Poeta russo. Um dos principais representantes da vanguarda futurista do início do século XX.
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Maiakovski, o político.
Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
*****
Maiakovski, o romântico.
Afora o teu amor,
para mim não há mar
E a dor do teu amor nem a lágrima alivia.
Afora o teu amor,
para mim não há sol
E eu não sei onde estás e com quem...
Afora o teu olhar,
Nenhuma lâmina me atrai com seu brilho.
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Maiakovski, o político.
Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
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Maiakovski, o romântico.
Afora o teu amor,
para mim não há mar
E a dor do teu amor nem a lágrima alivia.
Afora o teu amor,
para mim não há sol
E eu não sei onde estás e com quem...
Afora o teu olhar,
Nenhuma lâmina me atrai com seu brilho.