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Vamos fazer uma busca Ativa pelos Nossos nas Redes Sociais

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Internet Social Media
Vamos ocupar os espaços vagos e desmontar os já ocupados a partir das nossas intervenções!

Vamos fazer o convencimento político da nossa ideologia, e deixar que eles façam o convencimento ideológico da desastrosa política deles.

Por “Nossos” entendo que são todas as pessoas realmente de “Bem”, que defendem a Democracia, os Direitos Humanos, as Instituições da República e o direito à vida, com toda a dignidade que as pessoas mais pobres merecem, por direito.

O fato do Facebook  banido as contas do clã Bolsonaro da plataforma não quer dizer muita coisa. Não se iluda: eles arrumarão um jeito de voltar travestidos de novos usuários. A Milícia sempre se reinventa. Quem é do Rio de Janeiro como eu, sabe que infelizmente, é assim que funciona.

Aos que pensam que Bolsonaro surgiu do nada para ganhar as eleições de 2018, eu afirmo: Estão enganados! O Documentário Democracia em Vertigem mostra um pouco isso.  Enquanto a Sessão Plenária do Congresso Nacional parecia uma rinha de Galos de briga debatendo o Impeachment/Golpe contra a presidenta Dilma, o Coiso foi flagrado/filmado em um canto do Plenário só observando o que acontecia. Para ele aquilo só lhe dava mais combustível para consolidar a sua estratégia eleitoral.

Enquanto a esquerda ideologicamente romântica e saudosista ocupava as redes sociais para bater no Aécio, Temer, FHC e Ciro, o Chefe do Clã Bolsonaro que se escondeu na Câmara dos Deputados por mais de 28 anos, viajava pelo país desenhando as linhas da sua campanha, buscando o apoio dos militares de altíssima patente, dos ruralistas, dos destruidores da Floresta Amazônica, do Agronegócio e dos mais pobres das periferias – mais manipuláveis pelas condições sociais e econômicas em que vivem. 

Mas, a MAIOR cartada do Coiso foi dar uma banana para a chamada “grande” mídia tradicional e OCUPAR as plataformas digitais, enquanto a esquerda sonhava em ocupar disputar os espaços da Mídia Golpista. Grande Ilusão. Uma imprensa que apoiou o Golpe Militar de 64, financiou midiaticamente o golpe contra a Dilma, tentou destruir a imagem do melhor presidente que o Brasil – Lula - já teve, se alia ao agronegócio para dizimar o MST e franca e descaradamente escolheu o lado dos mais corruptos empresários e políticos brasileiros, JAMAIS ficará do nosso, por mais que se esforce. É uma questão de DNA político/ideológico da casa Grande contra a Senzala.

Diante de tais constatações, creio que para vencermos este conjunto de coisas ruins que se abateu sobre nós, só nos resta uma alternativa: combater o inimigo no terreno que ele acha que apenas dele, com a estratégia e a inteligência que nos fez sobreviver até agora.

- Vamos ocupar as Redes.

- Vamos seguir os nossos.

- Vamos repercutir/compartilhas as notícias dos sites do nosso campo programático social e filosófico.

- Vamos construir a maior rede de esquerda antifascista nas redes.

Por fim, VAMOS à LUTA! 


Marisa Monte reúne sua obra e sua história no espaço Cinephonia

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RBA)))
A Cantora passou os últimos quatro anos resgatando de fitas cassete a cifras de músicas, de reportagens a vídeos e agora, “nas nuvens”, exibe Inclusive canções inéditas.

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Em 1988, Marisa Monte gravava seu primeiro álbum, ao vivo, no Rio de Janeiro. De lá para cá, foram 15 discos, centenas de composições e mais de 10 milhões de cópias vendidas. Toda essa trajetória está reunida agora num espaço, “nas nuvens”, como diz MM: é o Cinephonia. O projeto foi anunciado pela cantora em suas redes sociais na quinta-feira (11).

“Queridos,
Espero que estejam todos bem
As saudades são enormes por aqui, mas por ora sigo em casa em quarentena, como deve ser. Apesar das microferas que surgiram no mundo e colocaram os planos de todo mundo em suspenso, trabalhei do meu casulo para entregar pra vocês este conjunto de canções que batizei de Cinephonia.
São 30 músicas, fragmentos dos meus registros audiovisuais que não estavam disponíveis em áudio streaming até hoje. Tomara que curtam os textos, os vídeos e as músicas.
Agradeço a todos os parceiros, amigos, músicos e cineastas que colaboraram comigo, especialmente pela presença luminosa do nosso amado Moraes Moreira.
Sei que não está sendo fácil pra ninguém, mas espero que a arte possa ajudar a dar suporte para suportar o insuportável.
Um beijo grande pra todos, se cuidem pra que a gente possa se encontrar em breve novamente.”

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Som das imagens
No vídeo em que apresenta o projeto Cinephonia, Marisa Monte explica que Cine (movimento/imagem) e Phonia (som) “são fragmentos de trilhas sonoras dos meus dvds que foram lançadas nos meus registros audiovisuais, mas que nunca tinham sido lançadas em discos”. É o som das imagens. 

Fãs mais perto da musa
Explorar o Cinephonia é intuitivo e uma viagem pela obra e também pela história de Marisa Monte. Sobre a imagem de um estúdio de música, esferas pulsam sobre instrumentos, capas de discos, a decoração. Basta clicar para ser remetido a um dos álbuns da cantora ou à informação de que MM estudou bateria dos 9 aos 12 anos e que gostava de acompanhar com as baquetas os LPs que ouvia em casa.

Tocar na imagem de um mural permite aos fãs deixar mensagens para a musa. Vale contar uma história, registro de fotos ou vídeos de shows, imagens de ingressos. As imagens que forem selecionadas farão parte de um novo videoclipe da música Tempos Modernos, a ser lançado em 19 de junho. “Uma homenagem da Marisa aos fãs e dos fãs à Marisa”.


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O presente de Sofia

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​Hoje faz 26 anos que Alceni Guerra foi indiciado por prevaricação no chamado "Escândalo das Bicicletas". Um caso de pre-julgamento midiático que destruiu não só a imagem pública do ex-ministro da saúde, mas criou sérios problemas para seu filho que na época tinha apenas 12 anos.

A denúncia foi feita pelo Correio Brasiliense, que em letras garrafais publicou: "Saúde compra 22 mil bicicletas superfaturadas." As bicicletas, compradas numa licitação, seriam utilizadas como transporte de agentes comunitários no combate a epidemia de cólera que se alastrava pelo país.

Como uma bola de neve as denúncias foram crescendo em reportagens feitas pelos grandes veículos de comunicação, culminando com uma foto de primeira pagina em um jornalão do Rio mostrando o ministro andando de bicicleta com seu filho Guilherme. A foto vinha acompanhada das manchetes: "Devassa geral na Saúde começa hoje", "Ministro diz que não pede demissão".

No dia seguinte o jornal publica uma charge que entraria para a história da imprensa escrita, Alceni guiando uma bicicleta dupla e seu filho atrás com uma tarja preta nos olhos como se ele fosse um delinquente.


O ministro foi exonerado do cargo, e uma semana depois, no Dia dos Pais Alceni chegou à escola da filha, Ana Sofia, então com 4 anos, e teve um choque: a menina carregava um cartaz com as mais pesadas acusações publicadas contra Alceni na imprensa. Era o "presente" de Sofia, preparado pelas próprias professoras do colégio.

# SeVotarNãoVolta

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Reforma da Previdência:  O governo só tem 35 votos.

Campanha mostra que 204 deputados são contra a PEC 287/16 e que a maioria ainda está indecisa. Acesse o site e ajude o seu parlamentar a votar contra a reforma!

Pesquisa do Sindilegis (SeVotarNãoVolta), pelo site o site www.sevotarnaovolta.com.br,  constatou que, entre os 513 deputados federais, declaradamente, somente 35 são a favor das mudanças nas aposentadorias e pensões; 205 são contra; e 273 estão indecisos

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As entidades do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), em torno de preparativos para barrar a votação da proposta (PEC 287/2016) de reforma da Previdência. Pesquisa do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis, #SeVotarNãoVolta) constatou que, entre os 513 deputados federais, declaradamente, somente 35 são a favor das mudanças nas aposentadorias; 205 são contra; e 273 estão indecisos. “Não sabemos se o Executivo tem alguma arma secreta com banqueiros e empresários. Na prática, ele será derrotado”, explicou Petrus Elesbão, presidente do Sindilegis.

O hotsite traz um levantamento exclusivo, completo e atualizado, elaborado pela equipe de Comunicação do Sindilegis, com o posicionamento dos deputados com relação ao atual texto da reforma da Previdência, em tramitação na Câmara dos Deputados.

De acordo com a pesquisa, realizada entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano, do total de deputados em exercício na Câmara, 204 parlamentares disseram ser contra a PEC 287 e 34 são favoráveis ao texto. Outros 275 parlamentares ainda não têm uma posição definida com relação à reforma ou não quiseram se manifestar. 

O levantamento também traz a lista de deputados organizada por estados para que as pessoas possam consultar com mais facilidade a posição dos parlamentares em que votaram nas últimas eleições.

Participe!

Na Pressão

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Na Pressão: pressione deputados contra fim da aposentadoria.

Site da CUT permite que trabalhadores e trabalhadoras entrem em contato com os parlamentares por e-mail, telefone ou redes sociais para dar seu recado.

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Pressionar deputados é tarefa fundamental da classe trabalhadora para impedir que o projeto de reforma da Previdência, que acaba com a aposentadoria de milhões de brasileiros, seja colocado em pauta/discussão amanhã, 14 de dezembro, como quer o governo. 

Para ajudar nesta tarefa, a CUT atualizou o site Na Pressão, uma ferramenta lançada em junho deste ano e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais.

Para a CUT, a pressão nas redes é tão importante quanto a ação nas ruas, nos aeroportos e nas bases eleitorais dos deputados e senadores, e faz os deputados e senadores terem medo de votar projetos antipopulares como este, que acaba com a aposentadoria, é a pressão na base eleitoral, a revolta dos brasileiros. 

“É o momento de pressionar esses parlamentares. Eles ainda não têm a garantia dos votos para passar essa reforma e sabem dos impactos eleitorais ao acabar com a aposentadoria de milhões de trabalhadores."

Como parte da organização e mobilização contra a reforma da Previdência, a CUT esteve em Brasília na quarta-feira (29/11), com as demais centrais sindicais, em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para exigir a retirada imediata da nova proposta de reforma Previdenciária da pauta da Câmara. Até agora a pressão deu certo.

São necessários 308 votos dos 513 deputados para a aprovação de uma emenda à Constituição. “Com pressão, paralisação e mobilizações, os trabalhadores têm condições de reverter este cenário e impedir que eles votem esta reforma”, defende Vagner Freitas, presidente da CUT, lembrando que 2018 é ano de eleições e todos querem se reeleger.

O site Na Pressão possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os parlamentares indecisos ou a favor do governo do ilegítimo Temer pelo link "Ativar Ultra Pressão". Ao clicar na foto individual do parlamentar, é possível acessar informações completas do deputado, como partido, estado e até mesmo contato para envio de mensagens por meio do whatsapp.


PEC que torna crime de estupro imprescritível vai à votação em 2º turno no Senado

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Perfil do estupro.

Segundo dados da Agência Patrícia Galvão, mais de 90% dos estupros são cometidos por homens. O relatório "Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde", publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2014, indica que que 70% dos casos são cometidos contra crianças e adolescentes.

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Por 67 votos a 0, o Senado aprovou a PEC 64/2016 em primeiro turno; houve apenas uma abstenção
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2016, que torna o crime de estupro imprescritível, foi aprovada em primeiro turno pelo Senado nesta terça (9). Foram somados 67 votos à favor, nenhum contrário e uma abstenção.

O texto, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC) e relatoria da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), busca equiparar o crime de estupro ao de racismo, que hoje é inafiançável e imprescritível, alterando o inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal.

“O racismo e o machismo, no Brasil, andam de mãos dadas, e contribuem com igual relevância para os aspectos mais negativos da nossa sociedade, mesmo em pleno Século 21. Toda essa violência histórica contra a mulher se atualiza e cristaliza em cada crime de estupro, pois este representa a sua redução à condição de escrava sexual, de objeto sem alma – como muitos definiam os escravos durante a vigência oficial da escravidão”, afirma Tebet.

Tornar um crime imprescritível significa que o Estado não terá mais prazo máximo para julgá-lo. Esse tempo, atualmente, era de 20 anos e, no caso de menores de idade, após a vítima completar 18 anos.

“Quando não tiver uma palavra de conforto para quem perdeu a mãe ou a esposa, cale a boca”

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Estive em são Bernardo do Campo para uma palestra no Instituto Mauá. 

A cidade já tinha alguma movimentação em função do velório de dona Marisa. A divergência política e o contraditório são excelentes para a democracia. Todo choque tem algumas barreiras. 

Uma é a ética: divergir não implica atacar. Outra, muito importante, é a morte. Nada existe além dela. 

Extinguem-se as animosidades. Termina o ódio no túmulo. Atacar ou ter felicidade pela morte de um ser humano é uma prova absoluta de que a dor e o ressentimento podem enlouquecer alguém. 

Se você sente felicidade pela morte de um inimigo, guarde para si. Trazer à tona torna pública sua fraqueza, sua desumanidade. 


Acima de tudo, mostra que este inimigo tinha razão ao dizer que você era desequilibrado. Contestem, debatam, critiquem: mas enderecem tudo isto a quem possa revidar. 

Por enquanto temos apenas um homem que perdeu sua companheira, filhos órfãos e netos sem a avó. Entre os vivos, surgem divergências e debates. 

Diante da morte, impõe-se silêncio e respeito. Nunca deixem de ser, ou ao menos, tentar parecer, um ser humano. Quando você não tiver uma palavra de conforto para quem perdeu a mãe ou a esposa, simplesmente, cale a boca. Sinto-me envergonhado por coisas que li na internet.

O que é, afinal, um “coxinha”? O que é ser “coxinha”

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O surgimento dos ‘coxinhas’

“Até algum tempo atrás, eles não tinham essa necessidade de diferenciação". 

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A diferenciação se dava naturalmente, com a absurda desigualdade social das metrópoles brasileiras.

Os protestos iniciados em junho de 2013 trouxeram com eles o emprego em massa de um vocábulo conhecido por descrever um petisco popular pouco saudável: a coxinha. Mas agora a palavra adquiriu novo sentido e eu demorei a entender com certeza seu significado preciso. A fala dos manifestantes trazia cada vez mais a meus ouvidos cariocas esta palavra que eu só conseguia entender pelo contexto: “coxinha” podia ser um adjetivo ou substantivo, a depender da situação, e referia-se a alguém meio tolo, ou conservador. Também ouvi falar do verbo “coxinhar”. Que se refere à atividade do “coxinha”, ou às ações de um. Mas isso foi pouco para mim e para muitos outros brasileiros.

O que é, afinal, um “coxinha”? O que é ser “coxinha”? O vocábulo, amplamente usado nos protestos, era um enigma para mim. Encontrei duas publicações que tentaram explicar o novo significado do velho e gorduroso petisco de botequim: ano passado, a Folha de S.Paulo (22/04/2012), em sua revista de domingo, fez uma boa tentativa. Começou com uma explicação de sua abrangência geográfica: trata-se de gíria paulistana. Para explicar o novo significado da palavra entrevistou pessoas que já tinham ouvido falar dela. Logo surgiu um consenso sobre o seu significado: “coxinha” é gente engomada, certinha, que segue a maioria. Gente convencional e conservadora, em suma.

Mas foi o diário Correio do Brasil (23/06) que apresentou a melhor explicação para o vocábulo que tomou conta dos protestos. O periódico não buscou somente a nova acepção da palavra, mas sua relação com os protestos. Juntou o sociólogo Leonardo Rossato e o professor de português Michel Montanha, que elaboraram uma “análise sociológica” do coxinha e apresentaram uma hipótese sobre sua origem:

“Coxinha, sociologicamente falando, é um grupo social específico, que compartilha determinados valores. Dentre eles está o individualismo exacerbado e dezenas de coisas que derivam disso: a necessidade de diferenciação em relação ao restante da sociedade, a forte priorização da segurança em sua vida cotidiana, como elemento de “não-mistura” com o restante da sociedade, aliadas com uma forte necessidade de parecer engraçado ou bom moço”.

Envelhecer

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Diante dos incontáveis e cada vez mais complexos problemas do mundo contemporâneo, um deles – em especial – chama a atenção pela maneira como vem sendo tratado, ou melhor, pela maneira como não vem sendo tratado: o que fazer com os idosos, aqueles que já não produzem e que passam a depender das suas reformas e aposentadorias? Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas com mais de 60/65 anos de idade tem crescido muito nas últimas três décadas, com a curiosa e não menos preocupante expectativa de que em 2025 o Brasil ocupe o sexto lugar no mundo em número de idosos.

Todos os países, sem exceção, enfrentam o problema.

O que significa envelhecer num mundo em que cada vez mais se valoriza o consumo, o sucesso, o dinheiro e a sobrevivência a qualquer preço? Em um mundo onde a guerra cibernética já não é uma fantasia de ficção científica?

Envelhecer, e perdoem-me o simplismo, é o mesmo que assistir a um filme por várias e repetidas vezes. Sempre vem aquela sensação do “isto aí eu já vi”. Situações que se repetem, mesmo com desfechos diferentes. E ainda bem, não amigo leitor? Porque se o “dejà vu” tivesse sempre o mesmo final, a vida, por melhor que fosse, seria de uma chatice insuportável.

A propósito, a pensadora e escritora francesa Simone de Beauvoir se dedicou ao assunto. Escreveu um ensaio específico sobre o tema com o título “A Velhice”, onde reflete – através da História – sua preocupação com o último estágio da nossa passagem pelo planetinha Terra. Muito embora aborde a matéria sob os mais variados ângulos de muitos dos pensamentos e das atividades humanas, sua conclusão é simples e enriquecedoramente óbvia: viver é envelhecer.

Existem os que não se importam com a velhice, os que fingem em não se importar com ela, os que se preocupam em excesso com o envelhecimento e ainda os que envelhecem sem saber, e que não são poucos. Existem até os que envelhecem naturalmente. Para cada um dos casos serão inúmeros os exemplos com histórias tristes ou bem humoradas, divertidas ou trágicas, exemplares ou patéticas.

Doe Futuro, Doe Livros: 20 mil livros para a Flupp

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Campanha quer arrecadar 20 mil livros infantis para a Flupp.

Com a meta de arrecadar 20 mil livros de literatura infantis e infantojuvenis até o dia 26 de outubro, a campanha Doe Futuro, Doe Livros faz neste ano a sua segunda edição e participa da Festa Literária da Periferia (Flupp), que ocorre de 3 a 8 de novembro no Complexo Babilônia/Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio.

Segundo o idealizador do projeto, professor Jalme Pereira, o material arrecadado vai formar o “Caminho dos Livros”, indicando o acesso aos eventos da Flupp e ao comércio da região. “O programa busca estimular o prazer pela leitura e ajudar no desenvolvimento e na melhoria do conhecimento de crianças e adolescentes que vivem nas comunidades pacificadas”.

As doações podem ser feitas até o dia 26 de outubro nas unidades do centro universitário UniCarioca no Rio Comprido, Méier, Jacarepaguá e Bento Ribeiro. Durante a Flupp, será uma rua inteira enfeitada com os livros. A montagem do Caminho dos Livros será feita nos dias 2 e 3 de novembro. Após a Flupp, os livros serão distribuídas para crianças e adolescentes de comunidades pacificadas e bibliotecas comunitárias da cidade.

A Flupp será aberta ao meio-dia de 3 de novembro com uma revoada de balões que levarão poemas de 50 saraus e coletivos de periferias cariocas. No ano passado, a ação utilizou poemas e textos de Abdias Nascimento, artista, jornalista e político ativista do movimento negro, que morreu em 2011. Os mesmos poemas dos coletivos serão entregues por atores do grupo Nós do Morro aos convidados da solenidade de abertura.

A homenageada deste ano na Flupp é a psiquiatra alagoana Nise da Silveira, fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente, centro de estudo e pesquisa de trabalhos artísticos desenvolvidos por pacientes psiquiátricos, e da Casa das Palmeiras, clínica de reabilitação para pacientes de instituições psiquiátricas. Nise morreu em 1999, aos 94 anos.

O poeta pernambucano Edmilson Santini fará a leitura teatralizada do cordel escrito em homenagem à Nise.

A programação completa da Flup está disponível no site do evento.

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Fonte: EBC/Agência Brasil


Jane Austen, 239 anos depois

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"A metade do mundo não consegue entender os prazeres da outra metade".

... Continua uma pensadora relevante quando o assunto é amor, combinado com: sociedade, dependência financeira da mulher, casamento, felicidade, tristeza, “virtudes”, beleza e arte.

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O meu livro preferido da Jane é “Orgulho e Preconceito”. O filme inspirado nesta obra, também

Sobre o casamento, em Orgulho e Preconceito, Jane fala:-  “A imaginação das mulheres é terrivelmente veloz; salta da admiração para o amor, e do amor para o casamento em um instante”.

Ainda sobre o tema, em sua correspondência pessoal ela afirma:

“Qualquer coisa é preferível ou suportável a um casamento sem afeição”.

- Atual, não?

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Com Razão e Sensibilidade - no livro de mesmo nome -, ela fala por meio do personagem Emma, sobre a felicidade e a tristeza: “Desejo, como todos os mortais, ser perfeitamente feliz; mas, como todos os mortais, quero ser feliz à minha maneira”. 

E sobre a beleza: “Acontece algumas vezes que uma mulher seja mais bela aos 29 anos do que era dez anos antes” - em  Persuasão.

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Que pena que após 239 anos existam pessoas sem sensibilidade para perceber isso. E que a metade do mundo continue não entendendo os prazeres da outra metade.

Infelizmente, nos dias em que vivemos tudo se resume a bunda e peito siliconados.

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(Publicado originalmente em 20/12/14).

Republicado por problemas técnicos.

O Dia Internacional da Doação de Livros é comemorado hoje

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Uma mobilização mundial, que incentiva o hábito da leitura e questiona o consumismo, acontece todos os anos no dia 14 de fevereiro. A data foi escolhida para acolher o Dia Internacional de Doação de Livros, que consiste em presentear alguém com um livro, deixar um livro em uma sala de espera ou doar um exemplar para a biblioteca.

A campanha envolveu, em 2013, 34 países e, este ano, pretende aumentar seu alcance. Por isso, não se assuste se encontrar livros espalhados por sua cidade nesse dia. O desapego deve levar em conta, também, a pessoa que receberá este livro. Por isso, escolha uma forma de participar da doação que beneficie aqueles que mais precisam.

Segundo a International Book Giving Day, iniciativa 100% voluntária que organiza a mobilização, ao contrario do que muitos pensam por manipulação da mídia, a maioria das crianças nos países em desenvolvimento não possui livros. No Reino Unido, um terço delas não possuem livros e nos Estados Unidos dois terços dos que vivem na pobreza não têm uma encadernação própria.

O blog brasileiro Kids Indoors é o representante nacional do projeto. Algumas informações sobre a data, bem como banners de divulgação do evento estão disponíveis lá. 

Outro blog brasileiro, que gosto muito, e que também apoia a disseminação da leitura, é o Luz de Luma

Então, aproveite o fim de semana para separar os livros e planejar estratégias de doação!

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Fonte: EBC/IBGD

O Carnaval acabou e o Papa renunciou. Mas, infelizmente, o problema continua

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“Não desvie o olhar.
Fique atento. 
Denuncie. 
Proteja nossas crianças e adolescentes da violência “.

“Não desvie o olhar. Fique atento. Denuncie. Proteja nossas crianças e adolescentes da violência “. Este é o nome da campanha que conta com filmes em televisão, spots de rádio e materiais impressos de divulgação.

A propaganda está baseada na imagem dos três macacos que, ao invés de tapar a boca, olhos e ouvidos, enxergam, escutam e denunciam.
O material com caráter educativo pretende explicar ao cidadão as duas formas mais eficazes que podem ser utilizadas para atos de violência contra crianças e adolescentes: discando 100 ou procurando o Conselho Tutelar.

Ivo viu a viúva é o melhor caminho para gostar de ler e escrever

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O “velho Braga” e a aula de inglês.

Eu sou suspeito para falar, pois aprendi a gostar de ler através das crônicas de Rubem Braga, e se não fosse essa aventura, a de escapar do mundo através da leitura, a vida teria sido muito aborrecida.
Sou-lhe pessoalmente grato e duplamente reverente. Se ele me incutiu na mais tenra idade (expressão que jamais usaria) o gosto em pegar um livro e passar o tempo conversando com seus personagens, foi lendo aqueles textos que também pensei: hum, isso eu também posso fazer.
RB tem essa dupla indicação.

A primeira: ele é a forma mais evidente de prazer de leitura inventado pela literatura brasileira. Seu texto flui sem pedantismo, sem malabarismo estilístico. “Prefiro as palavras curtas e as de sentido consagrado”, costumava dizer quando lhe perguntavam sobre sua técnica.
Rubem Braga é cúmplice apenas na arte da palavra que puxa palavra, em carregar o leitor, ofegante de prazer, até o fim do texto. Não há forma mais segura de seduzir um jovem para a leitura do que lhe pondo na mão uma crônica como “A aula de inglês”.

Palestina Livre

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Estão abertas as inscrições individuais para o Fórum Social Mundial Palestina Livre, que será realizado de 28 de novembro a 1º de dezembro, em Porto Alegre.

Já há mais de 100 organizações inscritas e quase o mesmo número de atividades pré-inscritas, de mais de 20 países. O prazo para a inscrição de organizações e atividades termina no dia 22 de outubro.

Todas as inscrições devem ser feitas pela internet.

O que há em comum entre essas pessoas?

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Fernando Morais, jornalista e escritor. Hildegard Angel, jornalista. Luiz Carlos Barreto, produtor cinematográfico. Alceu Valença, músico. Antonio Grassi, ator. Antonio Pitanga, ator. Bruno Barreto, cineasta. Eleonora Rosset, psicanalista. Emir Sader, sociólogo, professor universitário UERJ. Flora Gil, produtora cultural. Hugo Carvana, ator e cineasta. Julia Barreto, produtora cinematográfica. Laurindo Leal Filho, jornalista e sociólogo, professor universitário USP. Lauro Cesar Muniz, dramaturgo. Lucy Barreto, produtora cinematográfica. Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, professor universitário Unicamp. Nilson Rodrigues, produtor cultural. Oscar Niemeyer, arquiteto. Paulo Betti, ator. Ricardo Kotscho, jornalista. Sérgio Ricardo, cantor. Tizuka Yamasaki, cineasta. Luiz Carlos Bresser Pereira, economista, professor FGV. Zé de Abreu, ator. Beth Muniz, blogueira. E outros...

Isto!

O dedo do Lula e o ódio aos nordestinos

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A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia.

Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre como ideologia dominante a da elite branca, Sempre presidiram o país, ocuparam os cargos mais importantes nas FFAA, nos bancos, nos ministérios, na direção das grandes empresas, na mídia, na direção dos clubes – em todos os lugares em que se concentra o poder na sociedade, estiveram sempre os brancos.

A elite paulista representa melhor do que qualquer outro setor, esse ranço racista. Nunca assimilaram a Revoluçao de 30, menos ainda o governo do Getúlio. Foram derrotados sistematicamente pelo Getulio e pelos candidatos que ele apoiou. Atribuíam essa derrota aos “marmiteiros”- expressão depreciativa que a direita tinha para os trabalhadores, uma forma explicita de preconceito de classe.

Seja em Joana, seja em João. Não importa: Alterada a Prescrisção

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Finalmente foi sancionada lei que altera a prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

A partir da sexta-feira (18/5), o prazo de prescrição dos crimes de abuso sexual, praticados contra crianças e adolescentes, começará a ser contado a partir da data em que a vítima completar 18 anos, a não ser que já tenha sido proposta uma ação penal antes disso, pelo representante legal da vítima. Antes, a contagem do prazo de prescrição para a abertura de processo era calculada a partir da data do crime.

A Lei 12.650, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi denominada Lei Joanna Maranhão, em homenagem à nadadora que denunciou seu treinador por abuso sexual sofrido quando criança.

A hora é agora!

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Nada a temer, nada a esconder.
Salve-se quem puder e merecer.
Ter uma blog que fale sobre política não é tarefa das mais fácies. Sobretudo quando a maioria dos blogs está voltada para assuntos mais suaves. Não que a política deva ser uma coisa pesada. O que torna a política pesada é a prática de determinados políticos, empresários e lobistas de plantão.

Ter um blog que fale sobre política, sem investimento financeiro, fontes de informação, patrocínio e equipe full time, é não cultivar a ilusão de que o blog será popular e arrebentará a boca do balão!

Não obstante, ter um blog que fale sobre política é gratificante, especialmente se o falante é do gênero feminino, em um universo tão dominado pelo masculino.

Eis a origem de tudo: Optatórias, Obrigativas e Alienantes

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Violência repressiva, privatização e a reforma universitária que fez uma educação voltada à fabricação de mão-de-obra, são, na opinião da filósofa Marilena Chauí, professora aposentada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, as cicatrizes da ditadura no ensino universitário do país.

Em conversa com a Rede Brasil Atual, Chauí relembrou as duras passagens do período e afirma não mais acreditar na escola como espaço de  formação de pensamento crítico dos cidadãos, mas sim em outras formas de agrupamento, como nos movimentos sociais, movimentos populares, ONGs e em grupos que se formam com a rede de internet e nos partidos políticos. 

-Quais foram os efeitos do regime autoritário e seus interesses ideológicos e econômicos sobre o processo educacional do Brasil?

Vou dividir minha resposta sobre o peso da ditadura na educação em três aspectos. Primeiro: a violência repressiva que se abateu sobre os educadores nos três níveis, fundamental, médio e superior. As perseguições, cassações, as expulsões, as prisões, as torturas, mortes, desaparecimentos e exílios. Enfim, a devastação feita no campo dos educadores. Todos os que tinham ideias de esquerda ou progressistas foram sacrificados de uma maneira extremamente violenta.

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