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Não quer ajudar, não atrapalha
Publicado por Beth Muniz5 comentários:
Nossa Beth, adorei!
Eu sempre lembro da fábula de La Fontain, O velho, o menino e o burro. Um velho e um menino seguiam pela estrada montados num burro. Pelo caminho as pessoas com as quais cruzavam apontavam para eles e faziam comentários ora indignados, ora sarristas... Eles foram trocando na esperança de agradarem as pessoas, um a pé o outro montado, os dois a pé, mas não tinha jeito, fosse de que modo fosse as críticas não paravam.
Acho que as pessoas precisam ser mais convictas, ter mais segurança e seguir com a sua vida. Os consultórios de psiquiatras e psicólogos estão cheios de gente que chega um ponto na vida e simplesmente percebem o óbvio: não viveram, não sabem quem são, não sabem pq fazem ou deixaram de fazer determinadas coisas. Passaram a vida tentando agradar gregos e troianos, ao invés de se juntar às pessoas com quem tinham real afinidade. E sim, isso é difícil. O caminho não é glamoroso, as palmas são apenas de uns gatos pingados, mas a solidão não existe. Os amigos dá para contar pelos dedos, mas são verdadeiros e assim permanecem pela vida. Mas, como eu falei, na nossa sociedade isso não é fácil, sobretudo na juventude, entretanto conforme se vai avançando na idade vai se sentindo o gosto da vitória. Saber que vc foi fiel às suas convicções, aos seus valores, falou sim e não todas as x que desejou e não para ser aceito pelo grupo, não tem preço. O lucro é enorme.
Claro que tem horas que a revolta é grande e não dá para ficar calado, acaba-se comprando atritos e desafetos por remar contra a maré. E isso cansa também. Mas há discussões saudáveis, em que as pessoas trocam opiniões e isso é ótimo, claro quando o tom é amigável, porque de repente podemos enxergar algo que não enxergávamos antes, sob uma nova perspectiva. Seria realmente ótimo se o tom fosse assim, sempre harmonioso, mas não tem como administrar egos e vaidades, sobretudo se a humildade falta. Muito!
Esqueci: Ia falar, no comentário anterior, que adoro Porta dos Fundos e não sabia que o Gregório Duvivier era colunista da Folha. Bom saber!
Chorando de rir de tantos contras. Fui pesquisar no google pra saber o que era o tal do transfobia, nem sabia que existia. Sou contra tudo isso kkkkk.
Bjus
Oi Angolana!
Que bom que você gostou.
Carla,
Gostei muito do seu comentário.
Sim, às vezes o "lucro" vem exatamente da manutenção das nossas convicções frente às barreiras que o mundo nos apresenta, e da passagem do tempo que não nos sucumbe.
O que mais admiro em você, é a sua coerência de pensamento.
Beijo e obrigada por ter vindo.
Oi Lucia,
Fico imaginando você chorando de tanto rir...
Essa sua alma leve serve de exemplo para mim.
Beijo amiga.