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"Movimento Ar"

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Porque Vidas Negras importam.

Lançada a campanha de combate racismo no país, com Metas para os próximos cinco anos.

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A Faculdade Zumbi dos Palmares e a Afrobras, em parceria com a Agência Grey, lançou ontem, 29/6, o “Movimento Ar”, de combate ao racismo. O nome é uma alusão ao caso de George Floyd, homem negro morto por asfixia com o joelho pelo policial branco Derek Chauvin.


A campanha publicou o manifesto “Vidas negras importam: nós queremos respirar”, que diz: “O ódio racial envenena o ar que respiramos, sufoca e asfixia todos e a nação”. O documento tem reunidas assinaturas de personalidades negras, escritores, esportistas, artistas e instituições. O cantor e compositor Martinho da Vila, um dos signatários, fez a leitura do texto. 

“A morte de George Floyd nos Estados Unidos alavancou um movimento antirracista no mundo, e são procedentes os manifestos e debates a respeito da violência policial e do racismo no nosso país”, afirma o artista. Como resposta a mortes como a de Floyd ou a de João Pedro, menino de 14 anos assassinado durante uma ação policial dentro de sua casa, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, a iniciativa aponta também dez ações efetivas para reduzir o impacto do racismo na vida da população negra. 

O plano de ação, a ser cumprido em cinco anos, elenca medidas para garantir o acesso ao mercado de trabalho e pede a reformulação nos protocolos policiais, a criação de oportunidades de estudos para jovens negros e a implementação do Fundo Vidas Negras Importam, entre outras ações, tendo como meta alcançar 30% delas em um ano.

Entre as ações, há o pedido de prorrogação do sistema de cotas raciais, que deve ser reavaliado em 2022. Para o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, a ideia é que essas iniciativas tirem as pessoas negras do centro do debate e coloquem nele toda a sociedade brasileira, a fim de promover mais reflexão. “Não é só uma coisa de negros pura e simplesmente, mas é um trabalho de negros de todas as cores com aqueles que têm valores consonantes”, diz o reitor. Para ele, o movimento é importante para colocar a pauta racial na agenda pública. “O negro tem esse joelho no pescoço desde o nascimento, com o impedimento dos nossos sonhos, da nossa vida.

10 AÇÕES PARA COMBATER O RACISMO, DO MOVIMENTO AR
A iniciativa propõe uma “ação zero”: prorrogação da Lei de Cotas nas universidades públicas federais

Manifesto
Lançamento de um Manifesto assinado por personalidades renomadas da sociedade brasileira;



Polícia
Mudança nos protocolos policiais para impedir técnicas de sufocamento e estrangulamento, disparos letais nas abordagens e confrontos policiais, e invasão e ocupação com disparos de arma de fogo em favelas e comunidades.

Festa junina do Recife terá programação online e volante

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Pula a fogueira, iaiá
Pula a fogueira, ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

Respeitando medidas de prevenção, mais de 400 atrações se apresentarão seguindo regras de distanciamento social.

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Quem é nordestino sabe que, depois do carnaval, a festa mais aguardada do ano é o São João. Além da musicalidade marcada pela zambumba e pela sanfona, as batidas no chão com a pisada do Coco, a culinária junina também é celebrada pelo povo. Mas, infelizmente, esse ano os tradicionais festejos não poderão ser comemorados da mesma maneira .

Em acordo com os protocolos de isolamento social, a Prefeitura do Recife anunciou nesta semana a programação cultural das festas juninas de 2020. Serão mais de 420 atrações virtuais e volantes pela cidade e nas plataformas digitais. 

Nos dias 23, 24, 26, 27, 28 e 29 de junho duas Freviocas, batizadas temporariamente de Forroviocas, circularão pelos bairros do Recife levando 48 atrações. Os homenageados desse ano são os cantores Josildo Sá e Silvério Pessoa.

Além disso, as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro também acontecerão de maneira virtual. Até o dia 29 de junho, serão disponibilizadas 378 atrações pela internet, a maioria gravadas pelos artistas de dentro de suas casas. Nos dias 23 e 29 haverá, ainda, a transmissão de 8 shows de artistas populares diretamente do Sítio da Trindade (foto), importante pólo dos festejos juninos na cidade.

Lives

Ainda no espaço virtual, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife promoverão, nos próximos dias 16, 17 e 18 de junho, uma série de transmissões ao vivo com quadrilheiros da cidade, para conversar sobre essa manifestação cultural característica do período e que mobiliza centenas de pessoas e comunidades ao longo do estado.

Já no dia 23 de junho, acontecerá no Santuário do Morro da Conceição (onde morei) a transmissão direta da missa e procissão dos Santos Juninos, que terão as bandeiras juninas conduzidas pela Forrovioca até o Sítio da Trindade, em um cortejo sem público.

Os recifenses e o restante do país poderão acompanhar a programação pelo Portal do Turismo e nos canais oficiais da Prefeitura do Recife nas redes sociais.

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Fonte: BdF Pernambuco.

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Aproveito para agradecer a presença dos eleitores que curtem permanentemente o Travessia nos seguintes Cantos do Mundo: Romênia, Estados Unidos, Brasil, Turcomenistão, Reino Unido, Alemanha, Eslováquia, Portugal, Emirados Árabes Unidos e Rússia.

Obrigada pela Travessia.

Escolas de samba do Rio desfilam crítica social na Sapucaí

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Sambas-enredo do Carnaval do Rio 2020 prometem chacoalhar a avenida e a consciência dos foliões na sofrida cidade maravilhosa.

A campeã do ano passado volta para a avenida com tudo no carnaval do Rio de Janeiro em 2020. A Mangueira, terceira escola da primeira noite dos desfiles (domingo, 23), traz para a Marquês de Sapucaí mais um samba com forte crítica social. O enredo A Verdade vos Fará Livre retrata a violência que extermina o povo favelado, agravada pelos governos de Wilson Witzel e de Jair Bolsonaro.

Favela, pega a visão:
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão…

Os compositores Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo também participaram da autoria do enredo História pra Ninar Gente Grande, que levou a Mangueira ao seu 20º título no ano passado. 

“O grande homenageado da Mangueira é Jesus Cristo, que luta pela partilha e pela fraternidade”, afirma Manu da Cuíca em entrevista ao site Carnavalesco. “Com certeza, ele aprovaria uma disputa como essa, aprovaria uma escola espetacular que trate a favela como um ato de sobrevivência, especialmente com esse governo que mais mata favelados, e o samba mostra que estamos vivos”, diz a sambista.

A União da Ilha, penúltima na madrugada de domingo para segunda-feira no carnaval do Rio 2020, traz para a avenida as falsas promessas de políticos e poderosos. Os autores, Marcio André, Marcio André Filho, Rafael Prates, J. Alves, Daniel e Marinho, cantam o talento de quem vive nas comunidades, cresce e se desenvolve a despeito de todo o abandono.

Eu sei o seu discurso oportunista
É a ganância, hipocrisia
O seu abraço é minha dor (seu doutor)
Eu sei que todo mal que vem do homem
Traz a miséria e causa fome
Será justiça de quem esperou
O morro desce o asfalto e dessa vez
Esquece a tristeza agora

O Rio depois do Révellion: O Bip Bip, o Betequim da Vaca Atolada e o Samba do Trabalhador

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Entre outras, são as opções que pouca gente conhece.

É do Rio? Está no Rio? Pretende ir e não sabe o que fazer depois do Réveillon?

Saia do Circuito tradicional. Arrisque uma boa diversão nos lugares que são a Cara do Rio de Janeiro em sua plenitude. Gaste menos, divirta-se mais.

Bares e democracia: para quem prefere gastar o suado dinheiro e beber onde se respeitam a diversidade, as utopias e cantos de Lula livre e Marielle vive.

Pelos links ou telefones fornecidos é possível checar horários de funcionamento, as especialidades e programações, que são de responsabilidade dos próprios estabelecimentos. O guia de bares do estado do Rio de Janeiro é construído de forma colaborativa.

Confira a seguir a relação de bares, restaurantes e pontos de encontro e confraternização indicados pelos leitores e amigos da RBA. 

Para que serve um Bilionário?

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Rita Von Hunty é uma conspiradora. Há quem diga que foi presa por Getúlio Vargas e teria sido a ministra de Afazeres Subversivos do João Goulart. Que foi presa durante o período de Ilegalidade do PCB. Que era amiga da Olga. Namoradinha de Marighella. Ela não nega, nem confirma.

Rita Von Hunty é também ensolarada, mas suas opiniões são claras demais para tempos obscuros. Resultado: precisa viver nas sombras, nos porões. Ela é uma conspiradora.

É assim, sussurrando verdades indigestas, que ela estreia no YouTube de CartaCapital com seu O Gabinete. O primeiro programa, disponível desde quarta-feira 20, é uma análise cortante sobre os bilionários e o papel que eles desempenham na economia deste país que ama abraçar os ricos e cuspir nos pobres.

Ele/Ela
A cada 15 dias, Rita Von Hunty retorna com um novo olhar, uma nova aula. Aula, sim. Dizem por aí que ela é professora. De assuntos clandestinos. O Gabinete está aberto, ativo, operante. Que os agentes da repressão não o descubram.

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O Gabinete com Rita Von Hunty
Estreias: quartas-feiras, a cada 15 dias.

Gente é pra ser gentil!

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"Não gosto da palavra tolerância, mas da palavra respeito. Tolerar é permitir a existência, mas desde que você saiba onde é o seu lugar e que você não está certo, o certo sou eu. Chegamos em um lugar tão deprimente que nós estamos nos contentando com o fato de sermos tolerados, não respeitados.

(Emicida)

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Foram quase cinco anos de hiato para que Emicida pudesse decidir, enfim, o que deveria ser dito ao longo das onze faixas que compõem AmarElo, seu 3º álbum de estúdio. 

As cartas ao mundo escritas pelo rapper de 34 anos derivam de um equilíbrio acurado, na linha tênue entre a esperança e a denúncia. "Imagina um palco com uma série de informações espalhadas em focos de luz. Poderia colocar esse foco de luz no medo, no desespero, na violência, mas decidi colocar na esperança. Mas, quando se olha de perto, é possível perceber que o medo está ali", explica ao EL PAÍS, na sede da gravadora Laboratório Fantasma, em São Paulo.




Valeu Zumbi! Tudo que nóis tem, é Nóis.

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Matéria/Entrevista/Vídeo/Imagem,

In The Collector of Leftover Souls

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Award-winning journalist Eliane Brum chronicles the lives of everyday Brazilians. She visits the Amazon to understand the practice of indigenous midwives, stays in São Paulo’s favelas to witness the tragedy of young men dying due to guns and drugs, and wades through the mud to capture the boom and bust of modern-day gold rushers. Told in vibrant and idiomatic language, The Collector of Leftover Souls is a vital work of investigative journalism by an internationally acclaimed author.

The Collector of Leftover Souls: Field Notes on Brazil’s Everyday Insurrections

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No colecionador de sobras de almas, anotações de campo sobre as insurreições cotidianas do Brasil

A jornalista premiada Eliane Brum narra a vida de todos os dias os brasileiros. Ela visita a Amazônia para entender a prática das parteiras indígenas, fica nas favelas de São Paulo para testemunhar a tragédia de jovens que morrem devido a armas e drogas, e atravessa a lama para capturar o boom e o rebentamento dos corredores de ouro modernos. Contado em linguagem vibrante e idiomática, The Collector of Leftover Souls é uma obra vital do jornalismo investigativo de um autor internacionalmente aclamado.

Em seu site Descontentamentos, a Eliane Brum escreveu: "Quero compartilhar com vocês uma notícia que me dá muita alegria. Meu livro de reportagens The Collector of Leftover Souls, lindamente traduzido pela Diane Grosklaus Whitty e cuidadosamente editado pela Graywolf, nos Estados Unidos, acabou de ser nominado na lista dos 10 melhores livros estrangeiros do prestigioso National Book Award". 

Ele chega às livrarias em outubro de 2019!

Não está longe. Vale a pena conferir!

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Confira também: Como vocês se atrevem?

Senhor Presidente

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"Quando o povo explodir, só vão ser causa e efeito" tomara que o povo acorde logo, nossos direitos estão se acabando" !



Sobre as músicas de Projota.

"Amo as antigas, admiro as atuais e mau posso esperar pelas futuras. Esse cara é muito bom no que faz, e eu sempre serei fã do trabalho dele. Ele não é do tipo que segue modinha, ele simplesmente segue sua vibe e é por isso que a gente sente tanta verdade nas letras dele. Ele coloca no papel a sua raiva, sua indignação, sua história, seus momentos bons e seus momentos ruins... e isso me deixa mais encantada ainda. Continue assim nego, lute pelo seus ideais, seja sincero em suas composições e nunca deixe de ser vocêc!"

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Os textos acima são comentários extraído do Canal do Projota no Youtube.


Se for, Vá em Paz!

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Bacurau e A vida invisível de Eurídice Gusmão'Filmes brasileiros ganham prêmios inéditos no Festival de Cannes.

Bacurau foi vencedor no Prêmio do Juri, enquanto A vida invisível de Eurídice Gusmão também foi premiado no evento francês.

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Bacurau é uma cidade no sertão pernambucano, que resiste contra a chegada de agentes estrangeiros, apoiados por um político e por dois entreguistas do Sudeste

O filme brasileiro Bacurau venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, no último sábado (25/5), em empate com o drama francês Les Misérables (Os Miseráveis).  É a primeira vez que uma produção brasileira ganha a categoria, considerada a terceira mais importante do evento francês.

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme é uma sátira violenta que fala de um Brasil dividido e armado, em uma cidade no sertão pernambucano, que resiste contra a chegada de agentes estrangeiros, apoiados por um político e por dois entreguistas do Sudeste.

“É um filme sobre o Nordeste, um filme sobre o Brasil, é um filme sobre educação, sobre história e estou muito feliz que esse filme nasceu aqui no Festival de Cannes e agora está começando a correr o mundo”, afirmou Kleber ao portal G1. “Vamos cuidar mais uns dos outros e respeitar a cultura, a educação, a ciência e o conhecimento”, acrescentou Dornelles.

Ao Estado de S.Paulo, Kleber falou sobre a representação dessa vitória, em meio aos desmontes do governo Bolsonaro sobre a cultura. “Estamos vivendo um momento desmonte no Brasil e esse filme acabou abrindo uma boa conversa internacional. Tenho muito interesse em saber como (os brasileiros) vão reagir a ele. O filme, aqui, ganhou a imagem de objeto de resistência”, disse.

Com Sônia Braga no elenco,  Kleber Mendonça volta a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, depois de Aquarius (2016), quando ficou marcado pela manifestação anti-impeachment da ex-presidenta Dilma, no tapete vermelho francês.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), enviou uma mensagem de parabenização aos integrantes do filme e disse estar orgulhosa pela representação nordestina. “Pro Rio Grande do Norte o orgulho vem em dobro por ter sido palco local dessa história tão  bonita que retrata a resistência do povo nordestino, uma vez que foi filmado aqui, na comunidade da Barra, em Parelhas, fronteira com o Seridó paraibano.”

Na sexta-feira (24/5), outro filme brasileiro também foi premiado em Cannes: A vida invisível de Eurídice Gusmão, dirigido por Karim Aïnouz, foi o vencedor da mostra Um Certo Olhar. A produção deu ao país seu primeiro prêmio principal da competição paralela do evento.

O longa é uma adaptação do romance homônimo de Martha Batalha, onde duas irmãs são separadas uma da outra no Rio de Janeiro, da década de 1950. Mãe solteira, uma é expulsa de casa e vai parar na rua. A outra se casa, mas sacrifica suas aspirações para assumir o papel de dona de casa.




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Do site RBA)))

Elisa e Marcela no NETFLIX

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No ano de 1901, Elisa Sánchez e Marcela Gracia contraíram matrimônio na igreja de São Jorge, na cidade galega de La Corunha.

Elisa e Marcela se amavam às escondidas. Para normalizar a situação, com boda, sacerdote, certidão e foto, foi preciso inventar um marido: Elisa se transformou em Mario, vestiu roupa de cavalheiro, cortou os cabelos e falou com outra voz.

Depois, quando ficaram sabendo, os jornais da Espanha inteira puseram a boca no mundo diante daquele escândalo asquerosíssimo, essa imoralidade desavergonhada, e aproveitaram aquela tão lamentável ocasião para vender como nunca, enquanto a Igreja, enganada em sua boa-fé, denunciava para a polícia o sacrilégio cometido.

- E desatou a caçada.

Elisa e Marcela fugiram para Portugal. Caíram presas na cidade do Porto.

Quando escaparam da cadeia, trocaram de nomes e foram mar afora...

- Na cidade de Buenos Aires perdeu-se a pista das fugitivas.


(Do Livro Os Filhos e Os Dias)

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Agora o NETFLIX lança essa história: Elisa Sánchez Loriga adota Uma Identidade masculina para Poder se casar com uma mulher Que ama, Marcela Gracia Ibeas, na Espanha de 1901. Baseado NUMA História real. 


Contra-Ataque! As mulheres do futebol. Hoje começa o Futebol de verdade!

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Museu do Futebol conta história das mulheres no esporte e exibirá Copa FIFA.

Esqueçam o Cai Cai do Neymar, que até agora não disse a que veio e nada fez pela Seleção Brasileira. A não ser ganhar muito dinheiro com a Camisa 10.

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Vem aí a/o  melhor Jogador de Futebol no Mundo: Marta, Camisa 10 no Campo e Fora dele!

Seis vezes Campeã Mundial! 

Marta, é Maior que o Cai Cai.

Vídeos, fotos e objetos dos acervos pessoais de atletas compõem a exposição que já é considerada a maior do País sobre futebol feminino.

É bem possível que várias pessoas que estejam lendo esta matéria não saibam que por um longo período durante o século 20, as mulheres eram proibidas de jogar futebol. 

Também é possível que nem todos conheçam as conquistas e todos os obstáculos enfrentados e vencidos pelas mulheres que hoje brilham nos gramados (alô, Marta!). 

Pegando carona em ano de Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Museu do Futebol, em São Paulo, está em cartaz com a mostra “Contra-Ataque! As mulheres do futebol”.

Além de um mergulho na história – a exposição já é considerada a maior do País sobre o assunto e fica em cartaz até 20 de outubro -, o Museu também oferece transmissão ao vivo de todos os jogos da oitava edição da Copa, que acontece na França.

Ícones mundiais como Marta, única a ganhar seis títulos de melhor do mundo, e Formiga, com sua trajetória esportiva de excelência, têm destaque na exposição ao lado das jogadoras Sissi, Emily Lima, Cristiane, da árbitra Silvia Regina e também de torcedoras que ocuparam seu lugar na história do futebol brasileiro.

Fonte: Carta Capital e Museu do Futebol/SP.

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Se você deseja acompanhar as Rodadas, acompanhe Aqui.

A transmissão de todos os jogos é da TV Bandeirantes. 

A TV Globo transmite apenas os jogos do Brasil.


Quando a mulher se torna consciente do abuso sofrido?

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Ela (a vítima) vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. 

É muito comum’, diz médico Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

A discussão sobre a denúncia de estupro envolvendo o jogador Neymar vai além do julgamento das redes sociais, intimidades expostas e demais jogos de interesses - o caso segue em segredo de justiça e envolve apuração de provas contra a denunciante, enviadas pelo atleta para a Polícia.

O debate encontra casos extremamente comuns, mas pouco abordados na prática em relação aos relatos de violência: a vítima de estupro tem imediata ciência de que foi abusada?

É preciso entender primeiramente o que, na lei, é entendido como um estupro. De acordo com o artigo 213 do Código Penal, estupro consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal, ou a praticar, ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

O primeiro atendimento consiste na prevenção e acolhimento. No Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher no Brasil e que recebe a maior parte dos casos de violência de São Paulo, o contato inicial foca na prevenção à doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à gravidez indesejada. Já nos primeiros momentos, no entanto, é possível perceber a alta culpabilização da mulher em relação ao ocorrido.

“Ela vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. É muito comum”, diz Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

“Muitas pessoas também ficam em dúvida em relação à lei, que mudou há 10 anos. Antes, se não houvesse penetração vaginal, não era considerado estupro. Muitas mulheres não sabem”, acrescenta o médico.

O cenário dos casos de estupro no Brasil – que já carrega a cifra alarmante de uma mulher estuprada a cada minuto, segundo o Atlas da Violência de 2018 - pode ser ainda pior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente cerca de 10% dos crimes são notificados. Para Gustavo, que atua no hospital há 10 anos, não há tempo estrito para uma mulher descobrir que foi abusada.

“Tem mulheres que não têm consciência do que aconteceu”.

Alvo fácil

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Com pais despreparados para encarar a Sociedade de consumo.

Na Era do Ter... Ter Tudo.

o Ser, pouco importa.


Autora de Monstro Rosa e Em Família, entre outros, a espanhola Olga de Dios terá seu livro Os Três Irmãos de Ouro (acima) publicado pelo Boitatá, selo infantil da Boitempo, no fim de junho. Ela começa contando a velha história da galinha dos ovos de ouro, e continua, mostrando o que aconteceu com os tais ovos.

Tudo isso para falar sobre o valor das coisas no mundo contemporâneo.


E nos levar a uma necessária reflexão sobre os valores necessários e imprescindíveis para a formação das futuras gerações.


O quanto você sabe sobre biodiversidade?

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Em Época de aumento do uso e da Pulverização dos Agrotóxicos pelo Agronegócio, com o aval do atual presidente, o Dia da Biodiversidade, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), convida diferentes nações a conservar a diversidade do planeta, já que é um dos pilares da vida humana.

Pelo andar da carruagem, não tardará será editado um Decreto permitindo definitivamente a destruição do Meio Ambiente, já que o Homem, está sendo destruído nos seus pilares e valores republicanos, à passos largos.

Então o Ciclo se fechara: Nem Meio Ambiente, nem Homem.





Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça

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Audiovisual resgata trajetória de incidência política das mulheres indígenas brasileiras no Brasil e no exterior e relação com Nações Unidas. Produção é iniciativa do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e do Centro de Informação Pública da ONU (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá


Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça, lançado pela ONU Brasil. O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.

Nos últimos anos, aumentou a presença de mulheres indígenas em reuniões, conferências e audiências internacionais, regionais e locais. O documentário resgata a trajetória política das mulheres indígenas na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW, na sigla em inglês), no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e sua articulação no Acampamento Terra Livre e no Kuñague Aty Guasu – ambos espaços políticos dos povos indígenas.

O documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça” também estabelece o intercâmbio entre Brasil e Canadá pela aproximação de mulheres indígenas dos dois países. O vídeo foi produzido pelo Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá. Produzido em 2017 e finalizado este ano, faz parte das ações da ONU nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

#EleNão. #NósSim

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É com corpos que se recusam a ser determinados pelo ato de ser violentada ou pelo ato de violentar que podemos criar um outro jeito de ser e de estar nesse mundo.

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Demorei a entender que a violência de ter um corpo sempre em risco não era um dado a mais na trajetória de uma vida. Não era um trauma ou uma história triste. Ou vários traumas ou várias histórias tristes. A violência é tão constituinte do que é ser uma mulher como nossos ossos, órgãos, sangue. A violência é estrutural no nosso ser e estar no mundo. Compreendemos o que somos pela ameaça aos nossos corpos.

Ser mulher é ser um corpo que não se sente seguro em lugar algum.

Se cada uma de nós pensar com coragem, descobrimos que a maioria de nossas decisões passa por onde colocar nosso corpo. Como colocar nosso corpo. Como nosso corpo é visto. E, principalmente, como proteger nosso corpo. Dos olhos, das mãos, das facas, dos pintos que não autorizamos a entrar.


Se o olhar do outro é o que nos funda, nos descobrimos mulher antes de nos descobrirmos mulher, antes mesmo da podermos pronunciar a palavra mulher, pelo olhar que nos invade. Não o que nos ama, mas o que nos julga. Não o que nos reconhece, mas o que nos converte em objeto. Não o que pede permissão, mas o que viola. Se o olhar do outro nos diz quem somos, mesmo antes de compreender a palavra medo nós já tememos.


Ser mulher é ter a cabeça arrebentada a balas por ousar desafiar o poder. É ser Marielle Franco, Dorothy Stang, Luana.

Ser mulher é... Para entender melhor, continue aqui.


MANIFESTAÇÃO: "que não se exclua ninguém, senão a exclusão''

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MANIFESTAÇÃO
"que não se exclua ninguém, senão a exclusão''.

''Clipe desenvolvido pela Anistia Internacional Brasil  para marcar os 57 anos de fundação do movimento e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.''



Quem Apoia 

​Mais de 30 artistas das mais diversas vertentes se juntaram à Anistia Internacional em uma só voz, em alto e bom som, para reverberar a mensagem dos direitos humanos.

#Eu me manifesto
‘’Direitos Humanos são para todos e todas."

“Manifestação” vem para lembrar que quando os direitos humanos de uma pessoa é violado, os direitos de todas e todos nós estão em risco. A canção se apropria da linguagem universal da música para fazer vibrar nas mentes e corações mais diversos aquilo que nos torna humanidade: a solidariedade e empatia.

Em 1948, nós nos reinventamos enquanto sociedade global. Saímos das obscuras câmaras de gás para a luz do respeito às nossas diferenças. Chegamos à conclusão de que a barbárie não poderia fazer parte do nosso modus operandi e escrevemos um novo acordo de convivência que valoriza e protege a nossa diversidade - cultural, política, confessional, regional e de pensamento. Escrevemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mesmo passados  70 anos, ainda precisamos reafirmar esse compromisso com nós mesm@s.

“Manifestação” fala de resistência, corteja as ruas, traz à tona os nossos desejos de justiça e nos convoca a cantar junto que a violência, o racismo e a indiferença jamais serão tolerados.

Você sente indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no Brasil? Levanta sua voz diante do racismo perverso que insiste em subsistir em pleno século 21? É intolerante ao machismo e a LGBTfobia que agride, humilha e mata centenas por ano, apenas por serem quem são? Seu estômago dói pela falta de moradia e alimentos em um país farto e rico em recursos como o Brasil? 

Brasil? Essa canção fala com você.
Se você é humano ou humana, esses direitos são seus e para os seus.


Exposição conta história do Samba no Rio de Janeiro

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“O Rio do samba: resistência e reinvenção" em cartaz no MAR até o fim do mês.

A exposição “O Rio do samba: resistência e reinvenção” está em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR) até o final do mês de maio, com visitação gratuita. A mostra expõe os aspectos sociais, culturais e políticos da história do samba feito no Rio de Janeiro desde o século XIX até os dias de hoje por meio de pinturas, fotografias, documentos, objetos, vídeos e instalações.


A exposição está dividida em três momentos espalhados entre os espaços de visitação do museu: “Da herança africana ao Rio negro”, “Da Praça XI às zonas de contato” e “O Samba Carioca, um patrimônio”. O espaço principal está no terceiro andar, onde está localizada uma área dedicada a investigar a história do Rio de Janeiro.

A curadoria é de Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos. Na mostra, eles reuniram obras de Candido Portinari, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres e outros artistas. Fotografias de Marcel Gautherot, Evandro Teixeira, Bruno Veiga e Wilton Montenegro, além de gravuras de Debret e Lasar Segall. O prato de porcelana tocado por João da Baiana e joias originais de Carmem Miranda são algumas das raridades em exibição. A mostra ainda apresenta cinco obras criadas especialmente para a ocasião.

Serviço:

O Rio do samba: resistência e reinvenção
Museu de Arte do Rio (MAR)
Praça Mauá, 5, Centro, Rio de Janeiro.
Em cartaz até 31 de maio, com entrada gratuita.
Do Brasil de Fato RJ







Fórum da ONU: A defesa dos direitos dos povos indíginas do mundo

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Nova Iorque: Proteger a terra e os direitos dos povos indígenas não só garantiria segurança para grupos historicamente explorados como ajudaria na luta global contra a mudança climática e a perda da biodiversidade, disseram na segunda-feira (16) palestrantes do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, que ocorre na sede da ONU em Nova Iorque.

Fórum reúne participantes de mais de 500 povos indígenas do muno todo em busca de proteção à Terra e os direitos dos povos indígenas, na luta global contra a mudança climática e a perda da biodiversidade. Foi o que disseram na segunda-feira (16) os palestrantes do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, que ocorre na sede da ONU em Nova Iorque.

Em discurso de abertura, a presidente do Fórum, Mariam Wallet Aboubakrine, uma médica de Tombuctu, no Mali, disse que a terra dos povos aborígenes é “parte da nossa história e herança”. “Mas poucos países tem agido para defender os direitos desses povos”, acrescentou.

ONU para todos os povos

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Miroslav Lajcák, declarou que é papel das Nações Unidas defender os direitos dos povos indígenas. “Mas ainda não podemos dizer que esta Organização abriu suas portas o suficiente”, afirmou. “Precisamos ser mais ambiciosos”, completou.

Presente no evento, o presidente boliviano, Evo Morales Ayma, lembrou que há 500 anos os povos indígenas da América têm travado uma campanha de resistência para defender sua dignidade e identidade. “Somos todos descendentes da Mãe Terra, então, somos todos irmãos e irmãs”, declarou.

Estabelecido em 2000, o fórum oferece consultoria especializada e recomendações sobre questões indígenas ao Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), bem como a agências especializadas que trabalham com questões como desenvolvimento, agricultura, proteção ambiental e direitos humanos.

Foto: ONU


Matéria original, site da ONU

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