O dado mais grave desta situação é que 60% da população, cuja renda se situa na faixa de até dois salários mínimos, não sabe ou desconhece a existência desse órgão de defesa do consumidor e o trabalho que realiza.
Entre os consumidores que ganham mais do que dois salários mínimos, o índice de desconhecimento sobre o Procon não passa de 5%.
A conclusão a que chegaram os pesquisadores é de que apesar de bastante conhecido entre as faixas de renda mais altas, o Procon atende setores específicos da população. Ou seja: quanto maior a renda e mais alta a escolaridade, maior a utilização dos serviços públicos.
A pesquisa foi realizada entre abril e junho de 2010. Foram entrevistas 1.550 em seis estados e no Distrito Federal.
Em um cenário econômico e social que projeta a perspectiva de que a classe D tenha sua renda aumentada nos próximos anos, e em função disso o aumento do seu consumo.