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Quero mudar, mas não consigo

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Prezados (as) parceiros do Travessia,
O texto que partilho com vocês neste post é do maravilhoso blog Expansão da Consciência da amiga Atena. 

Li, gostei e resolvi publicar aqui no Travessia. Espero que gostem
Esta é uma das frases mais ouvida em consultório de psicólogos terapeutas.

Realmente o ser humano está sempre almejando mudanças, mas paradoxalmente não gosta de mudanças.
Por quê? Porque a mudança pode ser vista como combate ao tédio, mas ao mesmo tempo significa o desconhecido. O terrível monstro de sete cabeças! rsrs

Todos nós gostamos de viver dentro do que é chamado "zona de conforto". Ah, e como é difícil sair dela!
Na zona de conforto podemos estar num mau emprego, mas pelo menos estamos empregados (ufa, que alívio) ...
Podemos estar numa relação a dois conflituosa ou aborrecida, mas pelo menos não estamos sozinhos ...
Podemos sentir muita vontade de ter amigos, mas pelo menos não precisamos ter de ser simpáticos ou agradáveis quando não estamos com vontade (isto é o que achamos que é preciso para ter amigos) ...
Podemos odiar os quilos extras do nosso corpo, mas pelo menos não precisamos ir ao fundo da questão que é descobrir por que estamos gordos (o que realmente nos falta ou deixa infelizes) ...
Podemos nos sentir magoados porque os outros nos rejeitam por sermos teimosos, agressivos ou falsos, mas pelo menos não precisamos nos auto-analisar (sabe-se lá quantos monstros e melecas podem sair daí) ...
Enfim, já deu para entender os benefícios da zona de conforto, não é?
Não é fácil mudar e nem se consegue de um dia para o outro, mas quando existe uma forte motivação para a mudança, vá em frente, pois vale a pena.
Cada caso é único, contudo para todos é proveitoso conhecer o comoa mudança se processa para pode ter sucesso na empreitada.
Primeiramente aceitamos a idéia da mudança que desejamos no nível mental. Racionalmente concluímos que é a atitude certa a tomar.
Esse período de "digestão" mental varia para cada pessoa e algumas, porque a mudança não acontece, param por aí mesmo.
A mudança não acontece nesta fase porque ela não depende de raciocínio mental, não depende da razão. Por isso técnicas como PNL tem resultados incompletos ou reversíveis.
Se você persistir em seu intento começa o segundo período ou fase – a "digestão" emocional. Você começa a setir alguns efeitos benéficos de suas tímidas mudanças ou alterações de comportamentos e atitudes e isso já o deixa feliz ou ao menos satisfeito.
Se parar por aí, está ferrado. Após algum tempo volta tudo à estaca zero.
Para a mudança se tornar definitiva você deverá entrar no terceiro período – a mudança de valores.
Aí é que "a porca torce o rabo" pois esta é a parte mais difícil, pois valores pessoais levam algum tempo para serem construídos e incorporados ao sistema de cada um.
Uma forma de ajudar nesta fase é o reforço do estímulo. Por exemplo, você leu algum texto ou livro que fala da mudança que quer alcançar, então deixe esse material na sua mesa de cabeceira e releia-o frequentemente. Pode ser antes de dormir, fará mais efeito.
Poderá, também, escrever a mudança desejada elencando todos os benefícios decorrentes da mesma e reler frequentemente.
Este é o método que chamo "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", rsrsrs , mas não é brincadeira não, é fundamentado em nossos processos psíquicos.
Seja feliz e tenha sucesso com suas mudanças!

4 comentários:

Parabéns pela divulgação do expansão da consciência. O Zona de Equilíbrio gostou do seu blogue e por isso vou incluí-lo na lista do Prémio Dardos que publivarei em breve...

Blogar também ajuda nas mudanças, pois refletimos o tempo todo nossos valores...

Abraços
Apoena

Oi querido.
Estamos próximos fisicamente e nos ideais...rsrsrs
Entendi bem? Você gostou do blog e da indicação que fiz?
De lambuja vou ganhar um prêmio?!!
Caramba, que bom!
Um beijo.

Oi Beth,

Quero parabenizá-la não só pela matéria legal, mas também pela sua dedicação em escrever e distribuir textos com a finalidade de conscientizar pessoas e participar de campanhas de grande valore.
Acredito que com o tempo iremos fazer excelentes parcerias com a intenção de atingir os mesmos objetivos.

Abraços
Apoena

Oi,
Bert,
gostei muito do texto e acho que todos temos a nossa zoninha de conforto e de uma maneira ou de outra temos medo de abandoná-la. Acho que não por medo da mudança, e sim por não saber lidar com as novas emoções...e nos acostumamos a nossa vidinha e adaptamos a vida aquela velha máxima "não se mexe em time que tá ganhando" um Ó! Bjos e hoje como diz uma querida amiga: "comentei de ruma" rsrs!

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