Fazendo mais uma Travessia, divulgo a matéria que recebi da área de comunicação do Instituto João Goulart, por considerar muito importante para a real história do Brasil.
"Uma versão sustentada há anos e colocada em dúvida pela opinião pública. A mesma história, porém contada com um detector de mentiras.
Nesta semana, o ex-agente do serviço de Inteligência do governo uruguaio Mario Neira Barreiro gravou um depoimento para o Canal Brasil monitorado por um polígrafo. No Instituto Penal Miguel Dario, em Porto Alegre, ele voltou a sustentar que o ex-presidente brasileiro João Goulart foi assassinado a mando do governo militar da época. Por cerca de duas horas, Mario Barreiro detalhou episódios envolvendo a morte do líder político.
Durante boa parte do depoimento, o detector de mentiras apontou serem verdadeiras as informações relatadas por ele. Na segunda-feira, será concluído o relatório da conversa monitorada pelo aparelho com tecnologia israelense, o mesmo utilizado pela Inteligência da Polícia Civil. O laudo se baseia, por exemplo, na frequência da voz e no grau de emoção da pessoa".
O material será encaminhado ao Ministério Público Federal, como forma de fortalecer a veracidade do depoimento do uruguaio, informou o diretor do Instituto João Goulart, Christopher Goulart, neto do ex-presidente".
Diretores do Canal Brasil estiveram na Capital para gravar depoimentos com quem acompanhou o regime militar no Cone Sul. "O trabalho quer sacudir o lixo escondido debaixo do tapete da história do país", aponta o diretor do Canal Brasil, Paulo Mendonça.
O documentário "O Inimigo Íntimo" está previsto para ser lançado no próximo ano. Conforme Mendonça, a produção servirá de base para um filme a ser produzido por Roberto Farias em 2011.
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