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Da defesa da Democracia à defesa dos Direitos

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Anuncia maior evento digital pró-democracia no Brasil.

Quase 20 meses. Este é o tempo que separa a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, em 28 de outubro de 2018, e a realização do 3º Ato em Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social, que será promovido pelo movimento “Direitos Já! Fórum pela Democracia”, na noite da próxima sexta-feira (26/6).

O inédito êxito eleitoral da extrema-direita, lá atrás, parecia sinalizar tempos de dispersão e desmobilização das forças progressistas. Mas o “maior evento digital em favor dos valores democráticos na história do Brasil” indica o contrário: o crescente repúdio ao bolsonarismo e às ameaças fascistas acelerou a formação de uma ampla frente democrática.

A princípio, o governador maranhense, Flávio Dino, do PCdoB, seria o anfitrião do 3º Ato, que estava previsto para 30 de março, em São Luís (MA).  Com a pandemia do coronavírus e o necessário distanciamento social, os organizadores adiaram o encontro e adaptaram seu formato – de presencial para virtual.

Em contrapartida, das ruas para as redes, a representatividade do movimento deu um salto. O ato de sexta-feira – que será transmissão ao vivo pelo Vermelho e por centenas de páginas – reunirá cem lideranças e personalidades brasileiras, sem disputa de protagonismo. “Como nas Diretas-Já, estamos trazendo (para o ambiente virtual) a estética de um palanque com todos esses grandes nomes”, afirma o articulador do evento.

Não há exagero na comparação com a frente que se formou em 1984, no Brasil, para exigir o fim da ditadura militar e o restabelecimento de eleições diretas à Presidência. O coordenador do “Direitos Já!” enfatiza o caráter suprapartidário dos dois movimentos. Ao atual, 16 partidos – da esquerda, do centro e da direita – já aderiram formalmente. Lideranças nacionais de outras legendas, como o PT, também participam.

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O Brasil está matando o Brasil

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Governado por um maníaco e com as mortes se multiplicando, o país se torna uma ameaça para os vizinhos.

O Brasil abriu a semana com a morte de Aldir Blanc, o poeta que, em uma das canções mais pungentes contra a ditadura militar, escreveu: “a esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar”. Morto aos 73 anos por covid-19, o show de Aldir Blanc não pôde continuar. A esperança já não consegue se equilibrar no Brasil e deslizou para o abismo. O país de Aldir Blanc e todo o seu imaginário foram mortos pelo perverso que se embriaga com a própria boçalidade, espirra e aperta com dedos lambuzados as mãos de seus seguidores. E então diz, diante das milhares de vítimas da pandemia e de sua irresponsabilidade: “E daí?”. A morte do poeta oficializa que o Brasil continental perdeu seu continente ―sua carne, sua alma e seus contornos― e a poesia já não nasce.

Desgovernado por Jair Bolsonaro, o Brasil vai se tornando uma ameaça na América Latina. Já é o terceiro no mundo em número de mortes em 24 horas, mesmo com evidências de enorme subnotificação, e tem apavorados os vizinhos. “Se o Brasil espirra, o Paraguai tem uma pneumonia”, escreveu no Twitter Guillermo Sequera, diretor de vigilância de saúde do Paraguai em 1 de Maio. Naquele dia, 63 dos 67 casos confirmados no país eram de pessoas que tinham vindo do Brasil. Outros países que fazem fronteira com o país já expressaram sua preocupação com a expansão da covid-19 em meio ao aumento exponencial da turbulência política.

O Brasil não só é um gigante com 210 milhões de habitantes, tanto vítimas quanto transmissores potenciais do novo coronavírus, como um gigante liderado pelo vilão número um do mundo em pandemia. No domingo, mais uma vez, Jair Bolsonaro estimulou e compareceu a uma manifestação que clamava pelo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Os golpistas são minoria no país, mas estimulados pela família presidencial que tenta impedir o avanço das investigações sobre seu envolvimento com as milícias.

Enquanto as imagens de corpos empilhados e covas abertas se sucedem, Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ensaiam um duelo sem honra: Moro, o herói decaído, tentando desinfetar sua biografia carregada de possíveis ilegalidades; Bolsonaro tentando sobreviver às revelações de seu ex-superministro, subitamente acometido por um surto de moralidade. Conta com o apoio dos generais encantados em voltar ao poder, algo até há pouco impensável num país em que milhares ainda não encontraram os corpos de seus familiares executados pela ditadura militar de 21 anos.

Ao mesmo tempo, a covid-19 vai devastando a Amazônia e converte cidades como Manaus em necrotério. Enquanto o vírus atinge o corpo dos indígenas, o corpo da floresta é destruído pelas motosserras. Os alertas mostram que o desmatamento da Amazônia explode, os caminhões enfileiram-se nas estradas carregados de cadáveres de gigantes.

Só algumas horas depois de Aldir Blanc, o Brasil perdia também Flávio Migliaccio, um dos atores mais queridos de gerações de brasileiros. Associado à alegria por milhões de fãs, ele se suicidou. 

Como Aldir Blanc escreveu: “O Brazil não merece o Brasil. O Brazil tá matando o Brasil”.

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Eliane Brum, no El País, Hoje.

Com um cheirinho de Alecrim e apesar dele, tudo Vai Passar!

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Chico, Marieta Severo e Vinícius de Moraes
A canção Apesar de Você’, presente nos ‘panelaços’ contra Bolsonaro, completa 50 anos.

Panelaços e “barulhaços” contra Jair Bolsonaro tornaram-se frequentes nas últimas semanas, mas em algumas janelas o som que se ouviu foi de uma antiga canção, que vai completar 50 anos. Apesar de Você é a única composição que Chico Buarque assume como sendo verdadeiramente “de protesto”. Foi feita após o retorno dele ao Brasil, em 1970, depois de 14 meses morando na Itália.

A volta ocorreu na manhã de 20 de março, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando Chico e a atriz Marieta Severo desembarcaram com a primeira filha, Silvia, de 11 meses, nos braços. “Volte fazendo barulho”, recomendou Vinícius de Moraes a um ainda receoso Chico, que havia deixado o Brasil pouco depois da edição do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.

Barulho não faltou no Galeão. Estava lá a turma do MPB4, entre outros. A atriz Betty Faria levou uma bandeira do Fluminense – time de Chico – e o flautista Altamiro Carrilho e seu grupo tocaram A Banda, primeiro sucesso do compositor, de 1966.

Com o AI-5, a vigilância sobre os artistas ficaria ainda maior. Caetano Veloso e Gilberto Gil chegaram a ser presos, e se exilaram na Inglaterra. Geraldo Vandré fugiu e passou mais de quatro anos entre o Chile e a França. Chico não foi preso, “apenas” interrogado. E depois aconselhado a permanecer algum tempo fora do Brasil.

Para surpresa geral, Apesar de Você foi liberada pela censura. Com o sucesso da música, a ditadura vetou e recolheu os discos.

Mesmo voltando, Chico percebe que a situação do país não melhorou em nada. Pelo contrário: o governo Médici representa o auge da repressão. Ao mesmo tempo, há certa “euforia” com o chamado milagre econômico, porque a economia crescia – para a minoria.

A cabeça do compositor foi montando os versos de sua única canção assumidamente “de protesto”, embora sempre alguém identifique mensagens veladas em outras canções. Já no final do ano, Apesar de Você foi enviada para apreciação da censura, como era obrigatório, e aí veio a surpresa: liberada. A gravadora soltou um compacto que tinha Desalento do outro lado.

Foi um sucesso. Em pouco tempo, 100 mil cópias foram vendidas. Até que alguém se deu conta: Apesar de Você foi proibida e os discos, recolhidos. Só voltaria a ser gravada, e tocada, em 1978, na onda dos movimentos por anistia e pela volta da democracia.

Segundo Chico, o “você” não se refere especificamente ao ditador de plantão, no caso Médici, mas ao poder, ao chamado “sistema”. Tocada nas janelas, agora com o país sob o governo Bolsonaro, a música parece ter sido feita outro dia.

Cravos na janela

O dia 25 remete a uma data histórica importante, da Revolução dos Cravos, em Portugal. Chico deveria estar em Lisboa para receber o Prêmio Camões de literatura, mas a pandemia do novo coronavírus cancelou evento e viagem. Por isso, ele gravou uma mensagem de saudação aos amigos portugueses e pediu também pelos brasileiros.

“Este ano eu pretendia estar na festa, porque os organizadores da entrega do Prêmio Camões me deram a honra de marcar a cerimônia para esta data. (…) Mas esta tarde, deixarei na janela cravos vermelhos e cantarei, alto e bom som, Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso”, disse Chico em vídeo nas redes sociais, citando a música símbolo do movimento de 1974.

“Se possível, peço ainda a vocês que guardem o pensamento para seus irmãos brasileiros, que estão mais do que nunca necessitados de um cheirinho de alecrim”, acrescentou o compositor, fazendo referência à canção Tanto Mar, que ele compôs nos anos 1970.
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A solidariedade INTERNACIONAL dos médicos de Cuba

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Como um país tão POBRE economicamente pode ser tão RICO em SOLIDARIEDADE?

Está presente desde que Cuba enviou uma brigada médica para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Chile em 1960.

FOTO: Médicos cubanos desembarcam na Itália para ajudar no combate à Covid-19.

Desde que Cuba enviou uma brigada médica para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Chile em 1960, até o passado ano 2019, o país colaborou com mais de 600 mil especialistas em 160 nações como ajuda na área da saúde, principalmente de forma gratuita. Desse número, em 2020, continuaram trabalhando em 67 países 37.472 especialistas.

Durante os primeiros anos a assistência foi dada prioritariamente aos países que lutavam pela sua libertação e que, por sua vez, apresentavam situações sanitárias críticas. Assim, duas das brigadas médicas mais importantes dirigiram-se à Guiné e à Tanzânia. Entre os anos 1970 e 1980, o maior impacto se concentraria em Angola e Etiópia.

Nos anos 90 foi estabelecido o Programa Integral de Saúde que deu um enfoque mais efetivo à assistência proporcionada por Cuba incluindo no mesmo os medicamentos, equipamentos médicos e preparação de pessoal.

O enfrentamento de desastres naturais a partir dos furacões que atingiram a América Central e o Haiti em 1998-99, contou com o envio de brigadas médicas integradas por centenas de especialistas que possibilitaram uma maior eficiência no trabalho assistencial.

A estrutura mais especializada foi criada com a Brigada Henry Reeve em 2005, que ofereceu seus serviços ao governo dos EUA para enfrentar os efeitos do furacão Katrina em Nova Orleans, oferta que não foi aceita. Mas a brigada cumpriu até 2019 missões em 22 países diferentes e em 2014-2015 desempenhou um papel importante no controle do Ebola na África.

Por outro lado, para a preparação do pessoal médico por parte de especialistas cubanos, entre 1976 e 2005 Cuba instituiu dez escolas de medicina, especialmente na África. A isso se somaria a criação da Escola Latino-Americana de Medicina em 1999, que formou -junto a outras universidades- 36.962 médicos de 149 países, ao que se somou o Programa de Formação de Médicos venezuelanos em 2012, entre os projetos de maior envergadura.



Os resultados de toda esta colaboração expressam-se na realização de mais de 1.940 milhões de consultas médicas e mais de 14.119 operações cirúrgicas, que salvaram a vida de milhões de pessoas.

Este esforço foi possível pela política desenvolvida em Cuba, que conta hoje com 95 mil médicos e 84 mil enfermeiras, unido a uma indústria biotecnológica de nível internacional. Os resultados do esforço permitem que o país disponha de um médico por cada 9 habitantes, uma taxa de mortalidade infantil de 4,9 por mil nascidos vivos e uma expectativa de vida de 78,45 anos, índices todos de um país desenvolvido, superiores inclusive aos próprios Estados Unidos, apesar do bloqueio que nos impôs durante quase seis décadas.

Toda essa bela história resume o que nosso povo sustentou nos últimos 60 anos: o princípio de compartilhar o que temos e não o que nos resta. Isso foi conseguido educando nossos compatriotas sob o princípio – esgrimido por nosso comandante em chefe – de que a solidariedade nada mais é do que o pagamento de nossa dívida com a humanidade, algo que, hoje, é ratificado dia a dia para a vergonha daqueles que nos atacam.

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No Brasil, após cassação do governo Dilma pelo que se alinharam ao Coiso (inclusive o Mandetta), Bancada BBB, os médicos cubanos foram obrigados a deixar o país. Resultado: deixaram de atender as regiões mais longínquas e carentes, como o Estado do Amazonas onde o caos se agrava a cada dia que passa.

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Em parceria com Rolando Antonio Gómez Gonzáles, do Portal Vermelho.

TUDO REVELADO. SÓ PRECISAMOS ENXERGAR!

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O inimigo invisível está tendo a capacidade de mostrar todo o lixo político-econômico-social que por mais de quinhentos anos foi empurrado para debaixo do tapete de cada um. Dos governantes dissimulados e da população incluída historicamente, de acordo com as suas conveniências. E quando alguém tentou recolher, foi recolhido ao xadrez ou ao afastamento político. Casos Lula e Dilma, com investimentos no SUS, no bolsa Família e no Mais Médicos. 

Como diz Eliane Brum, em seus Desacontecimentos, “O pior que pode nos acontecer depois da pandemia será justamente voltar à 'normalidade”.

Agora, por força da realidade mortal, estão abrindo os cofres. Estão sendo obrigados a distribuir aquilo que pertence ao Povo, que de alguma forma constroem as riquezas deste país, Pátria Armada Brasil. Em breve, pode apostar, os governos vão pedir o sacrifício de todos, que nunca é o de todos, mas o dos de sempre. Prestem atenção ao significado que será dado à palavra “retomada” – e pensem no que será retomado. A pandemia é nova. Os métodos dos que a trouxeram o planeta até este estado de coisas, não (mais Eliane Brum). 

- E como a "grande" mídia neoliberal não pode mais esconder a perturbadora realidade, está direcionando suas câmeras para as Favelas/Comunidades, como se elas num passe de mágica, tivessem surgido apenas agora. Assim, os turistas tupiniquins que visitavam o Rio de Janeiro, estão tendo que enxergar além de Copacabana, Corcovado e o Pão de Açúcar.

Não faz dois meses, um colega de trabalho me encontrou pelos corredores do ministério, e feliz da vida soltou essa: Oi Beth, estive na sua terra. Nossa como é bonita! Passeei pelo Calçadão de Copacabana, caminhei até Ipanema, fui ao Pão de Açúcar e ao Corcovado. Nossa, como o Rio é lindo! O grande problema – fez questão de dar ênfase -, são aqueles morros....Como é mesmo que chama?! Bate uma insegurança...

- Esbocei um sorriso acanhado e nada falei, a não ser um “Que bom... Falar mais o que?!. Por dentro, morri de raiva. Porque? Porque a minha realidade não é a da Zona Sul romantizada. Sou da realidade nua e crua da Baixada Fluminense e das Comunidades desprezadas, abandonadas e aviltadas, que só viram manchete pela ótica mais triste: o resultado da violência praticada pela omissão dos poderes públicos, cujo resultado é o extermínio moral, econômico, social e físico dos seus habitantes.

Como se não bastasse tudo isso, agora surge um novo herói nacional, em aparente oposição ao que não governa: Mandetta, mesmo com todos os erros que vem cometendo. Como por exemplo, demorar para adotar as providencias para adquirir os testes, as máscaras e equipamentos de proteção (EPIs), são perdoados. Mandetta é o herói da hora, na hora certa. 

Mas, quem é mesmo Mandetta neste cenário de Pandemia? E o que ele fez antes pela saúde pública e pelo SUS? 

O novo herói nacional, hoje adulado e apoiado por todos os campos ideológicos, é conhecido defensor dos ruralistas. Na área da saúde se manifestou frontalmente contra o programa Mais Médicos. Agora finge defender o SUS e os mais carentes, com uma vozinha mansa... em pele de Cordeiro... Também já lamentou a fragmentação das famílias causadas pela Lei do Divórcio. 

Quando era deputado, foi com tudo para cima de Dilma Rousseff, que demarcou muito menos terras indígenas que seus antecessores, e recebeu críticas de setores de indígenas e ativistas do meio ambiente, que hoje se calam. Mandetta achou que a presidenta exagerava. “A presidente está dirigindo a sua raiva contra os produtores rurais, colocando todo o seu querer mal ao Brasil no agronegócio", discursou no plenário, em 2016. No ano seguinte, foi um crítico feroz da Carne Fraca, operação da Polícia Federal que investigou as irregularidades nos frigoríficos.

Portanto, diante de um futuro incerto, como sempre, é preciso fazer algo ainda mais difícil: colocar a boca no trombone e lutar pelo futuro pós-vírus. Com consciência e organização social dos setores mais populares e populosos. Se não, a retomada da “normalidade” será a volta da brutalidade cotidiana que só é “normal” para poucos, uma normalidade arrancada da vida dos muitos que diariamente têm suas vidas e seus corpos dilapidados.

Beth Muniz
Abril, 2020.

“One World: Together At Home”

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Lady Gaga é a curadora de evento especial em apoio a trabalhadores da saúde contra o coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no dia 18 de abril no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial terá a participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia.

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Joe Armstrong (Green Day), Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Paul McCartney e Stevie Wonder, entre outros.

A OMS também anunciou que está lançando um guia para ajudar os países a decidir se recomendam o uso de máscaras médicas e não médicas para prevenir o avanço da COVID-19, já que há poucas pesquisas sobre o uso comunitário das máscaras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram nesta segunda-feira (6) o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial, com participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia, será transmitido no dia 18 de abril de 2020 (sábado), às 21h (horário de Brasília), nas redes e plataformas ABC, NBC, ViacomCBS Networks, iHeartMedia e Bell Media (Canadá).

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Eilish, Billie Joe Armstrong do Green Day, Burna Boy, Chris Martin, David Beckham, Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Idris e Sabrina Elba, J Balvin John Legend, Kacey Musgraves, Keith Urban, Kerry Washington, Lang Lang, Lizzo, Maluma, Paul McCartney, Priyanka Chopra Jonas, Shah Rukh Khan e Stevie Wonder.

A transmissão histórica será apresentada por Jimmy Fallon (‘The Tonight Show’), Jimmy Kimmel (Jimmy Kimmel Live’) e Stephen Colbert (‘The Late Show with Stephen Colbert’) e Amigos da Vila Sésamo, para inspirar pessoas ao redor o mundo a tomar ações significativas que aumentem o apoio à resposta global à COVID-19.

Cadê o telefone? Ligue 180!

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No dia Internacional da Mulher comemorado em 08 de março - deveria ser em todos os dias,

Ligue 180.

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A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, criado no primeiro governo do Presidente Lula, é um serviço que caracteriza uma correta política pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional.

Por meio de ligação gratuita e confidencial, esse canal de denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, no Brasil e em outros 16 (dezesseis) países: Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco e Boston), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.

Além de registrar denúncias de violações contra mulheres, encaminhá-las aos órgãos competentes e realizar seu monitoramento, o Ligue 180 também dissemina informações sobre direitos da mulher, amparo legal e a rede de atendimento e acolhimento.

Para comemorar, dedico a todas as mulheres e homens comprometidos com esta causa, uma cansão gravada pela Diva Elza Soares, considerada a Voz do Milênio pela BBC.



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Mais sobre o tema,

Aqui, 
Aqui,
e Aqui.

Últimas notícias sobre o clitóris

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Grande desconhecido. Ignorado. Inclusive mutilado. O único órgão humano destinado exclusivamente ao prazer simboliza a sexualidade das mulheres. Uma viagem de exploração ao centro do gozo erótico.
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Escudada em sua boina e seu celular, Lorena, de 38 anos, atravessa um parque de Madri, na Espanha, entre as árvores que, salpicadas de branco e rosa, ensaiam a explosão da primavera. Ao lhe mostrar uma imagem —uma cabecinha rosada com quatro extremidades -, o que ela arrisca como resposta faz total sentido.

– Isso é uma flor, né? De amendoeira?

Duas atendentes telefônicas passam ao seu lado, a caminho do metrô. Uma delas também acredita ver uma flor. Carregam marmitas, cansaço, pressa e mais de 40 anos. “Somos mães. Agora começamos a outra jornada”, despedem-se ao descer as escadas. A suas costas, um rapaz loiro, câmera no pescoço, sentencia: “Sei lá, é tipo um cara esparramado, com tudo balançando!”. Seus três colegas de classe  - estudam Comunicação Audiovisual - riem. Só Candela, de cabelo crespo e piercing no nariz, não hesita:

– É o clitóris.

A universitária de 19 anos o reconhece apesar de nunca ter visto essa espécie de forquilha dupla em nenhuma aula do colégio. “Pesquisei por aí”, diz, olhando para frente, talvez com pudor na frente da outra garota, que não tem nem ideia. Onde quer que você pergunte, os jovens na faixa dos 20 anos sempre respondem que no máximo lhes contaram como se faz um bebê (e como não fazê-lo). Sua escola sexual foi o pornô, os amigos e as redes sociais. Ponto.

Meu primeiro encontro com o clitóris ocorreu aos quatro anos. Com minha irmã, brincava de cavalinho sobre as portas dos armários da cozinha. Abrir, fechar. Cento e oitenta graus de movimento e de repente… uma sensação sublime. Talvez eu não devesse estar contando isto. De tanto cavalgar, o imenso móvel, repleto de vasilhas, louças e cristais, caiu em cima da gente. Quebrou tudo, menos nós. Minha mãe ameaçou nos levar para o hospício. E isso que não sabia do meu eureca lúbrico. Naturalmente, na minha casa - a casa de um urologista - esse órgão nunca foi mencionado.

Fala com certo acanhamento uma mulher magra. Óculos dourados sobre olhos grandes, que arregala muito ao falar. Miúda e com o cabelo ondulado, veste jeans largo e casaco escuro. Poderia ser professora? Parece beirar os 50 e tem ar jovial:

– Quando me masturbo chego ao orgasmo sempre. Mas com meu parceiro me custa. Não desconecto.


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I've got the life

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Ain't Got No

Ain't got no home, ain't got no shoes
Ain't got no money, ain't got no class
Ain't got no skirts, ain't got no sweater
Ain't got no perfume, ain't got no beer
Ain't got no man

Ain't got no mother, ain't got no culture
Ain't got no friends, ain't got no schooling
Ain't got no love, ain't got no name
Ain't got no ticket, ain't got no token
Ain't got no God 

What about God? Should be: What have I got?
Why am I alive anyway?
Yeah, what about God? Should be: Yeah, what have I got?
Nobody can take away 


MANIFESTAÇÃO: "que não se exclua ninguém, senão a exclusão''

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MANIFESTAÇÃO
"que não se exclua ninguém, senão a exclusão''.

''Clipe desenvolvido pela Anistia Internacional Brasil  para marcar os 57 anos de fundação do movimento e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.''



Quem Apoia 

​Mais de 30 artistas das mais diversas vertentes se juntaram à Anistia Internacional em uma só voz, em alto e bom som, para reverberar a mensagem dos direitos humanos.

#Eu me manifesto
‘’Direitos Humanos são para todos e todas."

“Manifestação” vem para lembrar que quando os direitos humanos de uma pessoa é violado, os direitos de todas e todos nós estão em risco. A canção se apropria da linguagem universal da música para fazer vibrar nas mentes e corações mais diversos aquilo que nos torna humanidade: a solidariedade e empatia.

Em 1948, nós nos reinventamos enquanto sociedade global. Saímos das obscuras câmaras de gás para a luz do respeito às nossas diferenças. Chegamos à conclusão de que a barbárie não poderia fazer parte do nosso modus operandi e escrevemos um novo acordo de convivência que valoriza e protege a nossa diversidade - cultural, política, confessional, regional e de pensamento. Escrevemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mesmo passados  70 anos, ainda precisamos reafirmar esse compromisso com nós mesm@s.

“Manifestação” fala de resistência, corteja as ruas, traz à tona os nossos desejos de justiça e nos convoca a cantar junto que a violência, o racismo e a indiferença jamais serão tolerados.

Você sente indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no Brasil? Levanta sua voz diante do racismo perverso que insiste em subsistir em pleno século 21? É intolerante ao machismo e a LGBTfobia que agride, humilha e mata centenas por ano, apenas por serem quem são? Seu estômago dói pela falta de moradia e alimentos em um país farto e rico em recursos como o Brasil? 

Brasil? Essa canção fala com você.
Se você é humano ou humana, esses direitos são seus e para os seus.


41 ANOS INICIAM MEMÓRIA E FUTURO

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As Mães da Praça de Maio celebram um novo aniversário de luta ininterrupta com uma série de atividades sob o lema "41 anos de emparelhar a memória e o futuro".

No domingo 29/4, a partir do meio-dia, foi inaugurada, na Plaza de Mayo, uma amostra e exposição de documentos históricos do Arquivo da Associação. Desta forma, as Mães farão parte do arquivo para a rua. O público atual poderá avaliar um material único que foi cuidado, conservado e valorizado durante décadas.

Durante toda a tarde, além disso, a murga "La que se viene" e a banda de rock "La Bella Época" serão apresentadas. Mais tarde, no espaço dos discursos, o jornalista Carlos Polimeni falará; o dirigente sindical Daniel "Tano" Catalano, Secretário Geral da ATE-Capital; e o presidente da Associação, Hebe de Bonafini.

Enquanto isso, na segunda-feira 30 (feriado da ponte), as atividades serão transferidas para a sede das Mães, Hipólito Yrigoyen 1584, onde a partir de 13:30, a própria Hebe vai cozinhar lentilhas com chocolate para comemorar o aniversário. Enquanto isso, aos 16 anos, a Casa das Mães se abrirá ao público, que poderá visitar e avaliar os diferentes espaços onde as Mães compartilham dia a dia seus dias de luta: a cozinha onde almoçam e lancham, os escritórios, os sala de reunião, etc. Você também será capaz de apreciar as paredes e armários da Associação, em que distinções, presentes, reconhecimentos, prêmios e fotografias históricas são preservadas que fazem parte do Centro de Memória, Amor e Resistência, que opera na sede da mãe.

Em 30 de abril de 1977, as mães assistiram pela primeira vez à Plaza de Mayo, numa tentativa de tornar visível sua reivindicação pelo desaparecimento de seus filhos. Naquela tarde, antes do estado de sítio imposto, a Polícia Federal pediu que eles "circulassem", pegaram os braços um do outro e começaram a andar. Assim, nasceu a marcha toda quinta-feira às 15h30, que as Mães vêm realizando desde então, realizando 2090 marchas de maneira ininterrupta.






Galeano: Como os EUA apagaram a memória do 1º de Maio

Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.

Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio.

– Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.

O primeiro de maio é o único dia verdadeiramente universal da humanidade inteira, o único dia no qual coincidem todas as histórias e todas as geografias, todas as línguas e as religiões e as culturas do mundo; mas nos Estados Unidos o primeiro de maio é um dia como qualquer outro. Nesse dia, as pessoas trabalham normalmente, e ninguém, ou quase ninguém, recorda que os direitos da classe operária não brotaram do vento, ou da mão de Deus ou do amo.

Após a inútil exploração de Heymarket, meus amigos me levam para conhecer a melhor livraria da cidade. E lá, por pura curiosidade, por pura casualidade, descubro um velho cartaz que está como que esperando por mim, metido entre muitos outros cartazes de música, rock e cinema.

O cartaz reproduz um provérbio da África: Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador.

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Por Eduardo Galeano, em O Livro dos Abraços.
Imagem: Os oito mártires de Chicago.

Fórum da ONU: A defesa dos direitos dos povos indíginas do mundo

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Nova Iorque: Proteger a terra e os direitos dos povos indígenas não só garantiria segurança para grupos historicamente explorados como ajudaria na luta global contra a mudança climática e a perda da biodiversidade, disseram na segunda-feira (16) palestrantes do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, que ocorre na sede da ONU em Nova Iorque.

Fórum reúne participantes de mais de 500 povos indígenas do muno todo em busca de proteção à Terra e os direitos dos povos indígenas, na luta global contra a mudança climática e a perda da biodiversidade. Foi o que disseram na segunda-feira (16) os palestrantes do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, que ocorre na sede da ONU em Nova Iorque.

Em discurso de abertura, a presidente do Fórum, Mariam Wallet Aboubakrine, uma médica de Tombuctu, no Mali, disse que a terra dos povos aborígenes é “parte da nossa história e herança”. “Mas poucos países tem agido para defender os direitos desses povos”, acrescentou.

ONU para todos os povos

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Miroslav Lajcák, declarou que é papel das Nações Unidas defender os direitos dos povos indígenas. “Mas ainda não podemos dizer que esta Organização abriu suas portas o suficiente”, afirmou. “Precisamos ser mais ambiciosos”, completou.

Presente no evento, o presidente boliviano, Evo Morales Ayma, lembrou que há 500 anos os povos indígenas da América têm travado uma campanha de resistência para defender sua dignidade e identidade. “Somos todos descendentes da Mãe Terra, então, somos todos irmãos e irmãs”, declarou.

Estabelecido em 2000, o fórum oferece consultoria especializada e recomendações sobre questões indígenas ao Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), bem como a agências especializadas que trabalham com questões como desenvolvimento, agricultura, proteção ambiental e direitos humanos.

Foto: ONU


Matéria original, site da ONU

Amanhecer por Marielle e Anderson: um mês e nenhuma resposta

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Intervenções culturais e artísticas pretendem colorir com flores 80 cidades em pelo menos oito países desde as primeiras horas da manhã.


"Nenhuma resposta sobre quem mandou matar Marielle".

São Paulo – Para lembrar um mês da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, executados no Rio de Janeiro na noite de 14 de março, ativistas, militantes e apoiadores organizarão homenagens neste sábado (14). A partir das 6h, eles pretendem colorir praças e ruas de 80 cidades em oito países. 

"Precisamos mostrar que estamos transformando nossa dor em força, que não daremos nenhum passo atrás e que nem o tempo, nem o medo vão nos calar", diz o manifesto do ato Amanhecer por Marielle e Anderson, que também lembra que, desde o trágico ocorrido, "não temos nenhuma resposta sobre quem mandou matar Marielle".

No Rio, o Amanhecer ocorrerá em toda a cidade em locais como a Biblioteca Parque Marielle Franco, em Manguinhos, na zona norte, em Copacabana e na Favela da Rocinha, na zona sul (todos estão listados no site). À tarde, uma intervenção artística pretende colorir os Arcos da Lapa, no centro. De lá, eles saem em marcha, ao som de tambores, até o bairro do Estácio, para "ressignificar" o percurso feito por Marielle naquela noite.

Em São Paulo, o Amanhecer será realizado no Masp e na Praça Roosevelt. O manifesto pede ainda para que as pessoas organizem autonomamente os atos em suas cidades e regiões, adotem as cores roxa e laranja. "Mari coloria aquela Câmara de Vereadores cheia de homens brancos de ternos cinzas. Vamos colorir o mundo por ela!".

Além das intervenções culturais e artísticas, com tinta, tecido, faixas e cartazes, o movimento também orienta a realização de rodas de conversas para que mais pessoas conheçam as bandeiras de luta da vereadora, e para que eventuais boatos e mentiras também possam ser esclarecidos. E flores, uma das muitas paixões de Marielle.

"Leve flores para decorar a praça. Distribua para as pessoas como forma de puxar assunto para uma conversa. Aprendemos com a Mari que não se faz uma política verdadeiramente transformadora sem afeto." 
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por Redação RBA 

Acabe com este relacionamento Tóxico!

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Vários países celebraram em fevereiro o Dia dos Namorados – Valentine’s Day.

A ONU Meio Ambiente aproveitou a data para lançar uma campanha global pedindo pelo fim deste “relacionamento tóxico”. 

O vídeo “Não sou eu, é você”, parte da campanha #MaresLimpos, explora a dependência do plástico descartável por meio da história de um difícil término de relacionamento. Mas o vídeo tem final feliz: um novo amor por alternativas sustentáveis. 

“Nosso amor pelos plásticos descartáveis ​​tem um efeito colateral tóxico”, afirmou o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim. “Neste Dia dos Namorados, estimulamos as pessoas a romperem com garrafas descartáveis, canudos, utensílios e sacos plásticos e ajudar a conter a maré de plásticos que invade os oceanos”.

Fale Sem Medo

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“A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”.

Que diálogos são possíveis nas plataformas digitais? De que forma a rede e suas plataformas têm dado voz às mulheres vítimas de violência? Essa nova arena de debate têm criado oportunidades de escuta e acolhimento para essas mulheres? Qual é o lugar do ativismo online diante da complexidade estrutural das sociedades contemporâneas? São estas e outras respostas que o Fórum pretende obter.


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O Fórum Fale Sem Medo tem se consolidado, ao longo dos anos, como um dos principais eventos brasileiros para discutir as violências contra as mulheres. Desde a primeira edição, em 2013, se estabeleceu como um espaço importante de diálogo, articulação de atores e apresentação de experiências inovadoras no enfrentamento das violências contra as mulheres.

Como acontece todos os anos, o Fórum contará com a presença de especialistas, pesquisadores, ativistas, representantes da sociedade civil e do poder público (em especial agentes do sistema de justiça e saúde), além de formadores de opinião e personalidades brasileiras e internacionais ligadas aos direitos humanos.

Em sua 5ª edição, o evento abordará os diálogos na internet por meio do tema “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”. Os debatedores trarão à luz como o ambiente digital têm ajudado a enfrentar as violências contra a mulher e possibilitado a criação de ambientes seguros de acolhimento e cuidado, mas, também, como esse mesmo ambiente tem sido responsável por perpetuar muitas das violências sofridas por elas.

A exemplo do que acontece em todas as edições do Fórum, também em 2018, o debate partirá dos dados de uma pesquisa exclusiva do Instituto Avon sobre o tema. Com o título “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher”, a pesquisa do Instituto Avon, em parceria com a Folks Netnográfica, busca identificar os desafios e possibilidades das discussões em ambiente digital, bem como apontar caminhos para aumentar o engajamento das pessoas na causa.

O evento tem confirmada a participação do canadense Adam Kahane, referência internacional na construção e implementação de soluções para desafios complexos. Também estarão presentes a modelo e embaixadora do Instituto Avon, Luiza Brunet, a curadora do blog #AgoraÉQueSãoElas e ativista, Alessandra Orofino, a youtuber Nátaly Neri e diversos outros convidados.

Realizado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, no Centro Cultural São Paulo, o Fórum Fale sem Medo terá entrada livre e gratuita.

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Mais informações no site do Instituto Avon

Quantas vezes você nasceu?

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- ‘Nasci várias vezes’. 

Eu nasci duas vezes, três vezes. Eu nasci várias vezes. Quem sobreviveu a um campo de concentração, como eu, só com muita sorte. Conta Freddy Sobotka que nasceu em 1928, na Tchecoslováquia, atual República Tcheca.

Ele foi um dos entrevistados da reportagem especial em vídeo do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) que marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado em 27 de janeiro — data em que as tropas soviéticas libertaram o maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau.

O vídeo foi exibido na segunda-feira (29/1) na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, durante a inauguração de uma exposição com pôsteres em memória das vítimas do Holocausto, fruto de um concurso internacional vencido pela designer brasileira Júlia Cristofi.

A mostra “Mantenha a Memória Viva — Nossa Responsabilidade Compartilhada” é resultado de um concurso internacional promovido pelo Programa das Nações Unidas para Divulgação do Holocausto e a Escola Internacional para Estudos do Holocausto do Yad Vashem, com patrocínio da Fundação Asper e endossada pela Aliança Internacional pela Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês).

A mostra ficará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada franca, até o dia 28 de fevereiro.

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Alemanha: Filme expõe bastidores do impeachment de Dilma em Festival de Berlim

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O que a mídia tupiniquim esconde por aqui, o Mundo mostra.

Dilma Rousseff perdeu a Faixa Presidencial, mas poderá levar pra casa o cobiçado Urso de Ouro (prêmio de melhor filme do Festival de Berlim). Retratando os bastidores de seu impeachment, o filme O Processo, de Maria Augusta Ramos, foi selecionado para a mostra Panorama, do Festival de Berlim, um dos principais do mundo, de 15 a 25 de fevereiro, na Alemanha.



A diretora já confirmou a presença na exibição do longa, marcada para 21 de fevereiro, na Alemanha. Dilma Rousseff, ainda não se sabe se irá.

As possibilidades de premiação não são pequenas, Maria Augusta costuma levar todas as glórias, nas competições que disputa.

Com seu filme Desi, emplacou o mais importante prêmio do cinema holandês, o Bezerro de Ouro, e o Prêmio de Público no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, considerado o Cannes do cinema não-ficcional.

Quatro anos depois, em 2004, Justiça recebeu nove prêmios, entre eles o Grand Prix de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema Visions du Réel, na Suíça; o Grand Prize no Festival Int. de Documentários de Taiwan; o La Vague d’Or de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema de Bordeaux, França; o Prêmio da Anistia Internacional no CPH Dok – Festival Int. de Documentários de Copenhagen, e o Prêmio de Melhor Filme no Play-Doc – Festival Internacional de Documentários de Tui, Espanha.

Seu filme Juízo, de 2013, recebeu da crítica o Prêmio Melhor Filme, no DOK Leipzig – Festival Internacional de Documentário na Alemanha e os Prêmios de Melhor Filme no One World Internationbal Documentary Festival, em Praga, e no Watch Docs Internarional Film Festival, em Varsóvia.

Morro dos Prazeres abiscoitou os prêmios de melhor direção, melhor fotografia e melhor som no 46º Festival de Cinema de Brasília, em 2013.

No VIII Janela Internacional de Cinema de Recife, Futuro Junho mereceu o Prêmio de Melhor Filme, e no Festival de Cinema do Rio, o de Melhor Direção, em 2015.

Mesmo ano em que Seca, o sétimo longa da diretora, foi exibido na Competição Internacional do Festival Internacional Visions du Reel, na Suíça, e recebeu o Merit Prize – Prêmio especial do Júri no Festival Internacional de Documentários de Taiwan.

Mais do que um documentário sobre os bastidores do julgamento que culminou no impeachment de Dilma, em 31 de agosto de 2016, O Processo poderá se tornar um extraordinário instrumento político para informação à opinião pública internacional da profunda crise política que o Brasil atravessa e do colapso das instituições democráticas em nosso país. 

Os filmes de Maria Augusta Ramos costumam bater recorde de participação em festivais pelo mundo. Só o documentário Justiça foi exibido em mais de 50 festivais internacionais.

O longa é produzido por NoFoco Filmes, co-produzido por Canal Brasil e tem distribuição de Bretz Filmes. 

Por Hildegard Angel

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Os Algozes da Casa Grande
Foto: Agência Senado
Fonte: Rede Brasil Atual - RBA)))

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