Na universidade norte-americana de Atanford foi realizada uma reveladora experiência sobre a relação entre o homem e sua função.
Os psicólogos recrutaram alguns estudantes brancos, de boa educação, boa conduta e boa saúde física e mental.
O voo de uma moeda decidiu quem seria o carcereiro e quem seria prisioneiro num cárcere fictício, inventado nos porões da universidade.
- Os prisioneiros, desarmados, eram números sem nomes.
- Os carcereiros, nomes sem números, tinhas um cassetete.
Parecia uma brincadeira, mas desde o primeiro dia os que faziam o papel de carcereiros começaram a sentir o gostinho. A licença para ir ao banheiro só era concedida depois de muito rogar, os presos dormiam nus no chão de cimento; e era em celas de castigos, sem comer nem beber, que pagavam pela insolência de falar em voz alta.
Golpes, insultos, humilhações: durou pouco a experiência. Só uma semana.
Em 1971, foi dada por concluída.
- A prática, foi exportada.
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Os Filhos dos Dias.