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O besouro de um povo
Publicado por Beth Muniz
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O curioso símbolo ao centro da bandeira, que parece um besouro a quem olha sem tanto cuidado, representa a etnia Maasai, que constitui a população do país. Trata-se de um escudo com duas lanças cruzadas.
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Nação africana banhada pelo Oceano Índico, o Quênia possui fronteiras com a Somália (a leste), Etiópia (ao norte), Sudão (a noroeste), Uganda (a oeste) e Tanzânia (a oeste e ao sul). A linha do Equador “corta” o país na porção central, fazendo com que uma parte pertença ao Hemisfério Setentrional e a outra, ao Hemisfério Meridional.
O Quênia apresenta belas paisagens naturais: praias, reservas naturais com grande variedade de animais (gnus, hienas, zebras, leões, elefantes, hipopótamos, etc.), savanas, o monte Quênia (com cerca de 5.199 metros de altitude) e o deserto Chalbi.
Essas características naturais do país atraem milhares de turistas, sendo essa, juntamente com a agricultura, a principal atividade econômica. As atividades rurais são responsáveis por empregar mais de 70% dos quenianos. Os cultivos mais expressivos são: milho, trigo, soja, mandioca, cebola, algodão, laranja, banana, batata e especialmente chá e café, que são os dois principais produtos de exportação.
Os quenianos, assim como a maioria dos habitantes da África Subsaariana, enfrentam vários problemas socioeconômicos. Conforme dados de 2010, divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,470, ocupando 128° lugar no ranking mundial, que é composto por 169 nações.
Mais da metade da população vive abaixo da linha de pobreza; a subnutrição atinge 32% dos quenianos e a taxa de mortalidade infantil é de 62 para cada mil nascidos vivos.
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A bandeira do Quênia não tem 'ordem e nem progresso'.
Mas, é a cara do seu povo.
4 comentários:
Lamentável! tem muita gente que chora de barriga cheia. É porque se sentem os donos do Universo. Nada é mais triste nessa vida que a pobreza. Pessoas morrendo de fome, sem condições nenhuma de vida humana.
Bom dia, amiga
Verdadeiros guerreiros.
Nobres sobreviventes.
(já estou chorando, lembrando das crianças, famintas)
Bjs
Oi Lucia,
O choro é a expressão mais forte de quem tem sentimentos de compaixão pelos mais necessitados.
Chore sim...
Guerreiros e sobreviventes dos massacres coloniais.
Valeu amiga.
Beijo.
Oi Maria,
Pois é...
Fome de tudo!
E só sabe o que significa isso que já passou fome, ou que tem a sensibilidade de perceber e ofertar solidariedade de alguma forma.
Assino em baixo.
Um abraço, com carinho.