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12 mentiras da história que engolimos sem chiar

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Imaginação e a épica maquiaram alguns dos episódios mais famosos. Falamos com historiadores e especialistas que desmentem essas tergiversações

- Van Gogh não arrancou a orelha.

- A salada russa não é russa e a omelete francesa não vem da França

- O Velcro não foi inventado pela NASA

Júlio César nunca disse: “Até tu Brutus, meu filho”.

O que nos contaram: 

No dia 15 de março de 44 antes de Cristo, um grupo de senadores, entre os quais estava Brutus (filho de Servília, amante de César, que sempre gozou da proteção e da simpatia de Júlio César), apunhalou o ditador romano até a morte. Momentos antes de morrer por causa dos graves ferimentos, Júlio César, que não podia acreditar na traição de Brutus, pronunciou uma das frases mais famosas da história: “Até tu Brutus, meu filho”.

O que realmente aconteceu. 

De fato, Júlio César foi apunhalado várias vezes nas escadarias do Senado romano. No entanto, nunca articulou a frase que o mundo se esforça em lhe atribuir. Por que então se acredita que essa foi a última coisa que disse antes de morrer? Provavelmente, o fato de Shakespeare tê-la reproduzido em sua obra Júlio César (que data de 1599) ajudou que o mundo o considerasse um fato histórico verídico. 

Por outro lado, Plutarco (que nasceu no ano 45 depois de Cristo) afirma em sua obra que César não disse tal coisa. Segundo o filósofo grego, a única coisa que o ditador fez antes de morrer foi cobrir a cabeça com a toga ao ver Brutus entre seus assassinos. “Ao ver Brutus com a espada desembainhada, colocou a roupa sobre a cabeça e se deixou golpear”, diz Plutarco no volume V de Vidas Paralelas. A frase se tornou hoje um símbolo que representa a traição máxima.

As outras? No EL País.

Quando o inimigo é invisível, não da para arriscar

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Escolas fechadas, hospitais lotados, eventos cancelados

Hoje? Não. No Brasil da meningite em 1974.

Mas, hoje poderá se transformar no ontem.

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Aulas suspensas e eventos esportivos transferidos, algumas das consequências da atual pandemia do novo coronavírus, já marcaram a história recente do Brasil, por conta de outra doença: a meningite.

Em 1974, durante o período da ditadura militar, o Brasil enfrentava a pior epidemia contra a meningite de sua história. O país já tivera dois surtos da doença - um em 1923 e outro em 1945 -, mas, nenhum deles tão grave ou letal.

Isso porque o Brasil foi vítima não de um, mas de dois subtipos de meningite meningocócica: do tipo C, que teve início em abril de 1971, e do tipo A, em maio de 1974.

Para evitar o contágio, o governo tomou medidas drásticas: decretou a suspensão das aulas e suspendeu eventos esportivos. Os Jogos Pan-Americanos de 1975, que estavam marcados para acontecer em São Paulo, tiveram que ser transferidos para a Cidade do México. Hospitais, como o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ficaram superlotados.

A que viria a ser a maior epidemia de meningite da história do Brasil teve início em 1971, no distrito de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Logo, a população mais carente começou a se queixar de sintomas clássicos, como dor de cabeça, febre alta e rigidez na nuca. Nos bairros mais pobres, muitos morreram sem diagnóstico ou tratamento.

Medo (que parece não existir hoje).

Em 1974, quando a verdade veio à tona, pelo menos sete Estados totalizavam 67 mil casos - 40 mil deles só em São Paulo. A população, quando soube da epidemia, entrou em pânico. Com medo da propagação da doença, as pessoas evitavam passar na frente do Emílio Ribas. De dentro de carros e ônibus, fechavam suas janelas. Na falta de remédios e de vacinas, recorriam a panaceias milagrosas, como a cânfora.

"Naquela época, não havia rede social, mas já existiam 'fake news'. A boataria atrapalhou bastante". 

Ministério censurado (Mandetta ameaçado).

Em março de 1974, o general Ernesto Geisel assumiu a Presidência no lugar do general Médici. Para ministro da Saúde, ele nomeou o médico sanitarista Paulo de Almeida Machado.

Naquele ano, a jornalista Eliane Cantanhêde, então na revista Veja, conseguiu uma exclusiva com o ministro, em Brasília. Pela primeira vez, uma autoridade admitia publicamente que o Brasil vivia uma epidemia. Mais que isso. Ele alertou sobre os riscos da meningite e ensinou medidas de higiene à população.

De volta à redação, Cantanhêde começou a bater a matéria e a enviá-la, via telex, para a sede da Veja, em São Paulo. Dali a pouco, ficou sabendo que a entrevista tinha sido censurada. Motivo? "Não havia vacina para todo mundo", explica Eliane. "As pessoas não sabiam o que era meningite. Muitas delas morriam e, por falta de informação, não sabiam do quê".



1918: Voltamos pra Casa, e é lá que devemos ficar!

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Voltamos não por opção de cada UM, mas por necessidade de TODOS.

- E é lá que devemos permanecer.

Devemos reaprender a cultivar o espaço que de fato é nosso. Não importa de que tamanho seja, se próprio ou alugado, e onde fica. Também não importa o meio de transporte que nos leva até lá.

- O importante é chegar... cultivar... e ficar!

Vamos reaprender e redescobrir a importância das nossas famílias - não importando de qual configuração sejam. Vamos ligar para os amigos e bater um papo gostoso. Vamos usar de forma consciente a maravilhosa e democrática ferramenta de aproximação com as pessoas, mesmo que estejamos distantes: O WhatsApp.  Vamos arrumar as nossas gavetas e doar tudo que não precisamos – não precisa entregar agora, apenas organize -, mas certamente tem alguém que precisa.

- Vamos viver doar HUMANIDADE!

Vamos redescobrir o valor de um Bom Dia, Boa Noite, do almoçar todos juntos, e ficarmos juntos e misturados em casa – mantendo o distanciamento físico necessário conforme os Protocolos médicos/sanitários.

- Vamos SER mais, e deixar o TER mais, de lado. Vamos sim...

Vamos redescobrir então, que o mais importante está dentro de nós e de nossas casas. Que os Shopping Center e as Praças de alimentação podem esperar. Não devemos nos enganar: nas ruas, mesmo com o vazio atual, para os que nos olham, somos mais um. 

- Em casa, somos alguém importante.

Bem, para ajudar a compreendermos melhor a pandemia político/social e de saúde que estamos, compartilho um excelente artigo publicado no El País, que certamente prenderá os olhos de quem o lerá, e fará girar a Roda da consciência coletiva.

Pois em 1918, a PANDEMIA foi a Gripe Espanhola que espalhou morte e pânico e gerou a semente do SUS.

Naquele ano, escolas brasileiras aprovaram todos os alunos. A busca de remédios milagrosos teve um efeito colateral inusitado, a criação da Caipirinha.

Leia. Veja o que pode acontecer por escala, se Não Voltarmos para casa.

Uma Pirralha no Topo do Mundo

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No topo do Mundo
Significado de Pirralha:

. É o feminino de pirralho. O mesmo que: bambina, menina.
. Pessoa baixa, de pequena altura (físico).

Mas bem que poderíamos acrescentar... 

- Pessoa pequena, com ideias grandes e valorosas para a humanidade. Que usa a sua estatura física e capacidade mental para combater as imbecilidades dos idiotas institucionais, no Brasil (O Coiso), Estados Unidos da América do Norte (Trump) e no Mundo.

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Isto posto, vamos rememorar algumas afirmações doentia do atual presidente do Brasil.

- Em 6 de julho, em meio à crise ambiental envolvendo queimadas e desmatamento na Amazônia, disse que “o Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer”. Também nesse contexto que o ex-deputado que passou mais de vinte anos mamando nas testas do Congresso Nacional, comentou a aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, comentário reforçado pelo seu retardado ministro da Economia, Paulo Guedes, o Coisão da Economia.

- Ao longo de 2019, reiteradas vezes saiu em defesa do jogador de futebol Neymar quando ele foi acusado de estupro e disse a jornalistas que “todo mundo gostaria de passar uma tarde com um príncipe, principalmente vocês, mulheres” ao comentar agenda com o príncipe da Arábia Saudita Mohammed bin Salman, suspeito de ordenar o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

- Após falar que o Brasil não poderia ser um país do turismo gay, em abril, também disse que “quem quiser vir aqui (no Brasil) fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. Só não colocou dele à disposição.

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Agora, sem pudor, parte para cima de uma inteligente menina, que lhe responde à altura e com classe, como uma verdadeira líder mundial na área em que atua. Pura inveja, visto que não consegue nem ibope positivo nas pesquisas do Ibope.

Mas a Greta permanece no Topo do Mundo, como diz a Canção: "Estou no topo da montanha, fixo o grande abismo, não rio e não choro, estou aqui pronta pra cantar..."

A pergunta: Quem nasce em Bacurau é o que?

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A resposta de quem sabe Quem é, e o que É: Gente!.

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O filme brasileiro nos convida à ação, à resistência, e a uma possível vitória com a união e a coragem de todos.

"As referências dessa obra-prima são muitas e atingiu em cheio o gosto de um público meio adormecido e anestesiado por tanta desinformação transmitida diariamente por uma mídia torpe e antinacional. 

- Para eles, só tem valor o que vem de fora, sejam produtos industriais, manufaturados ou culturais" (Ruy).

Sucesso de público, Bacurau é a reafirmação do Brasil que tem tudo para dar certo, mas não dá porque a elite branca deste imenso Portugal não se sente pertencendo a este lugar e apoia teses genocidas de aniquilamento dos mais pobres. Todos com as mãos sujas de sangue de crianças mortas por “balas perdidas” sempre encontradas nos corpos de crianças pobres, invariavelmente negras e sempre indefesas.

O filme deixa explícita essa questão quando os personagens cariocas que ajudam os “invasores” norte-americanos dizem que são iguais a eles. Recebem zombaria e balas. Jorra sangue vermelho como de todos.

Fica claro que essa elite branca só é elite e branca aqui. Lá fora, não passam de cucarachas (baratas, em espanhol) que é como os norte-americanos enxergam todos os latino-americanos. Aqui são elite, sentem-se elite e estrangeiros, no exterior são vistos como brasileiros, que tanto renegam.

Como nos versos da canção Não Identificado (1969), de Caetano Veloso, a mostrar que a “minha paixão há de brilhar na noite / no céu de uma cidade do interior / como um objeto não identificado”. 

- Um drone feito disco voador bem identifica o inimigo.

O filme brasileiro, que ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019, chama a atenção para isso. É um convite à ação. Cria um panorama de resistência e de possível vitória, com união e coragem, assim como os vietnamitas derrotaram a maior potência militar do planeta nos anos 1970, os Estados Unidos.

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Em parceria com Marco Aurélio Ruy, do Portal Vermelho.

Menino Jesus. Eu vi... Jesus Cristo descer à Terra...

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Foto: Revista Bula
Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho como uma fotografia: eu vi Jesus Cristo descer à Terra.

Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez menino, a correr e a rolar-se pela erva. A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a ouvir-se de longe. Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.

Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três.

Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou
eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras. Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança bonita, de riso natural. Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece. Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares, e foge a chorar e a gritar dos cães.

Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia. A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas.

Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda. Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair no chão.



Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ri dos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios. Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo materno até Ele estar nu. Ele dorme dentro da minha alma. 

Às vezes Ele acorda de noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar, põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho, sorrindo para os meus sonhos.

Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu brincar.

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Fernando Pessoa, Codificado como Alberto Caiero.

Uma gata, o que é que tem? E a galinha, o que é que tem? E o jumento, o que é que tem?

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Todos Juntos, O Que Tem?

Vitória!!!

O musical Os Saltimbancos, adaptado por Sergio Bardotti do conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, teve uma montagem histórica no teatro Canecão, RJ, em 1977, com versão em português de Chico Buarque de Holanda. Conta a história de um burro, um cão, um gato e um galo que, maltratados pelos seus donos, abandonam-nos e decidem ir para a cidade de Bremen, onde conhecerão a liberdade. 

Tratando de temas como coerção, repressão e injustiça na exploração dos animais, a obra é uma metáfora da relação entre a elite e o povo – ou o patronato e os trabalhadores – na sociedade capitalista moderna. Dessa forma, o Burro representaria a Intelligentsia; a galinha, a classe operária; o cachorro, os militares; a gata; os artistas; e o barão, inimigo dos animais, a elite, ou os "detentores do meio de produção".

A música Todos Juntos é o apogeu da história, relatando o momento em que a união de forças de todos os bichos consegue vencer o sistema e se sobrepor aos desmandos do barão. O uso do exemplo dos animais nessa situação nos desperta compaixão e permite uma visão distanciada dessa relação. Trata-se de um recurso eficiente para sensibilizar e educar as crianças que pressentem, através da lógica de Os Saltimbancos, as injustiças que permeiam nossa sociedade. 

Contudo, embora seja uma obra infantil, o grau de sofisticação do musical e, sobretudo, da adaptação de Chico Buarque, com toda sua simbologia e suas nuances, faz com que Os Saltimbancos não se limite apenas ao universo infantil podendo ser apreciado e assimilado por pessoas de qualquer faixa etária. Todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arco, exprime o ideal das grandes manifestações, em que a união do povo é capaz de transformar o mundo em um lugar mais humanizado

Todos Juntos 

Uma gata, o que é que tem? 
– As unhas
E a galinha, o que é que tem?
– O bico
Dito assim, parece até ridículo
Um bichinho se assanhar
E o jumento, o que é que tem?
– As patas
E o cachorro, o que é que tem?
– Os dentes
Ponha tudo junto e de repente vamos ver o que é que dá



Quadrinhos da Marielle da Maré

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Italianos homenageiam Marielle Franco em HQ: 'Como Angela Davis'.

A vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), executada na região central do Rio no último 14 de março, virou personagem de uma história em quadrinhos publicada no jornal italiano "Il Manifesto". 

Os autores Assia Petricelli e Sergio Riccardi decidiram começar o gibi com cinco frases que ajudam a definir a vida e o trabalho da parlamentar: "Eu sou cria da Maré. Sou mulher negra. Sou anticapitalista. Sou militante política. Sou mãe".



Publicação de quatro páginas foi no jornal 'Il Manifesto'.

Divulgação, O Globo.

Tem dias que a gente se sente... um Chico Buarque de Holanda Camões

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Chico Buarque vence prêmio Camões de Literatura.


Escolhido por unanimidade, o cantor, compositor e escritor Chico Buarque é o novo vencedor do Prêmio Camões de Literatura, o principal de língua portuguesa, anunciou o júri na tarde desta terça-feira, 21/5, no Rio de Janeiro

O Prêmio é entregue anualmente em reconhecimento à obra completa de um autor de qualquer país de língua portuguesa, o último brasileiro a vencer o prêmio havia sido Raduan Nassar, em 2016, autor de "Lavoura Arcaica" e "Um Copo de Cólera".

Antonio Cícero, escritor e membro do júri, disse que o prêmio a Chico Buarque é um reconhecimento que vai além de sua obra literária e se estende à música. 

"Evidente que esse prêmio é um reconhecimento pela poesia dele nas letras de música, que também são literárias, não só pelos livros. São poemas. Grandes poemas. A música 'Construção', por exemplo, é um poema até raro de se fazer", afirmou.

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Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira pra lá

(Trecho de Roda Viva).

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Na Trilha do Caminho de Francisco

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Em eleição crucial, CNBB escolhe trilhar os caminhos do Papa Francisco.

Os discípulos de Francisco combatem a promessa de guinada conservadora da instituição.

Motivo de tensão entre a ala social da Igreja Católica, a ensaiada guinada reacionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) naufragou. Ao menos pelos próximos quatro anos, o setor do episcopado que torce o nariz para as ideias do papa Francisco continuará a atuar nas franjas da estrutura eclesiástica.

Imagem: UOL
É o que mostram os resultados da 57ª Assembleia-Geral da entidade, que elegeu o novo presidente, dois vice-presidentes, um secretário-geral e representantes de vários organismos e pastorais. A parelha principal não poderia ser mais simpática aos ideais do papa argentino, e deve abraçar seus planos para o futuro da Igreja Católica em um mundo no qual a pobreza, a desigualdade e a violência crescem sob a batuta de falsos profetas do populismo.

A presidência e a primeira vice-presidência ficaram com os moderados dom Walmor Azevedo, arcebispo regional de Belo Horizonte, e dom Jaime Spengler, de Porto Alegre. Um dos postulantes ao comando da CNBB, o antirreformista dom Odilo Scherer, de São Paulo, acabou preterido.

Os bispos também decidiram mandar um recado àqueles que atacaram a Igreja no debate sobre o meio ambiente. O segundo vice-presidente será dom Mário Antônio da Silva, bispo em Roraima. 

O grupo pan-amazônico, que reúne cerca de 90 bispos latino-americanos, teme pelo futuro dos povos indígenas e pela biodiversidade enquanto Bolsonaro ocupar o Palácio do Planalto. Os riscos advêm, na avaliação do grupo, da postura permissiva em relação ao avanço do agronegócio, ao uso indiscriminado de pesticidas, ao aumento da violência rural e à autorização para exploração farmacêutica e megaempreendimentos de turismo na floresta.

Hoje é Dia de Papanicolau

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Bettmann / Contributor/Getty Images
Georgios Papanicolau é conhecido no mundo acadêmico/científico/médico pela criação do teste de Papanicolau, exame realizado para detectar precocemente tumores cancerígenos na vagina e no colo do útero, o que tem ao longo do tempo, salvado a vida de milhões de mulheres em todo o mundo

Quem já fez sabe bem: não é a coisa mais agradável do mundo (embora haja quem não sente nem desconforto), mas é bastante importante para a prevenção precoce do câncer de colo de útero, doença que, só em 2016, foi diagnosticada em mais de 16 mil mulheres, apenas no Brasil. 

Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, maiores as chances de cura. E, por isso, o exame criado por Geórgios Papanikolaou é tão importante.

Georgios nasceu em 13 de maio de 1883 em Kymi, ilha de Eubia, Reino da Grécia, e morreu em 19 de fevereiro de 1962 (78 anos), Miami, Flórida, Estados Unidos.

Se estivesse vivo, estaria com 136 anos...

Recebeu vários Prêmios, entre eles: Prêmio Lasker-DeBakey (1950), Prêmio Passano (1956).

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Papanicolau no Brasil

Rapidamente o exame de papanicolau passou a ser adotado em diversos países – e, com isso, o número de mortes causadas por câncer de colo de útero despencou. No Brasil, as Diretrizes Brasileiras Para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero, do Ministério da Saúde, indicam que o exame seja feito em mulheres que têm ou já tenham tido atividade sexual, a partir dos 25 anos.

Mas, diferente do que muita gente acha, não é preciso fazer o papanicolau todos os anos. As duas primeira avaliações, sim, devem ser feitas com intervalo de um ano, mas, depois, caso os resultados das duas primeiras tenham sido negativos, os exames passam a serem feitos de três em três anos.




Quais são as 10 peças mais famosas do mundo?

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TEATRO

O Dia Mundial do Teatro foi uma iniciativa promovida em 1961 pelo International Theatre Institute para difundir o mundo da representação.

1. Hamlet

O dramaturgo inglês William Shakespeare, representado pela primeira vez em 1.609, mostra a tragédia, a dor, a traição e a vingança do príncipe Hamlet após a morte de seu pai.



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Quer saber quais são outras?

Acesse o Site do TeleSur, Aqui.


diferentes realidades. Foto: EFE

"Porque se há o direito ao grito. Então eu grito".

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Haya Pinkhasovna Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na cidade ucraniana de Tchetchelnik.

Descendente de judeus, seus pais Pinkhas Lispector e Mania Krimgold Lispector passaram os primeiros momentos de vida de Clarice fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa (1918-1920).


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Quando conseguiram chegar ao Brasil em 1921, viveram nas cidades de Maceió, Recife e Rio de Janeiro onde passaram algumas dificuldades financeiras.

Desde pequena Clarice estudou várias línguas (português, francês, hebraico, inglês, iídiche), coisa comum naquela parte do mundo. Também teve aulas de piano. Sempre foi uma boa aluna na escola e desde cedo descobriu que gostava escrever, especialmente poemas.

Após a morte de sua mãe em 1930, Clarice termina o terceiro ano primário no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro.

Mais tarde sua família vai viver no Rio de Janeiro. Em 1939, com 19 anos, ingressa na Escola de Direito da Universidade do Brasil e começa a dedicar-se totalmente à sua grande paixão: a literatura.

O preto que falava iídiche

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O compositor, escritor e pesquisador Nei Lopes, com seu novo livro, O preto que falava iídiche ,(Record, 255 págs.), lançado nesta quinta-feira (7) em São Paulo, busca fazer "um paralelo entre duas sociedades marcadas pelo racismo". É a história de Nozinho na Praça Onze carioca, um lugar marcado pela presença de várias comunidades, não só a negra, como lembra Nei, autor de várias obras dedicadas à cultura africana e à música, como o Dicionário da história social do samba. 

Ele entrou no universo do samba "a contragosto da minha família", recorda. "Minha mãe dizia: eles lá e nós aqui", conta Nei Lopes, 76 anos completados em maio, criado em Irajá, área suburbana da zona norte do Rio de Janeiro, onde o pai comprou um terreno em 1927 – Nei foi o último de 13 filhos. "Hoje, só tem eu na prole". Pequeno, conheceu uma senhora que era "banqueteira", como se dizia antigamente, trabalhando para casas abastadas do Rio, e ligada à Portela. "Esse ambiente me fascinou muito cedo", diz Nei, que anos depois se aproximaria do Salgueiro, participando pela primeira vez do carnaval em 1963, justamente quando a escola de samba da Tijuca, também na zona norte, provocou uma pequena revolução no desfile com o enredo Xica da Silva.

Nesta nova obra – já são 35 –, o samba "não está presente, mas ele se anuncia", diz o autor. A Praça Onze é conhecida como um berço do samba carioca. Lá, "havia um rapazinho que trabalhava para um pequeno industrial da comunidade judaica, que não conseguia falar uma palavra de português". 

"Do relacionamento apaixonado, fortuito e proibido do preto inteligentíssimo Nozinho, que falava até iídiche, com a bela e branca judia Rachel, ele (Nei) nos conduz do ambiente de uma Praça Onze que testemunhava a invenção do samba a uma África que viu desde os judeus se libertarem da escravidão no Egito até a escravização dos povos negros e o mítico amor da rainha de Sabá e de Salomão, antecipando, na Etiópia, Rachel e Nozinho no Rio", escreve, na introdução, o jornalista Hugo Sukman.

"Evidentemente que são duas histórias muito diversas", observa Nei Lopes, referindo-se aos povos negro e judaico. Para ele, "a autoestima do povo afrodescendente é mínima, por conta de uma abolição irresponsável, enquanto a comunidade judaica tem outra percepção de si mesma", mantendo seus costumes. Nei aponta uma desunião entre os negros "que já veio da época (da escravidão) e foi insuflada pelos europeus".

Quantas vezes você nasceu?

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- ‘Nasci várias vezes’. 

Eu nasci duas vezes, três vezes. Eu nasci várias vezes. Quem sobreviveu a um campo de concentração, como eu, só com muita sorte. Conta Freddy Sobotka que nasceu em 1928, na Tchecoslováquia, atual República Tcheca.

Ele foi um dos entrevistados da reportagem especial em vídeo do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) que marcou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado em 27 de janeiro — data em que as tropas soviéticas libertaram o maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau.

O vídeo foi exibido na segunda-feira (29/1) na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, durante a inauguração de uma exposição com pôsteres em memória das vítimas do Holocausto, fruto de um concurso internacional vencido pela designer brasileira Júlia Cristofi.

A mostra “Mantenha a Memória Viva — Nossa Responsabilidade Compartilhada” é resultado de um concurso internacional promovido pelo Programa das Nações Unidas para Divulgação do Holocausto e a Escola Internacional para Estudos do Holocausto do Yad Vashem, com patrocínio da Fundação Asper e endossada pela Aliança Internacional pela Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês).

A mostra ficará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada franca, até o dia 28 de fevereiro.

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Orgulho e Esperança

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GLOBO DE OURO 2015 - Indicado a Melhor Filme Comédia. História real, nos anos 80, da improvável união de um grupo de ativistas gays com um grupo de Mineiros em greve, na Inglaterra comandada por Margaret Thatcher.



Indicação do Portal Carta Maior


"E lá tem negros, na capital do Rio Grande do Sul?"

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Colônia Africana: como começou a remoção dos negros para a periferia de Porto Alegre
Dentro da capital do Rio Grande do Sul, o racismo está evidente em aspectos históricos da própria formação da cidade como conhecemos hoje. A remoção da população negra é um exemplo.

Sul 21 – "E lá tem negros, na capital do Rio Grande do Sul?". A pergunta que norteia a análise do pesquisador Marcus Vinicius de Freitas Rosa sobre racismo em Porto Alegre tem razão de ser. Brasileiros aprendem na escola (e com a ajuda do senso comum) a estabelecer uma forte associação entre o Estado e a presença de imigrantes europeus. Essa imagem de região "embranquecida" e "europeizada" é reforçada, ainda hoje, em reportagens dedicadas a noticiar ao restante do País o "rigoroso inverno" e as ocasionais "nevascas" sulinas. Retratado dessa forma, o Rio Grande do Sul – europeu, frio e distante – se contrapõe à imagem de um Brasil tropical e mestiço. 

Dentro de Porto Alegre, o racismo está evidente em aspectos históricos da própria formação da cidade como conhecemos hoje. Um exemplo é a remoção da população negra para áreas mais afastadas do reduto central. O Bairro Colônia Africana surgiu no final do século XIX como uma junção de territórios ocupados por populações oriundas do antigo sistema escravista. Mas muitas pessoas só ouviram falar dessa região como Bairro Rio Branco. O nome não vem em vão: após uma gradual invasão de imigrantes, a prefeitura concedeu, em 1959, o "branqueamento" nominal definitivo. Por sinal, a cargo de curiosidade, se você digitar "Colônia Africana" no buscador do Google, todas as opções abaixo corrigem o termo para "Bairro Rio Branco".

"A formação da Colônia se deu com a desagregação de uma sociedade que só via o negro como posse", explica Marcus. Naquela época, o que não era o Centro era considerado periferia. Em um espaço rural e bucólico, libertos encontraram oportunidade de se fixar em uma comunidade que lhes pertencesse. Segundo o pesquisador, assim, começou a se desenvolver uma sociedade peculiar, livre dos padrões tradicionais.


Comunidade do não-pertencimento

MINUTO A MINUTO: JORNADA DE LUTAS DAS MULHERES

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Contra a reforma da Previdência, o feminicídio e a desigualdade de gênero

Linha do tempo: Conheça as greves de mulheres ao longo da história


Trabalhadoras da Ford em Dagenham, Reino Unido
Por liberdade, por igualdade de gênero e por autonomia, a luta das mulheres está presente em diversos locais no mundo.

Nesta quarta-feira (18), milhões de mulheres vestidas de preto realizaram uma paralisação histórica na Argentina, com o objetivo de dizer “chega” à violência de gênero e repudiar as políticas de precarização e ajuste que atinge as mulheres com mais intensidade.

A convocatória foi realizada por coletivos de mulheres, sindicatos, partidos políticos e organizações situadas de norte a sul do país vizinho. Sob a hashtag #NosotrasParamos, o chamado à greve também teve repercussões em outros países da América Latina e do mundo: mulheres do Chile, Uruguai, México, França e Espanha sairão às ruas, demonstrando a solidariedade internacionalista.

Ainda se trate da primeira greve de mulheres na história da Argentina e da América Latina, não é a primeira vez que as mulheres protagonizam processo de luta que mudaram a história.

Fonte: Brasil de Fato



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