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A Viagem De Théo

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Me foi apresentado pela minha Mãe.

A viagem que o Théo fez, em minha opinião, é uma viagem que todos os humanos deveriam fazer nestes tempos tão conturbados e recheados de fanatismo religioso.

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A Viagem de Theo conta a história de um adolescente, vítima de uma doença grave a ameaçar sua vida, que faz uma viagem pelos lugares sagrados e cidades santas das diversas religiões. 

No contato com o misticismo, as religiões e seus rituais, Theo vai encontrando forças que desconhecia e vai melhorando seu estado de saúde. 

Por meio da viagem de Theo vamos conhecendo, de maneira sucinta e agradável, a história das religiões: judaísmo, cristianismo, islamismo, passando pelas crenças de povos primitivos até a reforma protestante, do panteísmo às seitas mais radicais, dos pensamentos mais ecléticos e tolerantes aos fanatismos mais exacerbados. 

Na viagem, Theo visita em Jerusalém o Muro das Lamentações, o Túmulo de Jesus e a Cúpula do Rochedo, símbolos do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo, que convivem nessa cidade três vezes santa?. 

No Egito visita as pirâmides e aprende sobre a religião dos faraós e sobre o faraó Akhenaton, criador da primeira religião monoteísta. 

Na Índia, confunde-se com a mistura de várias crenças: Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Islamismo, a antiga fé de Zoroastro, vinda do Irã e toma contato com os Sirkhis. 

A Yoga, o Taoísmo e o Xintoísmo são também abordados neste livro, através da luta de Théo com sua doença, mostrando também o sincretismo das religiões africanas influenciadas pela catequese cristã no Brasil e no Caribe.

Além dessa face didática, de ensinamento sobre as religiões, o livro mostra o que todas elas têm em comum, acima de suas divergências: a procura do Homem por algo superior, que explique e justifique a existência; a necessidade humana de transcendência. 

As religiões são mostradas como ramos de uma mesma árvore, cujas raízes estão no mais profundo âmago da natureza humana. 

As seitas fanáticas são mostradas como ervas daninhas à sombra dessa árvore, necessitando ser periodicamente arrancadas. 

É também mostrado como as organizações religiosas podem ser usadas como formas de dominação pelas classes sociais mais favorecidas sobre as economicamente mais carentes. 

Fica, no leitor, a sensação de que o sentimento místico, a transcendência, é uma necessidade natural do ser humano; que as religiões têm um mesmo núcleo central: a procura filosófica de um sentido para a vida, de uma orientação ética e moral para a organização social da vida humana. 

Que tal fazer esta viagem com o Théo?

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Resumo extraído de indicações na  Internet.

O Cisma que cisma com Francisco

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Disputa pela CNBB tem guinada conservadora e combate a fake news.

Depois de muitos anos em disputa silenciosa, os campos conservador e progressista da Igreja Católica voltarão a se enfrentar na 57ª Assembleia-Geral da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil, que vai acontecer em maio. Não são apenas questões espirituais em jogo. Também está em curso uma disputa pelo poder e que une organizações laicas e religiosas. Tudo bem material.

E são as reviravoltas políticas dentro e fora dos muros eclesiais que tornam esse conclave na CNBB tão importante.

Do ponto de vista político (afinal, a igreja romana é uma instituição milenar e está baseada em crenças e princípios rígidos que devem ser resguardados), a ala conservadora defende uma atuação interna, clericarista, baseada nas normas e centralizada na liturgia e na caridade. Já o campo reformista quer uma igreja que atue extramuros, crítica à desigualdade social e que lute efetivamente contra a pobreza, por meio das pastorais e comunidades eclesiais de base.

A CNBB foi fundada em 1952. Na mesma época, a cúria romana convocava o Concílio Vaticano II, que promoveu uma renovação espiritual inédita depois de duas guerras mundiais, do surgimento do nazifascismo e de décadas de diálogo com o pensamento de esquerda.

Essa mudança foi especialmente importante na América Latina, pois despertou em vários sacerdotes o desejo de atuar em favor dos pobres. Um deles era Dom Hélder Câmara, fundador da CNBB. O bispo se tornaria o grande defensor do enfrentamento do chamado “pecado estrutural”. Há uma frase atribuída a ele que resume essa ideia: “Se falo dos famintos, todos me chamam de cristão; se falo das causas da fome, me chamam de comunista”.

Aqui e no mundo, esse movimento perdeu força a partir dos anos 80. Ao longo do pontificado de João Paulo II, a cúria romana monitorou e afastou de funções importantes sacerdotes alinhados à teologia da libertação. Esse movimento persistiu com seu sucessor Joseph Ratzinger, o Bento XVI. Foi Ratzinger, então cardeal, que puniu entre outros o teólogo brasileiro Leonardo Boff, um dos formuladores da teoria.

A CNBB também se distanciou desse passado e, a partir de 2001, passou a ter um perfil mais discreto, atuando como um “sindicato” dos bispos. Nessa época, foi aprovado um estatuto que concentrou poder nos bispos e deu menos autonomia às entidades ligadas à conferência.

Francisco em xeque

O futuro da CNBB também é importantes para a continuidade do papado de Francisco. Afinal, estamos falando da maior Conferência Episcopal do mundo: são 480 bispos em todo o país, dos quais 307 formam o corpo ativo da CNBB. O País também lidera em número de fiéis, com 123 milhões de brasileiros identificados como católicos.

O jesuíta Francisco foi formado pela teologia do povo, uma vertente similar à Teologia da Libertação. Desde o início do papado, ele tem atuado para reaproximar a Igreja Católica dos mais pobres e vulneráveis, defendendo o chamado “Catolicismo do Século XXI”. Não é exagero dizer que é o grande estadista do nosso tempo e que, por isso, é visto com olhos atentos pela direita populista no mundo todo.

Na semana passada, o Guardian resgatou uma reunião na qual Steve Bannon teria aconselhado o ministro italiano Matteo Salvini a atacar Francisco, especialmente na questão da imigração. No Brasil, a realização do Sínodo da Amazônia causou arrepios nos generais que controlam a Abin. A Conferência não faz oposição frontal ao governo de Jair Bolsonaro, mas bispos-membros já se manifestaram publicamente contra a reforma da Previdência, a possível exploração de minério em terras indígenas e a violência policial. 

Ecos de Pensamentos Desconexos - I

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Em um comércio Local (CLN) em Brasília dois homens conversam: Um cliente e o dono.

- Homem 1: Bolsonaro vai se encontrar com o presidente de Israel. Esses judeus... Se você deixar, tomam tudo que você tem...

- Homem 2: Isso mesmo. Se o Hitler não tivesse matado mais de 30 milhões deles, a coisa hoje estaria pior! Estariam mais espalhados pelo mundo tomando tudo o que é nosso.

- Homem 1: Fez bem. Que câmara de gás que nada... Isso é invenção de historiadores esquerdistas.

- Homem 2: Ta certo. Não é à toa que o Messias é fã dele! As coisas vão mudar...

- Homem 1: Bem, deixa eu ir que estou atrasado para o jantar.

- Homem 2: Tchau! VAI COM DEUS!

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Pensei comigo e briguei com os meus sentimentos: MEU DEUS! A que ponto chegamos. Por mais que eu condene o que o Governo de Israel tem feito com os palestinos, não da para apoiar nazista e fascistas. E, para que a barbárie não caia no esquecimento coletivo, registro a imagem abaixo e afirmo que: 

Tirada de cima do trem, a fotografia mostra um panorama da plataforma de chegada a Birkenau, que fazia parte do complexo de Auschwitz. Ao fundo, é possível ver os crematórios II e III com suas chaminés. Os guardas da SS Ernst Hofmann e Bernhard Walter tiraram essas fotos em maio de 1944, no momento mais atroz do campo de extermínio nazista. A sobrevivente Lilly Jacob-Zelmanovic Meier encontrou as imagens por acaso e descobriu que seus vizinhos e familiares apareciam nelas, pouco antes de serem assassinados. Não se sabe porque as fotos foram tiradas. O “Álbum de Auschwitz”, como é chamado o conjunto de 193 fotos, é um documento único dentro do Holocausto e se encontra no Museu Yad Vashem de Jerusalém.
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Informações e imagem: El País Internacional.

Apenas Pare de Chorar

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Pare de chorar

É um sinal dos tempos
Temos que fugir daqui
Pare de chorar
Temos que fugir daqui
Tudo vai ficar bem

Eles me disseram que o fim está próximo
Temos que fugir daqui
Nós nunca aprendemos, já passamos por isso
Por que estamos sempre presos, fugindo das

Balas?
Das balas

Nós nunca aprendemos, já passamos por isso
Por que estamos sempre presos, fugindo das

Balas?
Das balas



O Prêmio Nobel da Paz

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É concedido para 2 ativistas que lutam contra uso de violência sexual como arma de guerra.

O congolês Denis Mukwege e a iraquiana Nadia Murad foram laureados nesta sexta-feira (05/10) com o Nobel da Paz de 2018 "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado".

O ginecologista Mukwege, conhecido como "doutor milagre", passou grande parte da sua carreira tratando as vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo.

Além disso, foi um crítico do governo congolês e de outros países por não fazerem o suficiente para acabar com os abusos contra mulheres, principalmente em locais que estão enfrentando conflitos armados. Segundo a Academia do Nobel, o médico de 63 anos e sua equipe trataram cerca de 30 mil vítimas.

Murad, por sua vez, é uma mulher da minoria religiosa yazidi. Ela se tornou uma ativista dos direitos humanos após ter sido escrava sexual do Estado Islâmico (EI) no Iraque por três meses.

Descrita como uma pessoa que mostra uma "coragem incomum", ela fugiu dos terroristas em 2014 e liderou uma campanha para impedir o tráfico de seres humanos e libertar os yazidis da perseguição.

Segundo a Academia, Murad é mais uma das milhares de mulheres que sofreram abusos sexuais no Iraque. A violência sexual é utilizada pelo grupo terrorista como uma arma de guerra.



Vozes guardadas

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Todo poema é um bilhete, uma carta, uma seta.
Todo poema é uma visão, um aviso, um pedido, uma conversa.
Todo poema é um sinal de perigo, socorro, promessa.
Todo poema pode ser um convite, um alfinete, um beijo,
um estilete.

Todo poema é fome, banquete, destino e meta.
Eu, pra todo lado que miro, vejo a bagunça,
a farra dos inéditos, a festa.
Está tudo em mim pelas bordas,
e só Deus sabe do disse me disse no interior das gavetas!

Multidões de vozes me habitam com desenvoltura,
invadiram estradas, linhas, cadernos, partituras.
São tribos que vêm com seus alforjes,
são sonhos de literatura,
são palavras que aproveitam e fogem,
são verbos do norte que vieram da loucura,
são letras cotidianas que traduzem a experiência do viver,
são rebanhos de incertezas que migram para as rimas para vencer
são lágrimas de dor e beleza,
que se fizeram guerreiras antes de escorrer.

São João, a festa completa

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Bandeiras (1958), de Alfredo 
Vem chegando junho e se aproximam as festividades dos três santos, Antônio , João e Pedro. Santo Antônio, o casamenteiro, abre os festejos homenageando o amor. São Pedro fecha as comemorações celebrando a chuva. Já São João é o grande astro das festas juninas.

A festa de São João é , na minha opinião, a comemoração mais completa que temos no nosso calendário. O Carnaval é o momento mais celebrado, porém a “farra da carne” fica restrita às fantasias e aos ritmos. Já o São João vai muito além....

As festas juninas envolvem ritmos e danças como forró, coco, ciranda e tantos outros, que geralmente exaltam temas alegres e festivos. As quadrilhas juninas enaltecem as cores, os tecidos, as rendas e realizam grandiosas apresentações numa espécie de desfile de escolas de samba onde todos os componentes atuam , cantam e dançam como uma grande comissão de frente.

Há até quem ache o forró meio brega, mas não dispensa uma pamonha ou canjica. A culinária das festas juninas é de uma riqueza irresistível com seus mais variados bolos , comidas de milho e um quentão ou uma boa cachacinha para acompanhar. Sem falar no queijo ou aquela linguiça assada na fogueira, onde a fuligem da brasa dá aquele sabor especial.

Por falar em fuligem, como não falar da fumaça? O São João tem um cheiro próprio, aquele “perfume” de fumaça em toda parte, seja das fogueiras ou dos fogos que colorem o céu celebrando a vida. E há ainda as brincadeiras, adivinhas e simpatias, que vão do desafio do pau de sebo à conquista da pessoa amada.

Seja numa grande cidade ou naquele interior mais longínquo, o São João faz-se presente como a festa mais completa que celebramos.

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Diego Santos é produtor cultural, coordenador do Coletivo de Cultura de Pernambuco e membro da Direção do PCdoB Recife.




“Quando não tiver uma palavra de conforto para quem perdeu a mãe ou a esposa, cale a boca”

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Estive em são Bernardo do Campo para uma palestra no Instituto Mauá. 

A cidade já tinha alguma movimentação em função do velório de dona Marisa. A divergência política e o contraditório são excelentes para a democracia. Todo choque tem algumas barreiras. 

Uma é a ética: divergir não implica atacar. Outra, muito importante, é a morte. Nada existe além dela. 

Extinguem-se as animosidades. Termina o ódio no túmulo. Atacar ou ter felicidade pela morte de um ser humano é uma prova absoluta de que a dor e o ressentimento podem enlouquecer alguém. 

Se você sente felicidade pela morte de um inimigo, guarde para si. Trazer à tona torna pública sua fraqueza, sua desumanidade. 


Acima de tudo, mostra que este inimigo tinha razão ao dizer que você era desequilibrado. Contestem, debatam, critiquem: mas enderecem tudo isto a quem possa revidar. 

Por enquanto temos apenas um homem que perdeu sua companheira, filhos órfãos e netos sem a avó. Entre os vivos, surgem divergências e debates. 

Diante da morte, impõe-se silêncio e respeito. Nunca deixem de ser, ou ao menos, tentar parecer, um ser humano. Quando você não tiver uma palavra de conforto para quem perdeu a mãe ou a esposa, simplesmente, cale a boca. Sinto-me envergonhado por coisas que li na internet.

Dia Dois de Fevereiro, Dia de Festa no Mar

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Dia dois de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
A saudar Iemanjá
Dia dois de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
A saudar Iemanjá

Escrevi um bilhete a ela Pedindo pra ela me ajudar
Ela então me respondeu
Que eu tivesse paciência de esperar
O presente que eu mandei pra ela
De cravos e rosas vingou
Chegou, chegou, chegou

Afinal que o dia dela chegou
Chegou, chegou, chegou
Afinal que o dia dela chegou





Descalço sobre a terra vermelha

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

Religioso católico é conhecido pela defesa das populações indígenas no Mato Grosso.

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado com uma exposição no Centro Cultural São Paulo (CCSP) desde ontem, dia 25 de janeiro. 

“Pere Casaldàliga, Profissão: Esperança” traz fotografias do espanhol Joan Guerrero que registram a vida e a obra do líder religioso no Brasil. A exposição é feita em parceria com a Associação Cultural Catalonia e a Casa América Catalunya.


Radicado no Brasil desde 1968, Casaldáliga ficou conhecido por sua atuação em defesa dos povos indígenas e da reforma agrária. Em 1971, tornou-se bispo da cidade de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. No mesmo ano, ele divulgou o texto “Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social”, importante documento para a resistência à ditadura militar.

Na luta pelo reconhecimento dos direitos indígenas, ajudou a fundar o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na década de 1970. Além disso, Casaldáliga teve participação na criação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A vida do bispo é retratada no filme “Descalço sobre a terra vermelha”, de Oriol Ferrer, exibido dia 26 no CCSP em uma sessão seguida por debate com o produtor Paco Escribano. A obra, baseada no livro homônimo, de autoria de Francesc Escribano, é uma coprodução da TV Brasil com mais duas televisões públicas, a espanhola TVE e a catalã TVC.

Ao falar sobre a importância do trabalho do bispo, a curadora Marta Nin, subdiretora da Casa América Catalunya, ressalta que Casaldáliga se colocou em risco várias vezes, já sofrendo até tentativas de assassinato. “Ele deu dignidade, força e esperança a uma população maltratada pelas dinâmicas capitalistas, neoliberais e vorazes que existem há mais de cinquenta anos no Mato Grosso”, completa.

Tiradas em julho de 2011, as fotos de Guerrero são acompanhadas também por trechos de cartas, poemas e textos pastorais de autoria do bispo. 

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Imagens: Joan Guerrero 

É muito gratificante receber este tipo de mensagem

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Recebi por E-mail.


Beth,

Com o fim do ano se aproximando, sinto que devo um agradecimento em especial a você por ter nos ajudado esse ano.

Apoiar o ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, significa muito para os mais de 65 milhões de refugiados no mundo.

São pessoas como eu, como você, que foram forçadas a fugir de suas casas por conta da guerra e da violência. É a pior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial.

Ao receber doações, o ACNUR fornece abrigo, água, comida, educação, saúde e proteção a refugiados.

Como novas crises continuam aparecendo, apoio e doações são vitais para ajudar crianças, mulheres e homens em profunda necessidade a continuarem sonhando com um futuro mais seguro.

E é por isso que quero agradecer a você por apoiar o ACNUR e os refugiados no mundo inteiro, dando forças para que eles continuem sonhando com um futuro mais seguro.
  
Em nome do ACNUR e de todos os refugiados, muita obrigada e boas festas!

 Natasha Alexander
Oficial Associada de Parcerias do Setor Privado
ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados

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Participe!
É muito gratificante receber este tipo de mensagem.

Bate o Sino...

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FELIZ NATAL!




PAX ET BONVM!

PAZ E BEM.




Trancados na Noite

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- Trancados na noite, milênios afora,
forçamos agora
as portas do dia.

Faremos um povo de igual rebeldia.

Faremos um povo de bantus iguais
no só Casa Grande do Pai.

Os Negros da África,
os Afros da América,
Os Negros do Mundo,

na aliança com todos os Povos da Terra.

(Pedro Tierra e Robertinho Silva)

Missa dos Quilombos, 1981.

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Coleção Milton Nascimento, 1982.





“Prosperidade e bem-estar requerem que as pessoas coexistam em respeito pleno à sua diversidade”.

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Estados-membros e dirigentes da ONU debateram papel das religiões na busca pela paz. Líderes religiosos devem lutar contra distorções das crenças que alimentam terrorismo e extremismo violento.

A harmonia entre diferentes credos e culturas é um “desafio enorme” e talvez seja mais importantes atualmente do que em qualquer momento no passado recente, alertou o presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, dia 6/5, durante evento que debateu o papel das religiões na busca pela paz.

Em encontro com Estados-membros e outros representantes da ONU, o dirigente destacou que o entendimento e a tolerância são pré-requisitos para que a humanidade alcance objetivos almejados tanto pelas pessoas, quanto pelas Nações Unidas.

Lykketoft chamou atenção ainda para os ataques terroristas que ocorrem em todo o mundo. Segundo o presidente do plenário da ONU, o extremismo violento é motivo de grave preocupação e deixa clara a necessidade de a comunidade internacional se unir em resposta a tais ameaças.

Também presente no evento, o representante da Aliança de Civilizações da ONU (UNAOC), Nassir Abdulaziz Al-Nasser, enfatizou que “o respeito mútuo entre diferentes religiões e culturas é o alicerce para um mundo em paz e entendimento e aceitação são os fundamentos do desenvolvimento sustentável em longo prazo”.


Equede, a Mãe de todos

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'Equede – a Mãe de todos' conta história de Gersonice Azevedo Brandão, uma das principais sacerdotisas do Ilé Àṣẹ Ìyá Nasò Oká. Evento organizado pelo Grupo Ìkórítá traz apresentação do Afoxé Ilú Egbá

Obra também trata da importância de mães e mulheres negras na formação da cultura e identidade afro-brasileiras.

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Na semana em que se comemorou o dia das mães, a Editora Barabô lançou o livro Equede – A Mãe de Todos, na Biblioteca Mário de Andrade, no Centro de São Paulo. A obra é um testemunho de Gersonice Azevedo Brandão, nacionalmente conhecida como Equede Sinha, uma das principais sacerdotisas do Ilé Àṣẹ Ìyá Nasò Oká, "a venerável Casa Branca do Engenho Velho", em Salvador. Fundado em 1830 na capital baiana, o terreiro é a primeira casa de Candomblé oficial no Brasil.

Na religião de origem africana, "equede" é a função de quem concentra os poderes maternais do acolhimento, do zelo e da educação. A palavra com origem no yorubá, "èkejì", representa a função do braço direito da mãe de santo, aquela que zela tanto pelos orixás quanto pelos seus filhos. "Eu sou uma equede. E uma equede é uma mãe. Então, não me vejo em outra função dentro do axé. Porque eu sou mãe. E não sei mais separar a mãe genética da mãe religiosa", afirma Equede Sinha no livro organizado por Alexandre Lyrio e Dadá Jaques.


O que destrói a humanidade?

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Política, sem princípios;

Prazer, sem compromisso;

Riqueza sem trabalho;

Sabedoria sem caráter;

Negócios sem moral;

Ciência sem humanidade;

Oração sem caridade.

Mahatma Gandhi

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Pessoal,
Até ontem eu estava na 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Agora, retomarei as atividades do Travessia.
CNBB, Justiça, MPF e advogados pedem 'soluções pacíficas' para crise

"A força das ideias, na história da humanidade, sempre foi mais bem sucedida do que as ideias de força".

Afirmam as entidades, em nota conjunta. Assinatura do documento foi feita na sede da CNBB, em Brasília.

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Brasília – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Ministério da Justiça, o Ministério Público Federal e o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) divulgaram hoje (1º) nota conjunta em que fazem uma exortação à busca de saídas pacíficas para a crise, condenando a violência.

"A força das ideias, na história da humanidade, sempre foi mais bem sucedida do que as ideias de força", afirmam as entidades. No documento, elas fazem um pedido para cidadãos, comunidades, partidos e entidades da sociedade civil adotem em suas manifestações "a busca permanente de soluções pacíficas e o repúdio a qualquer forma de violência". Esse esforço resultaria no "equilíbrio e a racionalidade de nossa geração, que terá sabido evitar a conflagração, que somente divide e não constrói", fortalecendo as instituições, a República e a democracia.

O documento é assinado pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, pelo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, pelo procurador federal Aurélio Veiga dos Rios e pelo advogado Técio Lins e Silva, pelo IAB. Eles se reuniram ontem na sede da CNBB, em Brasília.

Confira a íntegra do texto

Conclamação ao Povo Brasileiro

Se houver um cadáver nos protestos, todos serão culpados

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"O que me desespera é a possibilidade de um cadáver surgir em meio a tudo isso. Se alguém for assassinado em um desses protestos pró ou anti governo, a culpa não será apenas de quem desferiu o golpe fatal. Mas de todos os atores envolvidos, dos mais diferentes matizes ideológicos que, através de sua ignorância, arrogância e prepotência, conseguiram transformar cidadãos em maníacos".

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Amigos silenciando amigos no WhatsApp.

Amigas excluindo amigas no Facebook.

Companheiros que marcam mensagens de velhos conhecidos como spam no e-mail.

Casais que rompem violentamente após discussões políticas e seguem para o Tinder, deixando claro em seus perfis recém-criados que não dê “match'' quem é simpatizante deste ou daquele grupo político

Pais que são chamados na escola depois que a filha armou um bullying contra a amiguinha, levando à pobre menina a tomar (mais) Rivotril, só porque ela estava vestindo vermelho/amarelo.

E, o pior: mães que se negam a passar o purê de batatas para os filhos na mesa do jantar após descobrirem que eles são a favor ou contra o impeachment

Essa sensação de que o Brasil vai explodir até este domingo (13) é preocupante, ainda mais após o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula, solicitada na quinta pelo Ministério Público de São Paulo, que incendiou ainda mais os ânimos de muita gente.

A vida não tá fácil, não.

Afinal, como disse aqui nesta semana, política é bom e é sensacional que as pessoas estejam vivendo, fazendo e respirando política.

Vale lembrar, contudo, que fazer política significa também estômago forte e alma tranquila, considerando que está em jogo a forma pela qual achamos que o país ou o estado devem ser conduzidos. Não deve significar ataque aos direitos ou à dignidade de pessoas que discordam de vocês. Pois, pode até parecer que não, mas estamos todos no mesmo barco.

Manter a civilidade nos protestos é fundamental. Até porque a vida continua depois que tudo isso passar.

Domingo é dia de Sarau pela Democracia. Chega de ódio!

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A democracia e as liberdades individuais e coletivas serão o tema do Sarau pela Democracia que acontecerá no domingo (13) na cidade de São Paulo, no bairro da Vila Madalena, a partir das 15h. Músicos, intelectuais, personalidades públicas estarão reunidos em um grande ato musical revelando que existe bom-senso em São Paulo, além do ódio que estará desfilando pela avenida paulista.

Público ouve artistas no primeiro Sarau pela Democracia realizado em agosto de 2015Público ouve artistas no primeiro Sarau pela Democracia realizado em agosto de 2015 Confira abaixo o convite publicado pelo Portal GGN. A iniciativa é do jornalista e músico Luis Nassif, editor do portal.

O segundo Sarau pela Democracia está armado. Para contrapor todo o ódio destilado nestes tempos e colocar um pouco de paz em uma verdadeira celebração da concórdia.

O sarau será o contraponto musical, ecumênico e pluripartidário. A participação é livre. A música irá jorrar, bem como a participação.

Para você que chegou até aqui

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Fico feliz que tenha vindo.

Hoje, faremos uma pausa no Travessia.

Retornaremos na segunda quinzena de janeiro/2016.

Até lá.

Que venha 2016!

Felicidade e Paz.

Um abraço.

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