Voltando para casa |
O saldo do trabalho realizado no primeiro dia de fiscalização foi à apreensão de 28 telas (linhas com anzóis modificados para fisgar o quelônio), sete tapuãs (espécie de zagaia que flecha o casco e captura a tartaruga por uma corda), e uma rede de pesca com medida inferior a permitida e 18 tartarugas ainda vivas.
Para os infratores pegos em flagrante, seis ao todo, foi aplicada uma multa de R$ 90 mil. Além da multa, tiveram que devolver os animais ao seu habitat.
Durante a operação serão utilizadas lanchas Macuco I (uma das mais velozes), e vão ser monitorados os cerca de 315 Km2 de bancos de areia onde as tartarugas desovam, conhecidos por tabuleiros do Embaubal.
O IBAMA quer impedir a continuidade da prática da predação das tartarugas, motivada pelo consumo ilegal da carne e ovos do animal, visto que há denúncias de aumento do tráfico para o mercado de Manaus. O meio de transporte mais utilizado para a prática do crime são as balsas boiadeiras, que saem do Pará carregadas com até 400 tartarugas de uma única vez.
Só há uma única possibilidade para que a pesca seja permitida, e desde que comprovada à necessidade: a pessoa não ter nenhuma alternativa de alimentação, o que não era o caso.
O meio ambiente agradece.