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Violeta Parra e suas cinco canções mais revolucionárias

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 Os 105 anos da autora de Gracias a la Vida

Violeta Parra e suas cinco canções mais revolucionárias

Embora sua obra mais popular tenha sido "Gracias a la vida", Violeta fez outras grandes composições que se tornaram verdadeiros manifestos populares.

Violeta Parra, cantora e compositora chilena, nasceu em um dia como hoje, 4 de outubro, mas em 1917 e decidiu deixar este mundo em 5 de fevereiro de 1967. 

A artista partiu aos 50 anos, carregando a poesia de "Gracias a la vida "e outros manifestos poderosos musicados em grandes obras políticas.


Em entrevista a Violeta Parra em 1964 em Paris, França, o seguinte diálogo ocorreu entre uma jornalista suíça e a artista chilena:

- Violeta, você é um poeta, um músico, você faz serapilheira, você pinta. Se eu lhe desse para escolher apenas um desses meios de expressão, qual você escolheria, se você tivesse apenas aquele único método de expressão?

- Eu escolheria ficar com as pessoas.

- E você desistiria de tudo isso?

- São as pessoas que me motivam a fazer todas essas coisas. 

Essa conversa espontânea e transparente, ocorrida enquanto a chilena pintava um quadro, é a demonstração mais simples e genuína da paixão de 

Violeta Parra: seu povo. 

Leia mais em TeleSur 

A explicação do mistério

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 Que à época poucos entenderam.

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No dia 12 de junho de 2010, a guerra dos Estados Unidos contra o Afeganistão confessou sua razão:

- O Pentágono revelou que aquele país há jazidas que valem mais de um milhão de dólares.

E, não são jazidas de talibãs.

São jazidas de ouro, cobalto, cobre ferro e sobretudo, lítio.

Lítio, imprescindível nos telefones celulares e nos computadores portáteis.

Muito mais que o combate ao inimigo nº 1 da América, eis a real justificativa para a invasão.

(Os Filhos dos Dias, Eduardo Galeano).

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Hoje a história se repete. Só que dessa vez a riqueza ameaçada é a Amazônia e o Cone Sul, além do Brasil, que o Bolsonaro acredita ser só dele e dos seus milicos e fundamentalistas governamentais.


VAI PASSAR...

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Witzel,


Os falsos profetas que usam e abusam da Fé alheia,

E todos e todas que esmagam os sonhos dos desassistidos e vulneráveis.

"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido". 

"Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia".
(Lucas 12)




"Não Há Mais O Que Encontrar No Que De Velho Ficamos"

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Vídeo oficial da faixa "Não Há Mais O Que Encontrar No Que De Velho Ficamos / Vou Renovar" do show "Cinema na Música" de Sérgio Ricardo.

O show "Cinema na Música Ao Vivo", gravado no Teatro da UFF (RJ) em 2018, une a obra musical e cinematográfica de Sérgio, coroando a carreira deste artista múltiplo que é Sérgio Ricardo. 

O projeto foi idealizado e dirigido por Marina Lutfi, filha de Sergio Ricardo, o show apresenta as principais criações do artista para o cinema, como a de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, e de filmes próprios, como “A Noite do Espantalho". 

Sérgio dividiu as faixas com com os filhos Marina Lutfi, Adriana Lutfi (vozes) e João Gurgel (voz e violão), acompanhados por Lui Coimbra (violoncelo), Marcelo Caldi (piano e acordeon), Alexandre Caldi (sopros), Diego Zangado (percussão) e Giordano Gasperin (baixo).

Criado em comemoração aos 85 anos do cantor, compositor, pintor e cineasta, o show-visual é conduzido por Sérgio e seus filhos, Marina Lutfi, João Gurgel e Adriana Lutfi, já apresentado em vários palcos do país.

A gravação é resultado da parceria entre Cacumbu Produções, Biscoito Fino e Canal Brasil, que o transformou em especial de TV, dirigido por Paulo Henrique Fontenelle.

Luiz Carlos dos Santos. Morro de São Carlos. A vida e a obra de Luiz Melodia

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Tá tudo solto na plataforma do ar
Tá tudo aí, tá tudo aí
Quem vai querer comprar banana?
Quem vai querer comprar a lama?
Quem vai querer comprar a grana?

Luiz Carlos dos Santos nasceu respirando samba. Morro de São Carlos, bairro do Estácio, zona central do Rio de Janeiro, que viu nascer a primeira escola, a Deixa Falar. Eram os primeiros dias de 1951, 7 de janeiro. No final dos anos 1960, o adolescente compôs algumas letras, que ficaram na gaveta do tempo. Foi na década seguinte que ele acabou descoberto pelos vanguardistas da zona sul e explodiu definitivamente após ser gravado por musas da MPB. Ficou conhecido como Luiz Melodia.

Em 4 de agosto, quando se completam três anos de sua morte, o artista ganhará biografia. Meu nome é ébano - A vida e a obra de Luiz Melodia (Tordesilhas, 336 páginas) tem a assinatura do jornalista Toninho Vaz, que já contou histórias de Torquato Neto e Paulo Leminski, entre outros catalogados de “malditos”.

Discreto, desligado, rebelde

Luiz era discreto, arredio, sensível, desligado, meio rebelde. Teve relacionamento difícil com as gravadoras, o que ajuda a explicar a fama de “difícil” que o acompanhou vida afora. Toninho conta uma história que considera reveladora, quando o cantor foi convidado pela emissora a gravar a música Ébano para o programa Globo de Ouro.

Ao chegar no estúdio, ficou sabendo que o cenário era uma favela estilizada. Topou. Mas haveria cinco vedetes vestidas de gatas pretas, que o “arranhariam” enquanto ele cantasse. Recusou o roteiro, ficou esperando uma mudança que não aconteceu e foi embora. Tempos depois, diria: “Eles querem que eu faça coisas com as quais não concordo. Ninguém vai dirigir a minha carreira. Eu não sou apenas um cantor, sou um artista”.

- Não precisou rasgar a camisa e muito menos comprar a lama...

Rasgue a camisa, enxugue meu pranto
Como prova de amor mostre teu novo canto
Escreva num quadro em palavras gigantes
Pérola Negra, te amo, te amo



Chet Baker que era trompetista e cantor, especialmente na interpretação de My funny Valentine, constava da lista de suas afeições.

São tempos difíceis, mas a Travessia é uma oportunidade de reinvenção.

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A vida cultural resiste.

Ninguém imaginou o impacto e o alcance que a pandemia e suas implicações teriam na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à paralisação das atividades econômicas, sociais e culturais. Apesar do cenário complexo, a Arte nunca saiu de cena, ela incorporou as novas tecnologias e segue se reinventando. Na verdade, podemos dizer que a Cultura e a Arte estão desenhando um novo paradigma de atuação para condições de existência adversa.

Nessa perspectiva, diversas ações foram pensadas, pelo poder público e pela sociedade civil, para dar continuidade à produção cultural neste período. Destaco o grande movimento nacional de criação da Lei Aldir Blanc, atualmente em espera de sanção presidencial, que destinará R$ 3 bilhões para municípios e estados, para aplicação em ações emergenciais de apoio ao setor cultural.

Por sua vez, a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) mantém como meta prioritária a manutenção da programação cultural e a continuidade de projetos que já estavam em andamento. Para isso, diversas atividades foram adaptadas para as plataformas digitais, como é o caso das ações da Vila das Artes, dos Mercados dos Pinhões e da Aerolândia, das bibliotecas, do Centro Cultural Belchior e da Rede Cuca, transpostas para o site da Prefeitura de Fortaleza e para as redes sociais da Secultfor. A iniciativa oferece alternativas culturais gratuitas que podem ser apreciadas pelo público em suas casas.

Destaco, ainda, como ação prioritária da pasta, a realização do Programa de Auxílio Emergencial aos profissionais da cultura de maior vulnerabilidade social, em um investimento de R$1 milhão; o pagamento do VIII Edital das Artes, no valor de R$ 4,1 milhões; e a antecipação de 40% do valor da premiação aos artistas do 71º Salão de Abril.

São tempos difíceis, mas a travessia é uma oportunidade de reinvenção. Dificilmente vamos desconsiderar, a partir de agora, a existência das ferramentas virtuais e o alcance e a facilidade que permitem, assegurando uma fortaleza de cultura para todos. 

A Cultura resiste e abre novos caminhos.

E eu afirmo: Mesmo em tempos sombrios como os que estamos vivendo no País.

E... apesar do bolsonaristas, fascista e nazistas.

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Gilvan Paiva
Secretário da Cultura de Fortaleza.


Marisa Monte reúne sua obra e sua história no espaço Cinephonia

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RBA)))
A Cantora passou os últimos quatro anos resgatando de fitas cassete a cifras de músicas, de reportagens a vídeos e agora, “nas nuvens”, exibe Inclusive canções inéditas.

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Em 1988, Marisa Monte gravava seu primeiro álbum, ao vivo, no Rio de Janeiro. De lá para cá, foram 15 discos, centenas de composições e mais de 10 milhões de cópias vendidas. Toda essa trajetória está reunida agora num espaço, “nas nuvens”, como diz MM: é o Cinephonia. O projeto foi anunciado pela cantora em suas redes sociais na quinta-feira (11).

“Queridos,
Espero que estejam todos bem
As saudades são enormes por aqui, mas por ora sigo em casa em quarentena, como deve ser. Apesar das microferas que surgiram no mundo e colocaram os planos de todo mundo em suspenso, trabalhei do meu casulo para entregar pra vocês este conjunto de canções que batizei de Cinephonia.
São 30 músicas, fragmentos dos meus registros audiovisuais que não estavam disponíveis em áudio streaming até hoje. Tomara que curtam os textos, os vídeos e as músicas.
Agradeço a todos os parceiros, amigos, músicos e cineastas que colaboraram comigo, especialmente pela presença luminosa do nosso amado Moraes Moreira.
Sei que não está sendo fácil pra ninguém, mas espero que a arte possa ajudar a dar suporte para suportar o insuportável.
Um beijo grande pra todos, se cuidem pra que a gente possa se encontrar em breve novamente.”

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Som das imagens
No vídeo em que apresenta o projeto Cinephonia, Marisa Monte explica que Cine (movimento/imagem) e Phonia (som) “são fragmentos de trilhas sonoras dos meus dvds que foram lançadas nos meus registros audiovisuais, mas que nunca tinham sido lançadas em discos”. É o som das imagens. 

Fãs mais perto da musa
Explorar o Cinephonia é intuitivo e uma viagem pela obra e também pela história de Marisa Monte. Sobre a imagem de um estúdio de música, esferas pulsam sobre instrumentos, capas de discos, a decoração. Basta clicar para ser remetido a um dos álbuns da cantora ou à informação de que MM estudou bateria dos 9 aos 12 anos e que gostava de acompanhar com as baquetas os LPs que ouvia em casa.

Tocar na imagem de um mural permite aos fãs deixar mensagens para a musa. Vale contar uma história, registro de fotos ou vídeos de shows, imagens de ingressos. As imagens que forem selecionadas farão parte de um novo videoclipe da música Tempos Modernos, a ser lançado em 19 de junho. “Uma homenagem da Marisa aos fãs e dos fãs à Marisa”.


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Festa junina do Recife terá programação online e volante

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Pula a fogueira, iaiá
Pula a fogueira, ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

Respeitando medidas de prevenção, mais de 400 atrações se apresentarão seguindo regras de distanciamento social.

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Quem é nordestino sabe que, depois do carnaval, a festa mais aguardada do ano é o São João. Além da musicalidade marcada pela zambumba e pela sanfona, as batidas no chão com a pisada do Coco, a culinária junina também é celebrada pelo povo. Mas, infelizmente, esse ano os tradicionais festejos não poderão ser comemorados da mesma maneira .

Em acordo com os protocolos de isolamento social, a Prefeitura do Recife anunciou nesta semana a programação cultural das festas juninas de 2020. Serão mais de 420 atrações virtuais e volantes pela cidade e nas plataformas digitais. 

Nos dias 23, 24, 26, 27, 28 e 29 de junho duas Freviocas, batizadas temporariamente de Forroviocas, circularão pelos bairros do Recife levando 48 atrações. Os homenageados desse ano são os cantores Josildo Sá e Silvério Pessoa.

Além disso, as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro também acontecerão de maneira virtual. Até o dia 29 de junho, serão disponibilizadas 378 atrações pela internet, a maioria gravadas pelos artistas de dentro de suas casas. Nos dias 23 e 29 haverá, ainda, a transmissão de 8 shows de artistas populares diretamente do Sítio da Trindade (foto), importante pólo dos festejos juninos na cidade.

Lives

Ainda no espaço virtual, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife promoverão, nos próximos dias 16, 17 e 18 de junho, uma série de transmissões ao vivo com quadrilheiros da cidade, para conversar sobre essa manifestação cultural característica do período e que mobiliza centenas de pessoas e comunidades ao longo do estado.

Já no dia 23 de junho, acontecerá no Santuário do Morro da Conceição (onde morei) a transmissão direta da missa e procissão dos Santos Juninos, que terão as bandeiras juninas conduzidas pela Forrovioca até o Sítio da Trindade, em um cortejo sem público.

Os recifenses e o restante do país poderão acompanhar a programação pelo Portal do Turismo e nos canais oficiais da Prefeitura do Recife nas redes sociais.

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Fonte: BdF Pernambuco.

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Aproveito para agradecer a presença dos eleitores que curtem permanentemente o Travessia nos seguintes Cantos do Mundo: Romênia, Estados Unidos, Brasil, Turcomenistão, Reino Unido, Alemanha, Eslováquia, Portugal, Emirados Árabes Unidos e Rússia.

Obrigada pela Travessia.

OPANIJÉ ATOTÔ

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Em tempos de pandemia, João Nascimento se recolhe no quilombo urbano Afrobase localizado na periferia da zona oeste de São Paulo para compor a música “Opanijé Atotô”, obra que marca o início de sua carreira autoral com o lançamento de um videoclipe, que conta com a direção artística e edição de vídeo de Achiles Luciano.

Nascido no Morro do Querosene, criado nos sambas de roda das festas de Carurú, nas gingas mandingas das rodas de capoeira e ao som dos berimbaus de seu pai Dinho Nascimento, João possui uma versatilidade musical ancorada na pluralidade de ritmos e referências sonoras da cultura negra, bem como, vivências e habilidades em tocar diversos instrumentos de percussão, cordas e eletrônicos, presentes nos arranjos da música “Opanijé Atotô, o qual foi executado por ele próprio. A música é uma composição inédita de saudação, evocação e homenagem ao Orixá Obaluaiê, um manifesto sonoro e poético de cura em tempos de crise generalizada pelo Covid19.

João Nascimento possui um vasto currículo artístico musical, diretor-fundador da Cia de Dança negra Treme Terra e responsável por participar da produção musical de importantes discos podendo citar “Zumbi Somos Nós” da Frente 03 de Fevereiro; “Cultura de Resistência” e “Terreiro Urbano” da Cia Treme Terra; “Sinfonia de Arames” da Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene; “Rapsicordélico” de Gaspar Z’África Brasil; “Laboratório Sonoro de Ritmos Afro-Brasileiros” de Afro2; entre outros. Atualmente está produzindo o disco “Hip-Hop Caboclo” de Gaspar Z`África Brasil e “Ifé Bogbo Aiyê” de Mestre Lumumba.

Como músico instrumentista, João Nascimento já acompanhou importantes artistas como Nasi da Banda Ira!, Emicida (o qual possuem uma parceria na composição da música “Guerreiro de Aruanda” que também é assinada e interpretada por Gaspar Z’África Brasil), Tião Carvalho, Adriana Moreira, Banda Rastapé, entre outros. Integrante da Frente 3 de Fevereiro, participou dos espetáculos “Futebol”, “Esquinas de Mundos” e da produção do documentário Zumbi Somos Nós. Também integrou a Banda Baião de 4 e Quinteto Abanã. Na área do cinema, junto com Firmino Pitanga assinam a direção do documentário longa-metragem Danças Negras.

O Single “Opanijé Atotô” foi produzido no estúdio Kalakuta, com mixagem de Lindenberg Oliveira, podendo ser apreciada nas seguintes plataformas digitais: Youtube, Facebook, Instagram, Spotfy, Deezer, entre outras.

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Sete notas não exatamente musicais sobre Aldir Blanc

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Imagem: Aroeira
Compositor lutou por 24 dias contra o coronavírus e morreu na Vila Isabel da sua infância, no mesmo dia de Noel Rosa

1 – Aldir Blanc tinha 73 anos, diabetes e hipertensão. Seria presa fácil para o coronavírus. Mas não foi. Lutou por 24 dias durante essa doença terrível, que nada tem de “gripezinha”. Parentes e amigos acordávamos achando que ele não atravessaria mais 24 horas. E ele atravessava.

Morreu em 4 de maio, o mesmo dia em que, em 1937, morreu um de seus maiores ídolos, Noel Rosa. Ambos em Vila Isabel – Noel em casa, na Rua Teodoro da Silva; Aldir no Hospital Universitário Pedro Ernesto, na Avenida 28 de Setembro. É coincidência ou há algo mais entre o céu e a terra? Aldir, provavelmente, votaria nas duas opções.

2 – Foi Dorival Caymmi quem disse: “Todo mundo é carioca. Mas Aldir Blanc é carioca mesmo”. Nasceu no Estácio, berço do samba urbano brasileiro. Cresceu e foi feliz em Vila Isabel, bairro-personagem de suas crônicas e de letras como as de “Tempos do onça e do fera (Quarador)” e “Viena fica na 28 de setembro”.

Era menino quando seu avô o levou até a caixa d’água da casa. Antônio Aguiar abriu a tampa e pediu para ele olhar.

– É a lua! – exclamou Aldir.

– Aquela, não. Aquela é gelada, feita de pedras, uma espécie de vulcão extinto. Agora, essa aqui, dentro da caixa d’água, é a lua da Zona Norte. Põe a mão nela… Isso. Viste? É trêmula e tépida como as mulheres.

A história está belamente contada no livro “Vila Isabel – Inventário da Infância” (1996).

3 – “Qual o outro nome da lua? Noêmia”, escreveu ele para a avó que o criou num poema em que denunciava “a ilusão de um poeta/ que ainda pensa que o céu/ fica em Vila Isabel”. Uma das irmãs de Noêmia se chamava Lurdes. Segundo o sobrinho-neto, ela terminou a vida cega e satisfeita: “Graças a Deus fiquei cega, para não ver mais as maldades do mundo”.

Uma frase perfeita para os dias de hoje. Se não morresse da Covid-19, Aldir morreria de Brasil. Sua glicose e sua pressão não suportariam o que aconteceu nos 24 dias em que ficou internado. Depois do que se deu em Brasília no domingo 3, ele deve ter achado melhor se encontrar com Noel.

4 – Para a família e para os amigos, a agonia das últimas semanas tinha um pico na hora de dormirmos. Será que acordaremos na manhã seguinte com a notícia de que ele morreu? Pois foi assim. Como bom boêmio (ou ex-boêmio), morreu de madrugada, perto do nascer do sol.

“Eu gosto quando alvorece / Porque parece que está anoitecendo / E gosto quando anoitece que só vendo / Pois eu penso que alvorece” (de “Me dá a penúltima”, parceria com João Bosco).

5 – Como percebem os que leem suas crônicas e suas letras, Aldir era um grande contador de histórias. Imitava vozes, inventava diálogos, embaralhava fatos e delírios – como em sua obra. Hermínio Bello de Carvalho destacava o seu carisma e dizia não perder a esperança de ver o amigo nos palcos, apresentando-se. Quem conhece seus discos, como “Vida noturna” (2005), sabe que ele era um excelente intérprete. Mas a crescente fobia social bloqueou seu potencial de showman.

6 – Aldir teve uma primeira infância sofrida, uma segunda infância radiante, uma adolescência sofrida, uma juventude radiante. Para não ficar nesse vaivém, logo cedo resolveu juntar tudo num balaio só, numa obra só, numa vida só. Escreveu e viveu uma tragicomédia brasileira.

E foi assim até o final. Estava em quarentena havia quase 30 anos, desde que um acidente grave de carro o fez reduzir as saídas e a adotar o isolamento social como regra. Pois logo ele foi morrer de Covid-19. Seria tragicômico se não fosse só trágico.

7 – Na véspera de ser internado, Aldir enviou um áudio para o autor destas linhas, que lhe convidara para um trabalho.  A última frase da última gravação da sua voz é a seguinte: “Os piores bandidos são os que se consideram mocinhos”. O Brasil de hoje em uma frase – espera-se que não um epitáfio.

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Publicado originalmente no site da Revista Época, por Luiz Fernando Vianna.
Republicado no Portal Vermelho.

(Kid Cavaquinho - João Bosco/Aldir Blanco)

1º de Maio Virtual e Solidário

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Saúde, Emprego e Renda.

A Frente Ampla anti-Bolsonaro reunirá artistas e políticos.

- Políticos: Reunidos remotamente estarão Lula, FHC, Ciro, Marina Silva, Flávio Dino e Rodrigo Maia, entre outros. 

- Artistas: Chico César, Chico Buarque, Fernanda Takai, Leci Brandão, Odair José, Otto, Paulo Miklos e Zélia Duncan, e outros.

Saúde, emprego e renda são os temas do 1º de Maio 2020. A edição deste ano, de forma inédita, devido à pandemia, será uma manifestação virtual, das 11h30 às 15h30 da sexta-feira. Além da importância crescente da solidariedade em tempos de Covid-19, as centrais sindicais vão reunir uma “frente anti-Bolsonaro” entre seus convidados. Muitos já defendem abertamente o impeachment do presidente.

Confirmaram “presença” o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a ex-candidata presidencial Marina Silva (Rede) e o líder do PV José Luiz Penna. O espectro partidário inclui PT, PCdoB, PSB, PDT, Psol, PSTU, Rede, SD e PV. São aguardadas as confirmações dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Até o nome do papa Francisco foi incluído. Caso não seja possível obter uma mensagem do Vaticano, a alternativa será um representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento, inclusive, deverá começar com a participação de representantes de diversas religiões.

Para assistir acesse a TVT, Aqui.



Com um cheirinho de Alecrim e apesar dele, tudo Vai Passar!

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Chico, Marieta Severo e Vinícius de Moraes
A canção Apesar de Você’, presente nos ‘panelaços’ contra Bolsonaro, completa 50 anos.

Panelaços e “barulhaços” contra Jair Bolsonaro tornaram-se frequentes nas últimas semanas, mas em algumas janelas o som que se ouviu foi de uma antiga canção, que vai completar 50 anos. Apesar de Você é a única composição que Chico Buarque assume como sendo verdadeiramente “de protesto”. Foi feita após o retorno dele ao Brasil, em 1970, depois de 14 meses morando na Itália.

A volta ocorreu na manhã de 20 de março, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando Chico e a atriz Marieta Severo desembarcaram com a primeira filha, Silvia, de 11 meses, nos braços. “Volte fazendo barulho”, recomendou Vinícius de Moraes a um ainda receoso Chico, que havia deixado o Brasil pouco depois da edição do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.

Barulho não faltou no Galeão. Estava lá a turma do MPB4, entre outros. A atriz Betty Faria levou uma bandeira do Fluminense – time de Chico – e o flautista Altamiro Carrilho e seu grupo tocaram A Banda, primeiro sucesso do compositor, de 1966.

Com o AI-5, a vigilância sobre os artistas ficaria ainda maior. Caetano Veloso e Gilberto Gil chegaram a ser presos, e se exilaram na Inglaterra. Geraldo Vandré fugiu e passou mais de quatro anos entre o Chile e a França. Chico não foi preso, “apenas” interrogado. E depois aconselhado a permanecer algum tempo fora do Brasil.

Para surpresa geral, Apesar de Você foi liberada pela censura. Com o sucesso da música, a ditadura vetou e recolheu os discos.

Mesmo voltando, Chico percebe que a situação do país não melhorou em nada. Pelo contrário: o governo Médici representa o auge da repressão. Ao mesmo tempo, há certa “euforia” com o chamado milagre econômico, porque a economia crescia – para a minoria.

A cabeça do compositor foi montando os versos de sua única canção assumidamente “de protesto”, embora sempre alguém identifique mensagens veladas em outras canções. Já no final do ano, Apesar de Você foi enviada para apreciação da censura, como era obrigatório, e aí veio a surpresa: liberada. A gravadora soltou um compacto que tinha Desalento do outro lado.

Foi um sucesso. Em pouco tempo, 100 mil cópias foram vendidas. Até que alguém se deu conta: Apesar de Você foi proibida e os discos, recolhidos. Só voltaria a ser gravada, e tocada, em 1978, na onda dos movimentos por anistia e pela volta da democracia.

Segundo Chico, o “você” não se refere especificamente ao ditador de plantão, no caso Médici, mas ao poder, ao chamado “sistema”. Tocada nas janelas, agora com o país sob o governo Bolsonaro, a música parece ter sido feita outro dia.

Cravos na janela

O dia 25 remete a uma data histórica importante, da Revolução dos Cravos, em Portugal. Chico deveria estar em Lisboa para receber o Prêmio Camões de literatura, mas a pandemia do novo coronavírus cancelou evento e viagem. Por isso, ele gravou uma mensagem de saudação aos amigos portugueses e pediu também pelos brasileiros.

“Este ano eu pretendia estar na festa, porque os organizadores da entrega do Prêmio Camões me deram a honra de marcar a cerimônia para esta data. (…) Mas esta tarde, deixarei na janela cravos vermelhos e cantarei, alto e bom som, Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso”, disse Chico em vídeo nas redes sociais, citando a música símbolo do movimento de 1974.

“Se possível, peço ainda a vocês que guardem o pensamento para seus irmãos brasileiros, que estão mais do que nunca necessitados de um cheirinho de alecrim”, acrescentou o compositor, fazendo referência à canção Tanto Mar, que ele compôs nos anos 1970.
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“One World: Together At Home”

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Lady Gaga é a curadora de evento especial em apoio a trabalhadores da saúde contra o coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no dia 18 de abril no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial terá a participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia.

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Joe Armstrong (Green Day), Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Paul McCartney e Stevie Wonder, entre outros.

A OMS também anunciou que está lançando um guia para ajudar os países a decidir se recomendam o uso de máscaras médicas e não médicas para prevenir o avanço da COVID-19, já que há poucas pesquisas sobre o uso comunitário das máscaras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram nesta segunda-feira (6) o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial, com participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia, será transmitido no dia 18 de abril de 2020 (sábado), às 21h (horário de Brasília), nas redes e plataformas ABC, NBC, ViacomCBS Networks, iHeartMedia e Bell Media (Canadá).

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Eilish, Billie Joe Armstrong do Green Day, Burna Boy, Chris Martin, David Beckham, Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Idris e Sabrina Elba, J Balvin John Legend, Kacey Musgraves, Keith Urban, Kerry Washington, Lang Lang, Lizzo, Maluma, Paul McCartney, Priyanka Chopra Jonas, Shah Rukh Khan e Stevie Wonder.

A transmissão histórica será apresentada por Jimmy Fallon (‘The Tonight Show’), Jimmy Kimmel (Jimmy Kimmel Live’) e Stephen Colbert (‘The Late Show with Stephen Colbert’) e Amigos da Vila Sésamo, para inspirar pessoas ao redor o mundo a tomar ações significativas que aumentem o apoio à resposta global à COVID-19.
E NO ENTANTO É PRECISO CANTAR...

Em tempos de sair das ruas, a música rompe o isolamento.

Quase 80 artistas participarão do Festival Fico em Casa: “Cuidado coletivo e energia positiva”.

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São Paulo – Quase 80 artistas se apresentarão virtualmente, durante mais de 40 horas, no Festival Fico em Casa, uma alternativa pensada para este período de confinamento. “Cuidado coletivo e energia positiva”, dizem os organizadores. O festival começa na próxima terça-feira (24) e vai até sexta (27).

A inspiração veio de Portugal, onde quase 100 artistas estão se apresentando, durante seis dias. O objetivo do evento no país irmão é “sensibilizar a população para a necessidade de ficar em casa”. Dessa forma, as pessoas ajudam “os inúmeros profissionais que são imprescindíveis para o combate à covid-19 e para a continuidade do funcionamento do país, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, trabalhadores de supermercados, polícias, bombeiros e tantos outros”. Por fim, pretende também chamar a atenção para a situação econômica “delicada” de quem trabalha com cultura, setor paralisado pela pandemia.

Aqui, o momento é de buscar forças para enfrentar o momento difícil. “Cantoras, intérpretes, compositores, artistas e bandas de todo o Brasil se uniram em uma rede de cuidado coletivo para romper o isolamento através da internet e criar um momento para recarregar as energias e se nutrir de cultura”, afirma a organização, com uma mensagem: “Nestes dias críticos pra todo mundo, faça o possível para ficar em casa, que nós levaremos música e arte até você”.

Programação

No @festivalficoemcasabr, o show começa às 13h30 da terça, com o fotógrafo, educador social e candomblecista paulista Roger Cipó. Às 14h, será a vez da cantora Maria Gadú. Estão previstas apresentações de Chico César, Paulo Miklos, Luedji Luna, Adriana Calcanhotto, Teresa Cristina, Emicida, Francisco El Hombre e muitos outros. A programação completa, com dias e horários, pode ser conferida na página do evento no Instagram.

Para Chico César, trata-se de um evento de solidariedade, que é “uma utopia em tempos distópicos”, como define o artista paraibano, há tempos morando em São Paulo. Ele conta que tem saído “pra comprar mantimentos de cozinha e dar uma caminhada pelo bairro”.

O autor de O Amor é um Ato Revolucionário, seu trabalho mais recente, diz que não vai preparar nada para sua apresentação. “Estarei sozinho mesmo. Vou fazer o que me der na telha na hora, o que eu sentir na interação com os internautas.”

Ele comenta a importância do evento. “Todo mundo preenche um pouco o vazio deixado pelo tempo livre. O artista e o público. E a princípio não é algo intermediado pelo dinheiro, monetizado. Talvez mostre alternativas a nossos modos de consumir música.”

Nos últimos dias, a cantora carioca Teresa Cristina fez uma possível prévia, com um live no Instragram cantando sambas de Paulinho da Viola, “imprescindíveis num momento como esse”. “Estamos em ritmo de desaceleração, em recolhimento”, diz.

Recentemente, Daniela Mercury publicou versos em sua página no Facebook, falando da fragilidade humana.

"Precisamos de amor
Precisamos de cuidado.
Precisamos cuidar de todos
ao nosso redor
Como gostaríamos de ser amados"

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Sister Rosetta Tharpe

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A mulher negra, pobre, guitarrista, cantora que popularizou o gospel e se tornou um ícone nos EUA por décadas.

Elvis Presley, entre outros,  não escondia que ela o influenciou.

Nascida em março de 1915 e conhecida pela voz poderosa, é pioneira da música no século XX.

O diferencial de Sister Rosetta é que ela foi única ao misturar o gospel com o ritmo que seria futuramente conhecido como Rock.

Devota à sua religião, a cantora e instrumentista americana que morreu em 1973 será homenageada pelo Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll, do qual passa a fazer parte, em cerimônia no sábado, 14/3.

Como aponta o instituto responsável pelo prêmio, Rosetta foi “a primeira heroína da guitarra do rock’n’roll”. Sua guitarra, aliás, foi o que chamou a atenção do jovem Elvis Presley, ícone do rock que tinha apenas dois anos quando Rosetta lançava o seu primeiro hit gravado, “Rock Me”, em 1937.




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Nota: A Cerimônia do Hall da Fama do Rock and Roll foi adiada por causa da Pandemia do coronavírus.

Mas isso não impede que você curta a Sister. Melhor ficar em casa.

O Rio depois do Révellion: O Bip Bip, o Betequim da Vaca Atolada e o Samba do Trabalhador

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Entre outras, são as opções que pouca gente conhece.

É do Rio? Está no Rio? Pretende ir e não sabe o que fazer depois do Réveillon?

Saia do Circuito tradicional. Arrisque uma boa diversão nos lugares que são a Cara do Rio de Janeiro em sua plenitude. Gaste menos, divirta-se mais.

Bares e democracia: para quem prefere gastar o suado dinheiro e beber onde se respeitam a diversidade, as utopias e cantos de Lula livre e Marielle vive.

Pelos links ou telefones fornecidos é possível checar horários de funcionamento, as especialidades e programações, que são de responsabilidade dos próprios estabelecimentos. O guia de bares do estado do Rio de Janeiro é construído de forma colaborativa.

Confira a seguir a relação de bares, restaurantes e pontos de encontro e confraternização indicados pelos leitores e amigos da RBA. 

Raiou, Resplandeceu, Iluminou

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“Jesus Menino. Penso em todas as crianças assassinadas e maltratadas hoje, seja naquelas que o são antes de ver a luz, privadas do amor generoso dos seus pais e sepultadas no egoísmo duma cultura que não ama a vida; seja nas crianças desalojadas devido às guerras e perseguições, abusadas e exploradas sob os nossos olhos e o nosso silêncio cúmplice; seja ainda nas crianças massacradas nos bombardeamentos, inclusive onde o Filho de Deus nasceu. Ainda hoje o seu silêncio impotente grita sob a espada de tantos Herodes. Sobre o seu sangue, estende-se hoje a sombra dos Herodes do nosso tempo. Verdadeiramente há tantas lágrimas neste Natal que se juntam às lágrimas de Jesus Menino!” (Mensagem Urbi et Orbi de 2014).

“A vida deve ser enfrentada com bondade, com mansidão. Quando nos damos conta de que Deus Se enamorou da nossa pequenez, de que Ele mesmo Se faz pequeno para melhor nos encontrar, não podemos deixar de lhe abrir o nosso coração.” (Papa Francisco – Missa do Natal, 2014)

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Assim, desejo a todos e todas,

Feliz Navidad. Merry Christimas. Feliz Natal!

Chorei, Com saudades da Guanabara...

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Eu sei,
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)



Eu sei,
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)
Chorei,
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação (...e então)
Armei,
Pic-nic na Mesa do Imperador
E na Vista Chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade
Reguei,
O Salgueiro pra muda pegar outro alento
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
Pra alma não se atrofiar (Brasil)
Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar
Eu sei,
Que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração

Chorei,
Com saudades da Guanabara
Da Lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão (...e então)
Passei,
Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o Redentor
Lá no morro Encantado eu pedi piedade
Plantei,
Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
Pois é pra gente respirar (Brasil)
Brasil
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

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Direção e Produção: Darcy Burger
Music video by Moacyr Luz & Samba do Trabalhador performing Saudades Da Guanabara (Ao Vivo). © 2017 Universal Music International/Canal Brasil/Pirajá

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