"Não gosto da palavra tolerância, mas da palavra respeito. Tolerar é permitir a existência, mas desde que você saiba onde é o seu lugar e que você não está certo, o certo sou eu. Chegamos em um lugar tão deprimente que nós estamos nos contentando com o fato de sermos tolerados, não respeitados.
(Emicida)
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Foram quase cinco anos de hiato para que Emicida pudesse decidir, enfim, o que deveria ser dito ao longo das onze faixas que compõem AmarElo, seu 3º álbum de estúdio.
As cartas ao mundo escritas pelo rapper de 34 anos derivam de um equilíbrio acurado, na linha tênue entre a esperança e a denúncia. "Imagina um palco com uma série de informações espalhadas em focos de luz. Poderia colocar esse foco de luz no medo, no desespero, na violência, mas decidi colocar na esperança. Mas, quando se olha de perto, é possível perceber que o medo está ali", explica ao EL PAÍS, na sede da gravadora Laboratório Fantasma, em São Paulo.
Valeu Zumbi! Tudo que nóis tem, é Nóis.
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