Assim falou o Marquês de Maricá: “Os homens são como os relógios: uns se atrasam, outros se adiantam, poucos regulam bem”.
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Assim falou Mário Quintana: “A gente deve atravessar a vida como quem está gazeteando a aula, e não como quem vai para a escola”.
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Carlito Maia falou algo que se assemelha ao que disse Mário Quintana: “Vim a este mundo a passeio, não a negócio”.
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O Manifesto Antropófago e o Tropicalismo têm algo em comum: a data do lançamento, 1o de maio, mas com 40 anos de diferença: o Manifesto em 1928 e Tropicália em 1968.
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Alguém acha que é possível juntar cinco jogadores que em seus respectivos times jogam com a camisa 10 e dar certo? Pois em 1970, deu: Pelé, Tostão, Gerson, Jairzinho e Rivelino eram camisa 10 no Santos, Cruzeiro, São Paulo, Botafogo e Corinthians.
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Os árabes escrevem ao contrário de nós, que escrevemos da esquerda para a direita. A escrita japonesa é vertical, do alto para baixo, mas também é “de trás pra frente” em relação à nossa: a primeira página dos livros ou revistas é a nossa última. Os gregos tiveram dúvidas durante muito tempo quanto à direção da escrita. Alternaram várias vezes escrevendo da direita para a esquerda e vice-versa. Só por volta do ano 500 a.C. é que adotaram pra valer a escrita e a leitura da esquerda para a direita.
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O nome de Jerusalém – cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos – significa “fundamento de paz”.
Não é o que se vê por lá...
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Tem gente que não vale um tostão, não é? Políticos são muitos assim. No tempo em que o dinheiro brasileiro era o mil-réis, o tostão era uma moeda que valia um décimo de um mil-réis. Com a reforma da moeda em 1942, quando foi criado o cruzeiro, acabaram-se os tostões, mas a palavra continuou sendo usada. E gente que não vale um tostão continuou (e continua) existindo também. Mas qual é a origem da palavra tostão? Vem de testone, quer dizer, cabeça grande, em italiano. É que nas moedas de baixo valor, lá, um dos lados dela tinha o carão do governante da época.
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A palavra velhaco, de péssimo sentido, não vem de velho, mas sim do espanhol bellaco, significando homem de vida má.
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Mouzar Benedito e a sua cultura inútil.
Nem tanto...