Jogador de Futebol no Mundo: Marta, Camisa 10 no Campo e Fora dele!

Seis vezes Campeã Mundial! 

Marta, é Maior que o Cai Cai.

Vídeos, fotos e objetos dos acervos pessoais de atletas compõem a exposição que já é considerada a maior do País sobre futebol feminino.

É bem possível que várias pessoas que estejam lendo esta matéria não saibam que por um longo período durante o século 20, as mulheres eram proibidas de jogar futebol. 

Também é possível que nem todos conheçam as conquistas e todos os obstáculos enfrentados e vencidos pelas mulheres que hoje brilham nos gramados (alô, Marta!). 

Pegando carona em ano de Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Museu do Futebol, em São Paulo, está em cartaz com a mostra “Contra-Ataque! As mulheres do futebol”.

Além de um mergulho na história – a exposição já é considerada a maior do País sobre o assunto e fica em cartaz até 20 de outubro -, o Museu também oferece transmissão ao vivo de todos os jogos da oitava edição da Copa, que acontece na França.

Ícones mundiais como Marta, única a ganhar seis títulos de melhor do mundo, e Formiga, com sua trajetória esportiva de excelência, têm destaque na exposição ao lado das jogadoras Sissi, Emily Lima, Cristiane, da árbitra Silvia Regina e também de torcedoras que ocuparam seu lugar na história do futebol brasileiro.

Fonte: Carta Capital e Museu do Futebol/SP.

*****
Se você deseja acompanhar as Rodadas, acompanhe Aqui.

A transmissão de todos os jogos é da TV Bandeirantes. 

A TV Globo transmite apenas os jogos do Brasil.


Brasil em Jogo

0
Mostra, de caráter permanente, pode ser visitada de quinta-feira a domingo com entrada gratuita em um dos edifícios da Esma, que desde 2004 funciona como um Espaço para a Memória e para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.

A Escola de Mecânica da Marinha (Esma), localizada no bairro de Núñez, em Buenos Aires, foi um dos principais centros de detenção, tortura e assassinato durante o último período de ditadura na Argentina (1976-1983). Transformada em museu, apresenta agora uma nova mostra que busca relacionar esporte e direitos humanos.

Obras sobre os principais feitos esportivos do país, que têm Lionel Messi, Diego Maradona, Emanuel Ginóbili e Luciana Aymar como alguns dos protagonistas, funcionam quase como uma desculpa para lembrar e homenagear os atletas desaparecidos durante a ditadura e reivindicar "Memória, Verdade e Justiça".


"Há uma linha de tempo política e esportiva desde os tempos da colonização que explica o contexto social em que ocorreu cada evento", disse à Agência Efe Claudio Morresi, ex-secretário de Esportes da Argentina (2004-2014) e um dos incentivadores da exposição.

O "Espaço do Esporte e Direitos Humanos", criado pelo grupo Familiares de Desaparecidos e Detidos por Razões Políticas, que Morresi integra, percorre as principais conquistas do esporte argentino através de fotos, vídeos, áudios, revistas, cartazes, figurinhas e videogames. Também há uma enorme pintura do artista plástico Sergio Tosoratti, em forma de semicírculo, na qual estão retratados os fatos mais marcantes de cada esporte. Do outro lado, uma linha de tempo relaciona cada evento com o contexto sociopolítico.

Brasil em jogo

0
O que fica da Copa e das Olimpíadas?

"Ter um olhar crítico sobre os megaeventos no Brasil não é patriótico, nem antipatriótico. É apenas o necessário olhar crítico". 

(Juca Kfouri)

*****

Ao conquistar o direito de sediar a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, o Brasil aceitou o desafio de realizar dois megaeventos esportivos globais, que ao mesmo tempo despertam paixões e desconfianças. Há argumentos que defendem os eventos como uma janela singular e histórica de oportunidades, mas, longe do consenso, também surgem críticas que consideram tais projetos excludentes, potencializadores da desigualdade social nas cidades-sede e do endividamento público.

A polêmica abre espaço para um amplo debate sobre o que significa para o Brasil sediar os megaeventos esportivos mais simbólicos do mundo na atual conjuntura política, econômica e social. É nesse sentido que a Boitempo Editorial publica a coletânea Brasil em jogo: o que fica da Copa e das Olimpíadas?, editada no calor da hora, com contribuições de Andrew Jennings, Luis Fernandes, Raquel Rolnik, Ermínia Maricato, Carlos Vainer, Jorge Luiz Souto Maior, José Sergio Leite Lopes, Nelma Gusmão de Oliveira, entre outros. O livro de intervenção foi lançado na primeira semana de junho e traz perspectivas variadas sobre o papel contraditório do esporte na sociedade brasileira entre a construção da identidade nacional, os impactos urbanísticos e as transformações dos megaeventos esportivos ao longo da história.

Brasil em jogo é o terceiro título lançado na já consolidada coleção Tinta Vermelha, em parceria com o portal Carta Maior.  A obra segue a linha do livro Cidades rebeldes: passe livre a as manifestações que tomaram as ruas do Brasil (2013), com o mesmo formato e preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book). Para tornar o livro acessível ao maior número de pessoas, autores cederam gratuitamente seus textos, tradutores não cobraram pela versão dos originais para o português, e fotógrafos abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo. A proposta tem dado certo, como mostra a venda dos mais de 20 mil exemplares de Cidades rebeldes, em menos de um ano desde a publicação da primeira tiragem.

Ficou interessado (a)? Leia mais aqui.

Salazar, Aécio e a síndrome de Presidente da República

0
Em setembro de 1968 o ditador português Antonio de Oliveira Salazar, de 79 anos, sofreu uma trombose cerebral após um acidente doméstico. 

Sem condições de governar, foi afastado da presidência e substituído por Marcelo Caetano. 

Levaram Salazar para sua cidade natal, Santa Comba d’ão, e lá montaram um falso gabinete para ele. até morrer.

Dois anos depois, Salazar “despachou” como presidente, assinou falsos decretos, nomeou e demitiu ministros abstratos, concedeu audiências. todos os envolvidos sabiam que se tratava de uma encenação. 

Menos o ditador, que morreu no dia 27 de julho de 1970 certo de que era presidente de Portugal.

Essa talvez seja a solução para a síndrome de presidente da república de que padece o senador Aécio Neves desde as eleições do ano passado. 

Levem o rapaz para São João Del Rey, montem para ele um gabinete presidencial com seguranças, secretarias, ministros, introdutores diplomáticos, faixa presidencial e tudo o mais a que tem direito, constitucionalmente, um presidente no exercício do cargo.

Na hora que o surto passar, deem alta para ele.

*****

Fernando Morais, 
Em sua página no Facebook

Os Arcos do exorcismo

0
Na noite deste dia de hoje, no ano de 1.950, véspera da final da Copa do Mundo, Moacir Barbosa dormiu embalado pelos anjos.

Era o homem mais amado do Brasil inteiro.

Mas, no dia seguinte, o melhor goleiro do mundo passou a ser um traidor da pátria:

- Barbosa não tinha sido capaz de agarrar o gol uruguaio que arrebatou do Brasil a taça do mundo.

Treze anos depois, quando o estádio do Maracanã renovou seus arcos, Barbosa levou com ele três pedaços de madeira onde aquele gol o havia humilhado.

E partiu a madeira a machadadas, e queimou tudo até tudo virar cinza.

Porém, o exorcismo não o salvou da maldição, que se prolonga até os dias atuais.

E nem os 7 a 0 da Alemanha sobre o Brasil, em 2014, o salvará.

*****
Os Filhos dos Dias

Marta é maior do que Neymar

0
Fazendo bonito sem qualquer apoio oficial.

Enquanto isso, Neymar faz propaganda de qualquer coisa, de cueca a rum creosotado, fatura — e sonega.

*****

Marta é, desde terça feira, dia 9, a maior artilheira da história das Copas do Mundo femininas. Marcou de pênalti o segundo gol do Brasil contra a Coreia do Sul no Mundial do Canadá.

O time venceu por 2 a 0 e voltará a campo contra a Espanha para mais uma partida que ninguém vai ver por aqui.

Uma pena, porque Marta e suas colegas mereciam ser vistas, reconhecidas, prestigiadas — não apenas pela qualidade do jogo, mas pelo exemplo de abnegação, fazendo bonito sem qualquer apoio oficial.

Ela, que o próprio Pelé chamou de “pelé de saias” (eventualmente ele não fala bobagem), está no extremo oposto de mimados milionários com suas cabeças enfeitadas com faixas que dizem “100% Jesus”.

O site da revista The Atlantic traz uma excelente reportagem comparando a trajetória dela e a de Neymar e seus caminhos cruzados. Nos últimos oito anos, Marta passou por sete equipes que fecharam as portas por falta de investimento. Na Copa do Canadá, ela tenta novamente, e talvez inutilmente, despertar a atenção do público brasileiro (e de patrocinadores).

Enquanto isso, Neymar faz propaganda de qualquer coisa, de cueca a rum creosotado, fatura — e sonega. De acordo com a Justiça espanhola, não consta a declaração de 13 milhões de euros na contratação pelo Barcelona. Precisava?

Curiosamente, Marta jogou no Santos em 2010. Quando Neymar começou a ser cortejado pelos europeus, o Santos fez o possível e o impossível para pagar seu salário. Isso incluiu eliminar o time feminino em 2011.

VÍDEO: O documentário sobre o escândalo de sonegação da Globo

1
O DCM apresenta o documentário sobre o escândalo da sonegação da Globo na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

O trabalho é resultado de um crowdfunding. Através da plataforma Catarse, os leitores ajudaram a bancar a série de reportagens assinadas pelo repórter Joaquim de Carvalho.

Em resumo: a Rede Globo comprou os direitos e, pela transação, não pagou impostos. Depois, adquiriu esses mesmos direitos da empresa de fachada que criou no Caribe por um preço bem superior.

Mais uma vez, não pagou impostos. É a forma conhecida de remeter ao exterior dinheiro que deveria ter sido contabilizado como lucro no Brasil e, por isso, tributado.

O serviço de inteligência da Receita auditou as contas. Em 2006, chegou-se à conclusão de que a emissora deixou de recolher impostos que, à época, com multa e correção, chegavam a 615 milhões de reais.

O episódio veio à tona em 2013 através do blog O Cafezinho. Uma assessoria de imprensa afirmou que a dívida foi quitada, mas diante de uma campanha que circulou na internet exigindo que o DARF fosse mostrado, a Globo se calou.

O processo sobre a sonegação foi furtado. A autora do furto chegou a ser presa, mas, defendida por um dos mais caros escritórios de advocacia do Brasil, foi colocada em liberdade por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

No Pontal, OSGEMEOS

2
Por fora parece uma cápsula de sobrevivência em época de guerra. 

Quando a porta se abre, é exatamente isso: é revelada uma escultura em tamanho natural de um personagem melancólico pela situação em que se encontra, com suas anotações e desenhos nas paredes da cela. Em tempos de especulação imobiliária, faz um convite à reflexão para a resistência artística.

Essa é a obra O Bunker, da dupla Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecida como OSGEMEOS, e reconhecida nacional e internacionalmente pelo trabalho colorido e expressivo do universo lúdico e imaginário iniciado com o grafite em São Paulo. Entre os trabalhos recentes dos irmãos estão a participação na Bienal de Vancouver e a pintura do avião que transportou a Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo.

O Bunker é o primeiro trabalho de arte contemporânea instalado no Museu Casa do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, especializado em arte popular e com um acervo tombado pela prefeitura, que tem 8.500 peças de 200 artistas brasileiros.

A instalação d'OSGEMEOS no Museu do Pontal foi aberta no dia 1º. A obra O Bunker tem 20 toneladas de concreto e foi feita a convite da Casa do Pontal para integrar o acervo permanente do museu. De acordo com os irmãos, o trabalho deles tem muita ligação com a arte popular brasileira.

Quer saber mais, onde e como visitar, leia aqui: 

Lei Pelé: o neoliberalismo no futebol

0
Mas o que aconteceu, o que está na raiz de tudo isso?

Republico este artigo escrito há alguns anos e publicado originalmente na Carta Maior, porque o considero - infelizmente, 7 e mais vezes infelizmente – absolutamente atual. Espero não tenha que publicá-lo 7 vezes mais, não tenha que publicá-lo nunca mais.

Emir Sader
*****

O neoliberalismo chegou ao futebol através da chamada Lei Pelé, que pregava a profissionalização do futebol, contra o que chamava de ditadura dos clubes.

Multiplicam-se as reclamações de que o dinheiro passou a mandar no futebol, que os clubes estão falidos, que os jogadores já não têm apego aos clubes, mudam às vezes durante o campeonato, passando para o rival, se contratam meninos ainda para jogar no exterior, uma parte deles fica abandonado, submetidos a todo tipo de irregularidade.

Mas o que aconteceu, o que está na raiz de tudo isso?

O futebol – assim como todos os esportes – não é imune às imensas transformações econômicas, sociais e éticas que as nossas sociedades sofrerem e ainda sofrem. No Brasil, o neoliberalismo chegou ao futebol através da chamada Lei Pelé. Que pregava a “profissionalização” do futebol, contra a ditadura dos clubes, que tinham os jogadores atrelados ao clube como se se tratasse de uma relação feudal, pré-capitalista.

Intensificou-se dura campanha contra os “cartolas”, com acusações - todas provavelmente reais -, de corrupção, concentração de poder, arbitrariedades, etc. Porém, de forma similar ao que se fazia na campanha neoliberal contra o Estado, não era para democratizar aos clubes, ou ao Estado, mas para favorecer o mercado.

A profissionalização foi isto. Supostamente para libertar os jogadores do domínio dos clubes, jogou-os nas mãos dos empresários privados. Não por acaso se deu durante a década de 90, em pleno governo FHC, que preconizou todo o tempo a centralidade do mercado, os defeitos do Estado, a necessidade de mercantilizar tudo, de transformar a sociedade em um lugar em que tudo se compra, tudo se vende, tudo é mercadoria.

Copa do Mundo: o Brasil vai ficar bem

1
“Não compre a história de que a derrota deixará uma cicatriz indelével”. 

É o que diz um jornalista americano que fala sobre o 7 a 1

*****

O jornalista Matthew Futterman, do Wall Street Journal, escreveu um bom artigo contando o que viu no país sob uma perspectiva estranhíssima: o mundo não acabou.

Adivinhe o que aconteceu no Brasil na quarta-feira? 

- Por incrível que pareça, a vida seguiu adiante no dia seguinte. 

O sol apareceu. As pessoas foram para o trabalho. Elas dirigiram táxis, abriram supermercados, clicaram em seus computadores para tratar de assuntos jurídicos e financeiros. Médicos curaram os doentes. Assistentes sociais enfrentaram os problemas da grande pobreza neste país de cerca de 200 milhões. A vida continuou. 

Adivinha o que não aconteceu? 

- Cidades não queimaram. Rebeliões em massa não aconteceram. Tanto quanto sabemos, torcedores não se jogaram de edifícios porque sua amada Seleção foi destruída pela Alemanha, por 7-1, na semifinal da Copa. 

À luz cruel do dia, ainda é estranho escrever “Alemanha 7, Brasil 1.” Esse tipo de resultado não acontece neste nível de futebol. O último jogo oficial que o Brasil perdeu em casa foi em 1975. Se eu fosse um nativo, estaria abalado, tentando descrever a debacle que aconteceu em Belo Horizonte.

Eu vou apostar que o Brasil como um todo vai se sair muito bem depois disso. Chateado um pouco, claro, mas em última análise, tudo vai dar certo. De muitas maneiras, já deu.

- Mesmo após a derrota de ontem, o Brasil vai ficar bem

*****
Leia a matéria completa aqui. 

*****

Preservando a sanidade física e mental

0
No caso, a minha.

*****

Após pensar muito, decidi não comentar, pelo menos por enquanto, matérias referentes à derrota do Brasil no jogo de ontem, para não incorrer em erros de análise conjuntural e esportiva.

Estou triste. Muito triste...

Não apenas pela forma. Também pelo conteúdo.

Sou apaixonada por futebol e pelo meu País.

Então,

Em meio à tristeza, resta-me apenas uma certeza: o Brasil é maior que qualquer time de futebol, seleção ou Copa do Mundo.

Assim, continuarei torcendo para que o Brasil continue no rumo certo, em todos os sentidos e campos.

Vida que segue!

Um abraço.

Sempre fomos acostumados a ter alguém que limpe o que sujamos

0
Por isso, a cena da torcida japonesa recolhendo o lixo nos estádios nos chocou tanto.

Por que a atitude tão singela de recolher os próprios rejeitos, protagonizada pela torcida japonesa nos estádios de futebol, durante a Copa do Mundo, provocou tamanho espanto entre nós, brasileiros? O que isso pode nos deixar de legado? Certamente o que os japoneses podem nos ensinar é o que eles já sabem desde criancinhas: temos que cuidar do lixo que produzimos. 

De acordo com o sociólogo Roberto DaMatta, autor de livros como “O que faz o Brasil, Brasil”, de 1984, – que trata da formação da identidade do nosso povo desde o descobrimento e do famoso “jeitinho brasileiro” – não sabemos ser responsáveis pelo lixo que produzimos. Sempre fomos acostumados, avalia DaMatta, a ter alguém que limpe o que sujamos. “A responsabilidade é sempre do outro”, argumenta o sociólogo. Fazemos isso automaticamente, sem titubear. Ele lembra do nosso hábito de dizer “jogar fora” toda vez que nos desfazemos de algo.

A má prática do jogar fora é mesmo antiga, como relata o jornalista e escritor Laurentino Gomes em seu livro “1822″, em que informou que no Rio de Janeiro colonial “lixo e os dejetos das casas eram atirados à rua ou despejados nas praias”. Não é assim que ainda acontece nas ruas das principais cidades brasileiras? Quem nunca presenciou alguém se desfazendo de uma lata de bebida ou uma embalagem de salgadinho na calçada, sem o menor pudor? O brasileiro não se responsabiliza nem ao menos pelo cocô de seus cães.

A última imagem do mundo e o gol do século XX

0
Em 13 de julho de 2002, o órgão supremo do futebol divulgou o resultado de uma pesquisa universal: Escolha o gol do século XX.

Ganhou por esmagadora maioria, o gol de Diego Maradona no mundial de 1986, quando dançando, com a bola grudada no pé, deixou seis ingleses perdidos pelo caminho.

Essa foi a última imagem do mundo  que foi vista por Manuel Alba Olivares.

Ele tinha onze anos, e naquele mágico momento seus olhos se apagaram para sempre. Mas, ele guardou o gol intacto na memória, e é capaz de contar esse gol muito melhor que os melhores locutores.

A partir daquele momento, para ver futebol e outras coisas não tão importantes, Manuel pede emprestado os olhos dos amigos.

Graças a eles, esse colombiano cego fundou e preside um clube de futebol, foi e continua sendo o técnico do time, comenta os jogos em seu programa de rádio, canta para divertir a audiência e nas horas vagas trabalha como advogado.

*****

Os Filhos dos Dias

*****

Leia mais Filhos dos Dias aqui.

Meu querido inimigo

1
Em 1950 a camisa do Brasil era branca.

E nunca mais foi branca, desde que a Copa de 50 demonstrou que essa era a cor da desgraça.

Duzentas mil estátuas de pedra no Maracanã: a final tinha acabado, o Uruguai era o campeão do mundo, e o público não se mexia.

No campo, alguns jogadores ainda perambulavam.

Os dois melhores, Obdúlio e Zizinho, se cruzaram.

Eram muito diferentes. Obdúlio, o vencedor, era de ferro. Zizinho, o vencido, era feito de música. Mas também eram parecidos: os dois tinham jogado a copa inteira machucados, um com o tornozelo inflamado, o outro com o joelho inchado, e de nenhum deles ninguém ouviu uma única queixa.

No fim do jogo, não sabiam se trocavam uma porrada ou um abraço.

Anos depois, perguntei a Obdúlio:

- E você tem visto o Zizinho?

-Tenho. De vez em quando. Fechamos os olhos e nos vemos.

*****
Eduardo Galeano. 

Quando o problema está no DNA, há tratamento. Cura não

1
Estuprador, pedófilo, bandido - independente da classe social, agressor e golpista, por essência, sempre conservarão o seu DNA criminoso.

*****

Os mais desatentos podem não ter percebido ontem à noite, logo no inicio da mini série Tapas e Beijos – nome horroroso, o que fez a rede Globo. 

Sem mais nem menos a emissora jogou um submarino e um torpedo na cara dos brasileiros.

- O submarino foi à música “Eu te darei o céu meu bem...”, de Roberto Carlos, o eterno “garoto propaganda” da emissora e dos governos militares do Brasil e do Chile.

-O torpedo, foi à música hino da ditadura militar brasileira “Noventa milhões em Ação...”, - acompanhada por legendas numéricas regressivas -, usada pelos milicos para amortizar os efeitos da sangrenta ditadura que assolou o país, em plena Copa do Mundo no México, quando o Brasil foi campeão.

E aí, eu fiquei me perguntando: porque noventa milhões se a população brasileira já passa de 200 milhões? Porque dentre tantas músicas cantadas em plena Copa 2014 a escolhida foi esta?

A catadora cidadã e a Copa do Brasil

0
-A África que é mais pobre que o Brasil teve coragem de fazer a Copa.

-Os problemas são muitos, e não é só aqui.

-Não quero saber se está na faculdade, se ta na escola... Pintou a cara, estragou patrimônio, cuspiu no chão, é porque não tem educação.

-A Educação do país anda melhor que a criação.

*****

Enfim,

Uma mulher simples, nos dá uma simples lição de cidadania sem perder a conexão com o mundo e os problemas reais.

O que é teto para uns, não é um Teto pra outros

0
"Eu não tenho onde morar, é por isso que moro na rua...".

*****
Os sem-teto agora terão Teto.

Não me refiro a teto de aeroporto, mas ao teto referente à moradia.

****

Acordo entre governo federal e movimento dos sem-teto vai materializar mais centenas de milhares de unidades habitacionais para a população de baixa renda.

O MTST, que na semana da abertura da Copa conseguiu mobilizar 12 mil pessoas na porta do Itaquerão, assegurou uma mudança significativa na concepção do Minha Casa, Minha Vida, o maior programa habitacional da história do país.

A Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), Movimento Nacional de Luta Pela Moradia (MNLM) e União Nacional por Moradia Popular (UNMP) apresentaram propostas que, segundo as entidades, visam aumentar a qualidade de vida dos futuros beneficiários do programa.

Entre elas, a melhoria da qualidade das casas distribuídas, a priorização de áreas em regiões centrais das cidades que facilitem a mobilidade dos trabalhadores, a dotação de infraestrutura básica e equipamentos públicos nos loteamentos e o controle social das obras operadas tanto por movimentos sociais quanto pela iniciativa privada. O governo ficou de analisá-las e marcar nova rodada de diálogo, inclusive com a presença da presidenta Dilma Rousseff.

Quem tem medo da participação popular?

0
Certamente os que gostam de estimular a baderna pública, o quebra-quebra, a violência, a exclusão social, a discriminação, o preconceito e a manipulação das informações.

São os mesmos que estão enchendo os cofres com a Copa do Mundo 2014, que tanto combateram, e agora descaradamente dizem: “Agora Somos um Só!”.

*****

“Cada vez menos a sociedade se vê representada nos parlamentos que ela mesma escolheu, com seu voto. Grande parte dos políticos já são eleitos com a missão de representar os interesses dos que financiaram suas campanhas”.

******

A proposta do governo da formação de Comitês de Participação Popular foi seguida por editoriais furibundos da mídia, como se se estivesse atentando contra os fundamentos essenciais da democracia brasileira. Os mesmos editoriais e colunistas que passam todos os dias desqualificando os políticos e a política, o Congresso e os governos, reagem dessa forma quando se busca novas formas de participação da cidadania.

O que está em jogo, para eles, é o formalismo da democracia liberal, aquela que reserva para o povo apenas o direito de escolher, a cada dois ou quatro, quem vai governá-los. É uma forma de representação constituída como cheques em branco pelo voto, sem que os votantes tenham nenhum poder de controle sobre os eleitos,  no máximo puni-los nas eleições seguintes. Um fosso enorme se constitui entre governantes e governados, que desgasta aceleradamente os órgãos de representação política. Cada vez menos a sociedade se vê representada nos parlamentos que ela mesma escolheu, com seu voto.

As Donas da Bola

2
Retrata a relação das mulheres com a cultura do futebol.

Exposição de fotografias mostra que a paixão pelo esporte está longe de ser apenas masculina

Quando se fala em futebol no Brasil, dificilmente a primeira imagem que vem à cabeça está ligada ao universo feminino. A exposição As Donas da Bola, pretende desmistificar a relação da mulher com o esporte nacional, especialmente neste momento, em que a Copa do Mundo se aproxima e tudo parece girar em torno da bola.

São 121 imagens coloridas e em preto e branco feitas por 11 fotógrafas de diversos lugares do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amapá, Bahia, entre outros. A intenção era captar a riqueza e as peculiaridades de cada região a partir da relação de mulheres com o futebol e ampliar, assim, a percepção e a consciência social sobre a importância delas para o esporte nacional.

As imagens desconcentram o esporte do universo masculino e mostram que a paixão pelo futebol vai muito além da questão de gênero. Elas apresentam, enfim, uma faceta muito pouco explorada na mídia: a diversidade que existe dentro e fora dos campos. “Essa iniciativa pretende preencher uma lacuna importante ao aplicar a percepção e a consciência social sobre a importância da mulher no futebol como esporte, dentro de uma cultura nacional ainda em formação”, afirma o curador da mostra Diógenes Moura.

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar