Um Concerto para todas as mães

"Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E, embora vivam convosco, não vos pertencem”.
(O Profeta" - Gibran Khalil Gibran)

"Nossos filhos andam pelo mundo! 
E é só isso que compreendo: andam pelo mundo, 
Andam pela Terra toda, por toda a parte, com um só fim!"
Mas, qual seria este fim”?
(A Mãe, Máximo Gorki)

“Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar”.
(Meu Guri, Chico Buarque)

“Minha filha, você tem se alimentado direitinho? 
Tem descansado?
Me preocupo tanto com você...”.
(Dona Neide, 80 anos, minha mãe)

Assim é...

Não importa o século, a condição social, o país ou o idioma.

Mãe é unica.

Não importa a idade que você tenha.

Qual o sexo, a opção sexual ou a religiosidade.

Mãe não tem fronteiras. Ama como que quer dominar o universo, que as vezes pensa que só a ela e as suas crias pertence.

Mesmo aquelas que num ato de desespero abandonam os filhos. Não me cabe julgá-las. Não sou Deus e nem Juiz..

Apenas tento compreender e peço proteção para os inocentes abandonados, também pelos pais.

Como defini-las?

Apenas com uma frase: Mãe, é mãe.

Não cabe explicação.

Dedico este post a todas a minha mãe. As mães leitoras, amigas e seguidoras do Travessia.

Também para a Mãe Terra. De onde viemos, e para onde voltaremos. 

Feliz Dia das Mães!

Um beijo.