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83 anos do voto feminino no Brasil e as empregadas domésticas

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Parece muito, mas não é.

E a maior representante das mulheres neste sentido, é Bertha Lutz.

Bertha até hoje é reconhecida como maior líder do movimento pelos direitos políticos das mulheres brasileira 

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Fruto de uma longa luta iniciada antes mesmo da Proclamação da República, o direito do voto feminino no país foi assegurado no Código Eleitoral Provisório Nº 21.076, em 24 de fevereiro de 1932, quando houve a aprovação que permitiu, enfim, que as mulheres pudessem votar. 

Até então, somente as mulheres casadas, viúvas e solteiras que tivessem renda própria podiam exercer o direito básico para o pleno exercício da cidadania feminina no Brasil.

Contudo, somente em 1934, essas restrições ao voto foram eliminadas do Código Eleitoral. Antes a obrigatoriedade do voto era exclusiva dos homens. 

Entretanto, só em 1946 a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres, independentemente da sua condição econômica, civil e social. 

E nessa trajetória, não foram poucas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino.

Para comemorar a data o programa Viva Maria fará um especial para homenageia Bertha Lutz, cujo nome inspira a premiação Diploma Mulher Cidadã, que será entregue em março, no Senado, à brasileiras de destaque. 

Uma delas é Creuza Maria Oliveira, presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad). No programa, a sindicalista contará um pouco da sua trajetória na luta  pelos direitos da categoria.

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