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ONU e OPAS veem com entusiasmo o Programa Mais Médicos

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O Representante da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, em entrevista à Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde (ASCOM/MS) sobre o Programa “MAIS MÉDICOS”,

O Representante da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, em entrevista à Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde (ASCOM/MS) sobre o Programa “MAIS MÉDICOS”, informou que a Organização, nos últimos meses, tem assistido aos debates nacionais de intercâmbio de ideias sobre como fortalecer a atenção básica e primária no Brasil.

A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo Brasileiro sobre o Programa “MAIS MÉDICOS”. Essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população.

O Brasil, atendendo às demandas da população, lançou esse Programa, que visa melhorar o acesso com qualidade aos serviços de saúde em comunidades distantes, além de reduzir desigualdades regionais. É, justamente, em comunidades mais afastadas dos centros urbanos onde existe uma maior falta de serviços de saúde.
O Ministério da Saúde alcançou, no primeiro momento, o alinhamento estratégico de atores relevantes no âmbito sanitário brasileiro em torno do Programa “MAIS MÉDICOS”. O CONASS, o CONASEMS (Conselhos de Secretários Estaduais e Municipais, respectivamente) e governos estaduais e municipais apoiam e contribuirão para o sucesso do Programa. A publicação da Medida Provisória Nº 621/2013 deu início à fase operacional do programa, a qual tem seus próprios desafios.

O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto no Continente Americano como em outras regiões do mundo. Para a Organização, as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas, são corretas, pois países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil, estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.

Em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.
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Pois é. Só as entidades médicas são contra. Por que será?

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