Duas cidades: Durban e Nova York. O que há de comum entre elas e com o resto do mundo, exatamente no dia de hoje?

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Hoje, 22 de setembro, a Organização das Nações Unidas está reunindo em Nova York, líderes de todo o mundo para reforçar o compromisso dos países com o enfrentamento do racismo e da desigualdade racial. 

A reunião do 10º Aniversário da Declaração e do Plano de Ação de Durban foi convocada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e ocorre no âmbito do Ano Internacional das (os) Afrodescendentes, declarado pelas Nações Unidas. 

A Declaração e o Programa de Ação de Durban são resultados da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em 2001, em Durban, África do Sul. 

A reunião foi aberta por Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente do 66º período de Sessões da Assembleia Geral e teve as presenças de Ban-Ki-moon (Secretário-Geral da ONU), Navy Pilay - Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, e Jacob Zuma, presidente da África do Sul.  E durante o evento, haverá um momento para as declarações dos Estados-Membros das Nações Unidas que estarão divididos em cinco grupos regionais: América Latina e Caribe, Ásia, Europa Ocidental e outros Estados, Europa Oriental e África.

Ao final do dia, especialistas e membros da sociedade civil debaterão o tema: “Vítimas do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e das formas conexas de intolerância, reconhecimento, justiça e desenvolvimento”. 

O Brasil está sendo representado pela ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR/PR).