"Terra para quem precisa plantar. Pão para quem tem fome".
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Dorothy Stang: uma vida dedicada aos mais necessitados.
Uma missa no local onde Dorothy Stang está enterrada, um almoço comunitário e uma audiência foram os eventos que marcaram os dez anos do assassinato da missionária.
Dorothy, uma freira norte-americana, naturalizada brasileira, foi assassinada por fazendeiros e grilheiros no dia 12 de fevereiro de 2005 enquanto se dirigia para mais uma das reuniões que promoveu entre pequenos agricultores com o objetivo de aprimorar a reforma agrária na cidade paraense de Anapu.
Na quinta-feira (12), os moradores do município, as autoridades do estado e as famílias assentadas na região relembraram a trajetória da missionária. De acordo com padre Amaro, membro da Comissão Pastoral da Terra em Anapu, que celebrou a missa ao lado do bispo do Xingu, dom Erwin Kräutler, e mais sete padres, o almoço teve a presença de cerca de 500 pessoas.
Ainda segundo padre Amaro, a participação, na audiência, de representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, do Ministério Público Federal e de defensores públicos foi importante, a celebração muito bonita. “Foi como se todos vissem e sentissem a presença dela no meio do povo”.
E completa: “para nós, celebrar os dez anos representa a resistência e permanência do povo na terra”.
Em Belém, à noite, um ato público marcou a data na Praça Mártires de Abril. De acordo com os organizadores, além de uma homenagem com dez tochas e dez cruzes no local, também serão distribuídos sanduíches para moradores de rua, para simbolizar a opção da missionária de trabalhar entre os miseráveis.
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Entre 1985 e 20130, Pará registrou 645 mortes por conflitos no campo entre 1985 e 2013, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O número é quase cinco vezes maior que o registrado pelo segundo estado no ranking de assassinatos por questões fundiárias, o Maranhão, com 138 casos no mesmo período.
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Fonte: CPT/Agência Brasil.
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Entre 1985 e 20130, Pará registrou 645 mortes por conflitos no campo entre 1985 e 2013, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O número é quase cinco vezes maior que o registrado pelo segundo estado no ranking de assassinatos por questões fundiárias, o Maranhão, com 138 casos no mesmo período.
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Fonte: CPT/Agência Brasil.