Chico e os filhos/1988 |
E é Chico Mendes.
Na tarde de ontem, 16/12, o Senado brasileiro realizou uma sessão solene em homenagem ao líder assassinado por latifundiários e pistoleiros há 25 anos.
Chico foi assassinado no quintal de sua casa, em Xapuri, no Acre, no dia 22 de dezembro de 1988, uma semana depois de completar 44 anos. Estava indo tomar banho. Nunca é demais lembrar que, em alguns rincões do país, o banheiro ainda fica do lado de fora da casa.
O líder seringueiro, morto há 25 anos, ficou conhecido internacionalmente por sua luta em favor da categoria e da proteção da Floresta Amazônica.
Filho de migrantes cearense, começou no ofício de seringueiro ainda criança, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 19, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades, e o Estado brasileiro era criminosamente omisso.
Quando morreu era o mais importante dirigente do Sindicato dos Seringueiros e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Quem lhe ensinou a ler e escrever foi Euclides Távora, que participara no levante comunista de 1935 em sua cidade, Fortaleza e na Revolução de 1952 na Bolívia. Em seu retorno ao Brasil fixou residência em Xapuri, e tornou-se alfabetizador.
A lei foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff.
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Como se vê, as lutas não nasceram a partir do Facebook.
Diferente de agora, os lutadores tinhas objetivos bem definidos e concretos.
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Como se vê, as lutas não nasceram a partir do Facebook.
Diferente de agora, os lutadores tinhas objetivos bem definidos e concretos.