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Dançam e cantam seus filhos, nessa jornada sem fim, e vão oferecendo para a terra um poco de cada um dos manjares do milho e um golinho de cada uma das bebidas fortes que molham a sua alegria.
E no final, pedem a ela perdão por tanto dano, terra saqueada, terra envenenada, e suplicam a ela que não os castigue com terremotos, nevascas, secas, inundações e outras fúrias.
- Essa é a fé mais antiga das Américas.
Assim os maias tojolabales cumprimentam a mãe em Chiapas:
Vocês nos dá feijões,
que são tão saborosos
com pimenta, com tortilha.
Você nos dá milho, e café do bom.
Mãe querida,
cuide bem de nós, cuide bem.
E que a gente jamais pense
em vender você.
- Ela não mora no Céu. Mora nas profundezas do mundo, e lá nos espera: a terra que nos dá de comer, é a terra que nos comera.
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Los Hijos de Los Días, 01 de agosto.