Não o amor apenas físico,
que pode ferir a pele e a alma
quando acompanhado só pelo
do desejo pelo corpo
Mas é claro que estou amando...
O amor sublime e delicado
que de tão suave
faz dormir o arvoredo
e os pássaros cantarem
Mas é claro que estou amando...
Não o amor das tormentas,
que quando acabam
deixam marcas de destruição
Mas, o amor da calmaria
igual ao curso do rio,
que sempre corre tranquilo
quando o peso da mão do homem
não lhe fere as margens
Mas é claro que estou amando...
O amor que mesmo distante
faz-se presente
Mas é claro que estou amando...
O amor que dorme em minha rede de desejos
e habita a minha cama perenemente
Mas é claro que estou amando...
Um amor que mesmo amado,
teme ser envolvido e despertado
Mas é claro que estou amando...
O amor que é tímido,
e ao mesmo tempo ousado
quando quer se amado
regado e guardado
Mas é claro que estou amando...
O amor que ilumina a lua
arde como o sol
e descansa na poeira das estrelas
Mas é claro que estou amando...
O amor da descoberta do encontro
no encontro da descoberta do amor
Mas é claro que estou amando...
O amor da amada pessoa
Que é você, o amor do meu amor...
Beth Muniz
Bem, como vocês sabem, não sou poetiza.
Deixo esse ofício para Alba Simões, Jackie Freitas e tantos outros e outras que conheço.
Mas, vez por outra, me aventuro a rabiscar algumas palavras.
Não sei exatamente se devo chamar de poesia...
Mesmo assim me arrisco.
Um abraço.
Foto: WEB