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Tudo começa na infância...

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Dependendo dos sinais e referências que recebemos em vários espaços públicos e privados na infância, podemos nos tornar pessoas com valores morais, éticos, étnicos, dogmáticos e outros, completamente distorcidos.
E a consequência pode ser altamente desastrosa e destruidora em nós mesmos e no outros.
É óbvio que toda a regra tem a sua devida excessão.

A campanha “Por uma Infância sem Racismo”, lançada pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em parceria com a Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), conquistou o apoio de vários setores da sociedade brasileira, unidos para combater os efeitos do racismo na infância. São agências publicitárias, canais de televisão, lideranças religiosas, ativistas, educadores, clubes esportivos e empresas, comprometidos com a promoção da igualdade entre meninos e meninas, de todas as cores e etnias.
O ator Lázaro Ramos, embaixador do Unicef no Brasil, gravou o vídeo da campanha, nas versões completa (4 minutos) e compacta (27 segundos), exibida gratuitamente por canais de TV parceiros . 
Além do vídeo, que chama a atenção da sociedade para a situação das crianças negras e indígenas no Brasil, a iniciativa conta com blog e vários materiais de apoio, com orientações sobre como identificar, evitar e combater atitudes e ações discriminatórias.
Lançada nacionalmente em Brasília, a campanha percorre todo o país em lançamentos estaduais, que já ocorreram em Alagoas, São Paulo, Pará, e Tocantins. A campanha é parte das celebrações dos 60 anos do Unicef no Brasil. A agência da ONU, que faz parte do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, reconhece que a melhoria das condições de vida dos meninos e meninas passa pelo enfrentamento das desigualdades.
“O Brasil fez progressos significativos na melhoria da qualidade de vida de suas crianças. Mas os avanços são desiguais: a pobreza, a mortalidade infantil e o trabalho precoce atingem de maneira desproporcional as crianças negras e indígenas”, afirmou a representante do Unicef, Marie-Pierre Poirier, no lançamento nacional.
As desigualdades na infância começam antes mesmo do nascimento. Dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) indicam que, em 2009, as grávidas negras e indígenas fizeram menos consultas de pré-natal do que as brancas. Cerca de 82% das mães indígenas, 54% das negras e 27% das brancas não fizeram o número mínimo de consultas pré-natais recomendado. A desigualdade racial persiste quando mesmo quando se compara apenas mães com o mesmo nível de renda e escolaridade.
Além de promover a inclusão das crianças e adolescentes em termos de educação e saúde, a campanha busca desconstruir estereótipos negativos e fortalecer a auto-estima das crianças e adolescentes, fomentando uma cultura de não-descriminação.
Texto adaptado do site http://www.generoracaetnia.org.br

11 comentários:

Muito boa matéria, sim vem de berço a educação e essas campanhas deve ser maciças, para que a nova geração tenha um entendimento melhor quando as diferenças.
Abraços forte

Excelente postagem minha amiga.
Essa desigualdade tem que acabar.
Beijos,
Mari

Sim muito justa e importante essa campanha, só que na minha humilde opinião seria bem melhor uma campanha mais ampla: contra as diferenças em geral.
Desde que o bullying se tornou mais agressivo, acho que se justificaria , não?
beijos

Oi Príncipe,
Belo comentário.
Assino em baixo.
Obrigada.
Forte abraço.

Oi Atena,
Claro, creio que outras questões podem se agregadas.
Só que esta é histórica e talvez a mais nociva, visto que abrange mais da metade da população, que é constantemente discriminada.Vamos avançando a passos muito lentos...
Obrigada querida.
Um abraço.

Mari,
Será que levaremos mais 500 anos?!
Espero que não!
Obrigada pelo carinho e comentário.
Beijo.

Caramba, Beth,

este artigo - à propósito linkado dia 28/01/2011 na série "Os 7 Mais Links da Semana (Part #30)", no RSD - faz à gente enxergar nossa capacidade de mudar essa realidade.

Sabe porquê?

Eu acho que a internet tá cada dia juntando mais gente dispostas em conversar, espalhar temas vitais à atitude brasileira, mesmo que tão distantes e desconhecidas, essas mesmas pessoas hoje conseguem calar governos inescrupulosos e dissiminar revoluções antes utópicas.

Tenho um número significativo de amigos que poderão nos ajudar à divulgar seu útil post. Bom?

Até mais querida ( :

Olá Beth!

É verdade.
Acredito totalmente no poder de uma infância feliz e com todos os direitos assegurados. Direito a um bom lar, a uma boa alimentação, bons médicos, bons estudos, cultura, esportes, brincadeiras e etc.
Acredito no ser humano e acredito ainda mais que quem não previne hoje, pune amanhã.

Abraços
Balaio Variado

É inadmissível a tão notável distinção que fazem entre raças. Infelizmente, esse problema também ainda persiste aqui em Portugal. É optimo que façam campanhas de sensibilização que apelem à igualdade entre raças, porque diferente não é sinónimo de pior. Abraço

http://aorigem.wordpress.com/

As crianças são observadoras e seguem exemplo dos pais, por isso o maior cuidado para não repassar valores negativos aos filhos ou distorcidos como a falsa ideia de que ser branco é ser superior. O sangue que corre nas veias tem a mesma cor em todas as raças! Que vingue a campanha e traga frutos, afinal, são as crianças de hoje, os futuros adultos do amanhã. Beijus,

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