Até que enfim os
"especiais" se tornarão pobres mortais.
Pelo menos no que diz respeito às
responsabilidades nas infrações de trânsito.
Parece que finalmente o
Brasil está resgatando a sua auto estima e deixando de ser e agir como uma
eterna colônia. A mais recente evidência disto - sem falar da postura que vem
adotando na política internacional, especialmente em relação ao Haiti, é
a decisão de tratar os estrangeiros diplomáticos da mesma forma que trata os
nativos.
Só em Brasília são mais de 2.000 veículos circulando nas ruas e que
pertencem às diversas Embaixadas e organismos internacionais, e que via de
regra, grande parte, comete as mais diversas atrocidades no trânsito (avançam
sinal, passam por cima das calçadas, não respeitam a faixa de pedestres, etc.).
Ou seja, até agora eram tratados como uma categoria especial de gente, que no
país dos outros faziam o que queria e ficavam acima do bem e do mal.
Nós,
pobres mortais, moradores da capital federal sempre ficamos indignados com tal
situação. Até porque, se tem uma coisa que aprendemos a respeitar por aqui, são
as faixas de pedestres. Muito embora os políticos locais não nos respeitem
muito...
Agora isto mudou, ainda bem.
O DETRAN local já começou a
cadastrar toda a frota das Embaixadas. Está mudando a cor das placas de azul
(especial) para cinza (dos mortais) e não haverá mais isenção de multa e para
que cometer infrações no trânsito.Parece que finalmente estamos nos afastando
da síndrome de Sorbone e da cultura da americanização, para nos transformarmos
realmente um país de todos e todas, e com tratamento isonômico