Dilma decreta o fim do comércio subterrâneo na Esplanada dos Ministérios

Olhe atentamente a bela imagem acima.

Ao fundo, dos dois lados, vemos os prédios que abrigam os diversos Ministérios, desde a inauguração da Capital Federal.

Agora, olhe para os prédios dos ministérios e tente descobrir o que ficava escondido abaixo do piso que se nivela à rua. 

Os famosos Subsolos.

Não imagina? Eu ajudo: boutiques, salão de beleza, farmácia, salão de dança, loja de conserto de roupas, sapataria, cooperativas de crédito pessoal (para endividar servidor), loja de conveniências e espaço para exposição de qualquer coisa. Isso mesmo. Um verdadeiro centro comercial para atender às necessidades dos servidores, com a anuência dos dirigentes que por ali passaram ao longo dos anos.

E qual é o absurdo? Respondo: o absurdo reside no fato de que espaços públicos eram ocupados para abrigar interesses comerciais privados, por valores irrisórios a título de aluguel, e com o consumo de água e energia pagas às custas dos cofres públicos (já que entravam na conta geral). 

Enquanto isso...

A Administração Pública Federal, por meio do governo, vendo-se obrigada a alugar espaços privados fora da Esplanada, para acomodar determinados serviços, aumentando ainda mais o lucro dos famosos e tradicionais especuladores imobiliários de Brasília, e esvaziando os cofres do Tesouro. 

É claro que há muita “gente” tentando aplicar o "direito esperneands”, sem sucesso.

E como diz o dito popular que “‘quem espera sempre alcança”... E... cansa!

Mas, apesar do cansaço, valeu a pena esperar que uma mulher assumisse as rédeas do poder e colocasse uma outra à frente do Ministério do Planejamento, para que as portas dos subsolos dos prédios dos Ministérios fossem abertas e os interesses mil revelados.

Valeu a pena esperar.

*****

Agora falta escancarar os subsolos do Congresso Nacional e STF. No Congresso pode ser mais fácil.

Já no STF, com certeza Joaquim Barbosa e a Globo não deixarão.