Andei
por becos e vielas
Subi
morros e favelas.
No
escaldante sol, caminhei.
Cheirei o cheiro da poluição da Maré,
Percorri
linhas Vermelhas e Amarelas.
A
água se escondeu e a luz se apagou.
E
quando a chuva molhou, o mato seco
E
toda a gente se refrescou, do calor.
Contei
na regressiva, progressivamente.
E
por fim ele chegou e se apresentou:
Muito
prazer, sou 2.014.
Beijei
a abracei os meus e os dos outros,
Aproveitei
a fartura da mesa e ceei.
Dormi
sonhando com o novo dia,
De
novo...
E
baixinho murmurei:
Que
venha realmente novo!