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Mostrando postagens com marcador Cultura e Arte - Teatro. Mostrar todas as postagens
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Carolina

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Celebração à Vida.



O livro "Quarto de despejo" foi traduzido para 13 línguas e vendido em 80 países. Política, história e sociologia se fundem na obra de Carolina de Jesus

Um “enigma” e um “poço sem fundo”. Assim a atriz, dramaturga e arte-educadora Dirce Thomaz define Maria Carolina de Jesus, a catadora de papel descoberta pelo jornalista Audálio Dantas na favela do Canindé, em São Paulo, e autora do livro Quarto de despejo, lançado em 1960 e que logo se transformou em estrondoso sucesso.

Para Dirce Thomaz, o diário de Carolina de Jesus é “forte, real e visceral”. A atriz está em cartaz com a peça Eu e Ela: visita a Carolina de Jesus, espetáculo em que interpreta Carolina e no qual é também a diretora. A peça, baseada no diário de Carolina de Jesus, está em cartaz na Funarte, em São Paulo, até o dia 10 de agosto.

Poeta, compositora e feminista, Carolina de Jesus ainda cantava e dançava. “Uma mulher além do seu tempo. Quando falo que ela era um poço, agora estão descobrindo que Carolina também escreveu para teatro. A cada dia se descobre alguma coisa de Carolina”, afirma Dirce, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual.

A atriz conta estar mergulhada no universo desde 1988. Atuou no curta-metragem O papel e o Mar e, em 2009, interpretou Carolina de Jesus no cinema. “E daí não teve mais jeito, foi um mergulho nessa mulher incrível que é Maria Carolina de Jesus, esse universo incrível.” Dirce lembra que, ao ser lançado, Quarto de despejo vendeu mais que Jorge Amado. “Foi um best seller, foi uma fama, uma coisa muito louca.”

Carolina de Jesus aprendeu a ler aos 7 anos de idade, a idade correta para uma criança ser alfabetizada, mesmo ela sendo uma criança muito pobre vivendo na cidade grande. “Ela saia na rua lendo tudo, ela se encontrou ali. Fazia crítica à política, à história e à sociedade. A obra de Carolina não é só o diário do que ela passava na favela, é uma obra política e social de peso”, afirma a dramaturga. Quarto de despejo foi traduzido para 13 línguas, em 80 países.

“Ela só não é muito respeitada no Brasil. A Academia Brasileira de Letras não a reconhece como poeta, porque fala que ela teve só o segundo ano primário. Ela estudou muito. O Brasil sempre não quer falar das suas mazelas”, reclama Dirce. “Como vamos ficar falando da história das favelas, história de mulher negra favelada?”, ironiza.

Após o sucesso de Quarto de despejo, Carolina de Jesus não conseguiu mais espaço para editar novos trabalhos, e decidiu então editar a própria obra. “A gente (o povo negro) esperneia desde o período colonial, para sobreviver, para chegar em algum lugar, para estudar, para trabalhar. E a Carolina é um espelho muito grande para as mulheres negras sobre tudo o que acontece com a população negra. Carolina foi e é um marco na história do Brasil, uma referência forte para as mulheres negras.”


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Eu e Ela: visita a Carolina de Jesus
Até o dia 10 de agosto
Funarte - Alameda Nothmann, 1.058, Campos Elíseos, São Paulo
Sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h 
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Do Portal RBA)))

Quais são as 10 peças mais famosas do mundo?

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TEATRO

O Dia Mundial do Teatro foi uma iniciativa promovida em 1961 pelo International Theatre Institute para difundir o mundo da representação.

1. Hamlet

O dramaturgo inglês William Shakespeare, representado pela primeira vez em 1.609, mostra a tragédia, a dor, a traição e a vingança do príncipe Hamlet após a morte de seu pai.



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Quer saber quais são outras?

Acesse o Site do TeleSur, Aqui.


diferentes realidades. Foto: EFE

PRESENTE!

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Marielle Franco e Nadir Kfouri: separadas pelo tempo, unidas pela História.

A ex-reitora da PUC-SP, que enfrentou a ditadura civil-militar, foi homenageada com a vereadora carioca, executada há quase um mês. Ambas dedicaram a vida à democracia. Homenagem no Tucarena teve tom de resistência diante do grave momento político do Brasil.

São Paulo – Dois banners são colocados no histórico palco do Tucarena, anfiteatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lado a lado, as imagens de Nadir Kfouri e Marielle Franco, duas mulheres que apesar de nunca terem se conhecido, a história se encarregou de unir na noite desta terça-feira (10).

Nadir Kfouri (1913-2011), primeira mulher do mundo a tornar-se reitora de uma universidade católica, entrou para a história do Brasil pela postura firme com que defendeu a universidade durante a invasão policial de 1977, em plena ditadura civil-militar, na noite em que jovens se reuniram para tentar efetivar a reorganização da União Nacional dos Estudantes (UNE). Diante do então temido secretário de Segurança Pública de São Paulo, coronel Erasmo Dias, dona Nadir, como era conhecida, se negou a cumprimentá-lo. “Não dou a mão a assassinos”, disse, e virou-lhe as costas.

Planejado em 2017, o ato no Tucarena tinha o objetivo inicial de conceder a Nadir Kfouri o título de cidadã paulistana post mortem, homenagem idealizada pelo mandato da vereadora-suplente Isa Penna e do vereador Toninho Vespoli, ambos do Psol. A trágica execução da vereadora carioca Marielle Franco, no último dia 14 de março, alterou o rumo da solenidade. Diante do choque da morte da companheira de partido, os organizadores da homenagem à ex-reitora da PUC-SP decidiram unir, no mesmo ato, estas duas mulheres defensoras intransigentes da democracia.

“Duas grandes brasileiras. Uma viveu quase 100 anos, a outra foi executada antes dos 40. De Nadir Kfouri temos um passado que fazemos questão de honrar. De Marielle Franco temos o futuro que ela não viveu, mas que nós temos a obrigação de levar como bandeira”, afirmou o jornalista Juca Kfouri, sobrinho da ex-reitora da PUC e apresentador do programa Entre Vistas, da TVT. Primeiro a discursar na solenidade, ele lembrou de Dom Paulo Evaristo Arns, e disse sentir saudade do amigo neste momento grave da democracia brasileira, “golpeada por todos os lados”.

Divinas Divas

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Leandra Leal dirige longa-metragem sobre 1ª geração de divas travestis brasileiras.

Documentário 'Divinas Divas' resgata a memória afetiva da atriz que cresceu entre mulheres que esbanjam talento

"As divas fazem parte do meu mundo e eu do delas. Elas nunca foram estranhas para mim. Meu avô tinha um teatro, minha mãe é atriz e eu também sou atriz. Nós herdamos esse teatro Rival, onde vivi as memórias mais fortes da minha infância, nos bastidores, na beira do palco". É assim que a atriz Leandra Leal começa o filme Divinas Divas, seu primeiro longa-metragem como diretora, que estreou quinta-feira (22/6) nos cinemas.

Enquanto Nelson Gonçalves canta Escultura, sobre o sonho de uma mulher perfeita, fotos de homens vão se transmutando em glamurosas mulheres – "Cansado de tanto amar/ eu quis um dia criar/ na minha imaginação/ uma mulher diferente/ de olhar e voz envolvente/ que atingisse a perfeição". Surgem na tela elas que que compõem a primeira geração de artistas transformistas brasileiras: Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios.

O fio condutor do filme é a memória afetiva da diretora, neta do dono do Teatro Rival, que foi um dos primeiros palcos no Brasil a apresentar homens vestidos de mulher, ainda em plena ditadura militar. Leandra cresceu nas coxias, entre plumas, paetês, brilho, roupas e maquiagens deslumbrantes. "Esse tema fala sobre o que me constitui, sobre a minha história, sobre a minha família. E, ao mesmo tempo, pela relação que tinha com elas, sempre acreditei que só eu poderia fazer esse filme", afirma.
"Quando eu tinha apenas um mês, uma peça escrita pela minha mãe estava em cartaz. A atriz teve problemas de saúde e ela foi convocada às pressas para o papel. Eu ia bebezinho no colo dela para o teatro toda noite e ficava na coxia, com a camareira, quando ela entrava em cena. Fizeram uma roupa de mini-vedete para mim e no final do espetáculo, minha mãe me levava ao palco. Foi aqui que eu estreiei, neste mesmo palco em que hoje as divas encenam suas trajetórias para serem eternizadas", declara a diretora durante o filme.



Mas não se trata de um filme sobre Leandra Leal. Ao contrário. Sua voz pontua apenas algumas passagens do longa-metragem, com pouquíssimas e efêmeras aparições. As estrelas do documentário são estas outras mulheres, artistas que representam a história da arte performática no país.

Censura em Cena: Quarto de Empregada

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Projeto faz leitura e analisa peças proibidas pela censura.

Quarto de Empregada, escrita em 1958 pelo jornalista e psiquiatra Roberto Freire (sem qualquer relação com o político homônimo), é a peça que será lida e discutida na próximo sábado (21), como parte do projeto Censura em Cena, coordenado pelo Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura, da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

No total, 12 peças proibidas fazem parte da iniciativa.


Segundo os coordenadores do projeto, os textos integram o arquivo Miroel Silveira, mantido pela ECA. São 6.137 processos relativos à censura abertos de 1930 e 1970 pelo Departamento de Diversões Públicas do Estado de São Paulo. Esse acervo vem sendo estudado por um grupo de pesquisa do Observatório desde 2002, sob coordenação da professora Maria Cristina Castilho Costa.

A peça de Roberto Freire é a quinta a ser apresentada. Já foram feitos estudos e leituras dramáticas de A Semente (1961), de Gianfrancesco Guarnieri; Sortilégio (1951), de Abdias do Nascimento; Fundo do Poço (1950), de Helena Silveira; e Perdoa-me por me Traíres (1957), de Nelson Rodrigues. Outras sete, de autores como Plínio Marcos, Augusto Boal, Cassandra Rios e Dias Gomes, serão incluídas na programação até maio do ano que vem.

"Na análise do processo de censura, procura-se entender com profundidade as razões das interdições e a repercussão que tiveram na sociedade quando foram liberadas e estrearam", afirmam os organizadores do projeto. A leitura e do próximo sábado será realizada no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, que faz parceria com o Observatório, na Rua Doutor Plínio Barreto, 285, 4º andar, na Bela Vista, região central de São Paulo. A inscrição, gratuita, deve ser feita até sexta-feira (20) pelo site.

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Do RBA)))

A Primavera das Mulheres

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Feminismo volta à cena no Rio com espetáculo.

Musical será apresentado no Teatro Baden Powell em Copacabana, no próximo dia 10, com ingressos a preços populares. Musical pauta o combate ao preconceito e à violência de gênero.

O espetáculo vem à cena após um 2015 marcado por um cenário de crise política e de crescimento de opiniões reacionárias que ameaçam a conquista dos direitos das mulheres. 

O projeto nasceu durante as manifestações ocorridas em novembro de 2015, contra as propostas de emendas apresentadas pelo polêmico deputado Eduardo Cunha à Câmara dos Deputados. Entre outros absurdos, dificultavam o atendimento e o acolhimento às vítimas de violência sexual.


O musical “Primavera das Mulheres: um show – manifesto” chama a atenção do público para a defesa dos direitos já alcançados pelas mulheres e convoca à mobilização através de palavras de ordem já entoadas nas manifestações. Assim, o roteiro é conduzido por questões fundamentais para a evolução da sociedade, como o combate ao preconceito e à violência de gênero.

Tenho fome de me tornar tudo que não sou.

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Assim falava e pensava Waly Salomão,

Nas composições,
Na arte,
Na vida.

E lá se vão 12 anos que o filho de pai sírio, nascido em Jequié (BA), que foi por muitos considerado um poeta marginal, se foi.

Compôs com e para nomes como Caetano Veloso, Jards Macalé, Gal, Bethânia, Adriana Calcanhoto e Cassia Eller. Era um apaixonado pela arte brasileira.

Foi secretário do livro e leitura na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, no governo Lula. 

Costumava dizer: "Tenho fome de me tornar tudo que não sou".

Sua criação musical mais conhecida talvez seja a canção "Mel"gravada por Maria Bethânia.


13° Semana de Museus

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A 13° Semana de Museus será realizada no período de 18 a 24 de maio em 25 estados brasileiros e Unidade de Federação.

O tema desta edição será: “Museus para uma sociedade sustentável”

Entre as atividades programadas estão exposições, visitas guiadas, exibições de filmes, espetáculos teatrais, oficinas, seminários, mesas-redondas e palestras.

A 13° Edição pretende enfatizar o importante papel dos museus no processo de conscientização da ação do homem e reforçar a necessidade de uma sociedade mais cooperativa e solidária. 

A semana contará com a participação de 1.378 instituições, e serão realizados 4.570 eventos em 609 municípios brasileiros.  A ação é promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). 

A Semana acontece em comemoração ao Dia Internacional de Museus, 18 de maio, e tem como propósito mobilizar os museus brasileiros a partir de um esforço de concertação de suas programações em torno de um mesmo tema. 

Criado em 1977 pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), o Dia Internacional de Museus tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre o papel dos museus no desenvolvimento do país.

A programação nacional da 13° Semana de Museus pode ser conferida no link. 

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Fonte: 
EBC
Instituto Brasileiro de Museus

Os 70 anos do TEN

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O Teatro Experimental do Negro.

Criado no dia 13 de outubro de 1944 para chamar a atenção contra a discriminação racial e destacar a população negra como protagonista na dramaturgia, o TEN – Teatro Experimental do Negro – completou na segunda-feira (13/10), 70 anos.

O Teatro Experimental do Negro (TEN) foi fundado e dirigido por Abdias do Nascimento, em 1944, no Rio de Janeiro, tornando-se pioneiro em levar ao palco um elenco de atores negros e/ou mestiços, fazendo parte da formação do teatro moderno brasileiro, ao lado de grupos como o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, e Os Comediantes, no Rio de Janeiro.

O objetivo do grupo era a valorização do negro e o trabalho de cidadania, propiciando a conscientização social, além da alfabetização, na medida em que o elenco era recrutado no universo operário, entre as empregadas domésticas e favelados sem profissão.

A comemoração aconteceu no Centro Afro Carioca de Cinema, Lapa, Rio de Janeiro.

Um local que merece ser conhecido e divulgado.

Até porque, fica no coração da Cidade Maravilhosa.

Cena Contemporânea

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Começa hoje (19/8), o Cena Contemporânea.

VFestival Internacional de Teatro de Brasília. 

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“Enquanto a humanidade segue em sua complicada caminhada em direção a um futuro incerto, convivendo com a violência, os conflitos, o preconceito e a perversidade de uma sociedade globalizada que se baseia no consumo e em uma falsa riqueza. O teatro segue nos auxiliando a compreender toda essa complexidade, apontando para a poesia que persiste entre os homens”. Afirma Guilherme Reis, Coordenador Geral e Curador do evento.

Em 2014, a programação contempla espetáculos que apostam na reflexão sobre a identidade cultural, a educação, a juventude e a velhice, a poesia cotidiana que resiste às dificuldades do dia-a-dia. E para isso, os organizadores buscaram inspiração em Shakespeare, Pirandello, Plínio Marcos, entre outros autores.

São espetáculos da Espanha, Escócia, França, Argentina e Brasil que estarão se revezando em alguns dos principais palcos de Brasília, em uma grande celebração que se estenderá por 13 dias.

No Cena Contemporânea será possível ver, em primeira mão, a impressionante reflexão sobre o envelhecimento apresentada em Tomorrow, do grupo escocês Vanishing Point, sob direção de Matthew Lenton. Esta é a primeira coprodução internacional do Festival, em parceria com o Brighton Festival (Inglaterra) e o Tramway, tradicional espaço de criação artística da Escócia.

Os parceiros e patrocinadores do Cena são: a Petrobras, Funarte, Centro Cultural Banco do Brasil, a Agência Espanhola de Cooperação (AECID), o Instituto Cervantes, o Instituto Ramón Lull, o Creative Scotland, o British Council, a Embaixada da Argentina e a Embaixada da França.

Mais informações aqui.

Foto: Fios de Histórias/Andrés Ibarra

Dos à Deux

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Espetáculo no CCBB-Rio celebra 15 anos de companhia teatral criada na França por atores brasileiros

Caso raro de um grupo teatral brasileiro estabelecido na Europa, a Cia Dos à Deux, criada pelos atores Artur Ribeiro e André Curti, está celebrando 15 anos de existência com a montagem da peça Irmãos de Sangue. 

Apresentado pela primeira em 2013 no Festival de Avignon, na França, o espetáculo estreou nacionalmente no dia 8, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio.

Em Irmãos de Sangue, Ribeiro e Curti unem-se aos atores Cécile Givernet, francesa, e Matías Chebel, argentino, para contar a história de uma mãe e seus três filhos, em uma narrativa que percorre várias épocas. “O universo da peça é construído em torno da memória, a partir dos objetos que solicitam essa memória, como experiência comum. A história é feita de idas e vindas, com alternâncias entre o passado e o presente”, explica Curti.

Com nove trabalhos em seu repertório, a Dos à Deux já fez turnês por 50 países, com cerca de 1.500 apresentações. O grupo é considerado hoje uma referência no teatro gestual, gênero em que a palavra, em vez de ser pronunciada, é incorporada aos movimentos e toda a dramaturgia tem como base um trabalho de corpo.  

A mulher perigosa

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Em 1893 nasceu Mae West, carne de pecado, vampira voraz.

Em 1927 foi parar na cadeia, com todo o seu elenco, por ter encenado um convite de prazer, sutilmente chamado de Sex, num teatro da Broadway.

Quando acabou de purgar seu delito de obscenidade pública, decidiu mudar-se da Broadway para Hollywood, do teatro para o cinema, achando que chegava ao reino da liberdade.

Mas o governo dos Estados Unidos impôs a Hollywood um certificado de correção moral, que durante trinta e oito anos foi imprescindível  para autorizar a estreia de qualquer filma.

O código Hays proibiu que o cinema mostrasse nudez, danças sugestivas, beijos lascivos, adultérios, homossexualidade e outras coisas que atentassem contra a santidade do matrimônio e do lar. Nem os filmes de Tarzan conseguiram se salvar, e Betty Boop foi obrigada a usar vestido comprido.

E Mae West continuou se metendo em confusões.

Dizia: “Quando sou boa sou ótima!!!! Mas quando sou má, sou melhor ainda".

Do livro os Filhos dos Dias
Eduardo Galeano.

Isto é que é Opinião

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Grupo de teatro carioca que centraliza, nos anos 1960, o teatro de protesto e de resistência, núcleo de estudos e difusão da dramaturgia nacional e popular. 
Fundado em 1964, logo após o golpe militar de 1964, reúne artistas ligados ao Centro Popular de Cultura da UNE - CPC que havia sido colocado na ilegalidade. Seu grande sucesso é o musical "Opinião", com participação de Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão (substituída por Maria Bethânia), sob a direção de Augusto Boal. 
Como uma força de resistência aglutina artistas dispersos ligados aos movimentos de arte popular da época. Seu segundo espetáculo foi "Liberdade, Liberdade" texto de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, sob a direção deste último. Faziam parte deste roteiro com trechos de textos dramáticos, poemas e canções os atores Paulo Autran, Tereza Raquel, Oduvaldo Vianna Filho e Nara Leão. A montagem torna-se também um grande sucesso.
Bom domingo.
Um abraço
Fonte:



Um grande Patrono

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Até que enfim, o reconhecimento veio.
Pena que depois que ele foi embora.
Mas, enquanto uma Nação que somos, estamos finalmente aprendendo a reconhecer e referenciar os nossos talentos.
Antes tarde, do que mais tarde!

O cavalinho azul da eterna menina Clara

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Está sendo recuperado pela Petrobras, o acervo totalmente digitalizado, da maior escritora da literatura infantil do Brasil.

Considerada um dos maiores nomes do teatro brasileiro, Maria Clara Machado era mineira de Belo Horizonte e carioca de coração. Agora os seus admiradores, terão  finalmente a oportunidade de ver toda a sua obra recuperada.

Celebração - Uma década de ausência

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A poesia
"A arte é uma magiaque agente 
aprende mas niguém ensina".

"Não faço reatro para o povo.
Faço em favor do povo
faço teatro para incomodar os que estão sossegados".

"A esperança é a presença de Deus nos homens".

"O povo que não ama e não preserva as suas formas
de expressão mais autenticas, jamais será um povo livre". 

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