Pichação de paredes é coisa mais antiga do que imaginamos. Numa das poucas paredes que não caíram quando uma erupção do vulcão Vesúvio destruiu a cidade de Pompeia, no sul da Itália, estava escrito: “Gosto de mulheres com cabelos nos lugares certos, e não depilada e raspada. A gente pode então se abrigar do frio, como se fosse um casaco”. Enfim, a depilação da área genital feminina também é coisa antiga, assim como vontade de externar a preferência contra ela.
* * *
A Rainha Vitória, que ocupou o trono durante 64 anos, nunca falou inglês com perfeição: sua mãe era filha de um duque alemão e só falava inglês em casa.
* * *
Mark Twain, quem diria, poderia ter migrado para o Brasil quando jovem e será que faria aqui a fama que fez nos EUA? Ele se chamava, na verdade, Samuel Langhorne Clemens Nascido na Flórida, ele viveu de 1835-1910. Foi pintor, explorador de ouro e muitas outras coisas. Iniciou a carreira de jornalista (em que ele se revelou grande humorista) no “Missouri Courier”, de seu irmão, praticamente criança. Ele estava planejando vir para o Brasil, tentar a sorte aqui, quando conheceu um piloto de barco do Mississipi e adotou essa profissão também, entre 1857 e 1861.
* * *
Goethe, considerado o mais importante escritor alemão, trabalhou em muitos serviços. Foi chefe de bombeiros, diretor de teatro, ator, pintor, cientista, ministro… E era também um grande conquistador de mulheres.
* * *
Na Babilônia antiga havia um costume estranho: nas celebrações do Ano Novo, escolhia-se alguém do povo para ser “rei por um dia”. O problema é que no dia seguinte a essa glória ele era executado, sacrificado aos deuses. O jardineiro Enlil-Bani foi escolhido para essa glória inglória, mas o destino o ajudou: o rei de verdade, Erra-Imitti, morreu durante as comemorações e o jardineiro permaneceu no trono, governando (segundo a lenda, melhor do que outros reis) por mais de vinte anos.
* * *
Complexo de Édipo, todo mundo sabe o que é. E muitos sabem da história de Édipo, filho do rei de Tebas. Um oráculo previu que ele mataria o pai e se casaria com a mãe, e o rei mandou abandonar o menino recém-nascido numa montanha, pendurado pelos pés em uma árvore, mas ele foi recolhido por um pastor e sobreviveu, e a previsão do oráculo acabou se realizando. O nome Édipo vem justamente do fato dele ter sido pendurado pelos pés: significa pés inchados. Já o nome de sua mãe, Jocasta, que se tornou sua mulher, significa “a que cura do veneno”.
*****
Mouzar Benedito, da Boitempo.