Sem demagogia e enganação.
-De acordo com as memórias escritas, divulgadas timidamente nas mídias e meios de comunicação, as campanhas presidenciais de 1994/1998 foram beneficiadas por um esquema de caixa-dois de não fazer inveja ao chamado mensalão do PT.
-A CPI dos Bancos de 1996, cujo ‘Objeto Determinado’ era a investigação das denuncias foi engavetada. Disposto a controlar a crise aberta pela suspeita sobre o sistema financeiro, o presidente eleito ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos.
Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo". Com o pronunciamento da CNBB a população tomou conhecimento da existência do PROER e a sua farra.
-Em 1995 o mesmo presidente demonstrou publicamente o sério e sólido compromisso que tinha com o capital financeiro. Na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, o eminente mandatário assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa para salvar bancos.
Assim, o "notável" presidente FHC salvou os bancos e os banqueiros, que por seu turno, continuaram salvando os que já estavam salvos.
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E agora, no calor das manifestações populares que assolam o país, e que ocorrem sem a condução de partidos políticos, o partido do “honorável” presidente age como se não tivessem ajudado a aprofundar as distorções e exclusões sociais, ao longo dos seus “desgovernos” estaduais, nas ultimas décadas.
Especialmente em São Paulo e Minas Gerais, cidade sede do mensalão tucano.