Neste caso foi totalmente para o bem. E a que preço...e a que preço...
Passada a febre da Jabulane e da Copa do Mundo, quase não ouvimos mais falar em Nelson Mandela.
Mas, felizmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) não se deixou contaminar pelo clima pós Copa e corretamente instituiu o dia 18 de julho, data do aniversário do líder mundial e sulafricano, como o Dia Internacional da Liberdade, ou Dia Internacional Nelson Mandela.
Eleito em 1994, Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, após amargar 27 anos na prisão em que foi jogado pelo regime racista do apartheid que vigorou naquele país. Com a decisão da ONU, o 18 de julho torna-se, portanto, uma homenagem extensiva a todos os que cumpriram penas nas prisões de todo o mundo - como no caso aqui, durante a ditadura militar brasileira - lutando pela Democracia.
Figura humana universal da luta pela liberdade e contra o racismo, Mandiba - como o chama seu povo, Mandela completou ontem 92 anos no último dia 18.
Uma justa homenagem a todos os homens e mulheres que lutaram e lutam, e por isso às vezes pagam um preço tão caro pela liberdade.