É o que diz um jornalista americano que fala sobre o 7 a 1
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O jornalista Matthew Futterman, do Wall Street Journal, escreveu um bom artigo contando o que viu no país sob uma perspectiva estranhíssima: o mundo não acabou.
Adivinhe o que aconteceu no Brasil na quarta-feira?
- Por incrível que pareça, a vida seguiu adiante no dia seguinte.
O sol apareceu. As pessoas foram para o trabalho. Elas dirigiram táxis, abriram supermercados, clicaram em seus computadores para tratar de assuntos jurídicos e financeiros. Médicos curaram os doentes. Assistentes sociais enfrentaram os problemas da grande pobreza neste país de cerca de 200 milhões. A vida continuou.
Adivinha o que não aconteceu?
- Cidades não queimaram. Rebeliões em massa não aconteceram. Tanto quanto sabemos, torcedores não se jogaram de edifícios porque sua amada Seleção foi destruída pela Alemanha, por 7-1, na semifinal da Copa.
À luz cruel do dia, ainda é estranho escrever “Alemanha 7, Brasil 1.” Esse tipo de resultado não acontece neste nível de futebol. O último jogo oficial que o Brasil perdeu em casa foi em 1975. Se eu fosse um nativo, estaria abalado, tentando descrever a debacle que aconteceu em Belo Horizonte.
Eu vou apostar que o Brasil como um todo vai se sair muito bem depois disso. Chateado um pouco, claro, mas em última análise, tudo vai dar certo. De muitas maneiras, já deu.
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Fonte: The Wall Street Journal