Atores vestidos a caráter, interpretando Dom João VI, sua mãe Dona Maria I, a Louca, a rainha Carlota Joaquina e o filho do casal, Dom Pedro I, percorreram no sábado (5) as imediações da Praça Tiradentes, no centro do Rio.
O cortejo antecedeu a abertura, no Centro Cultural Municipal Hélio Oticicica, da V Bienal da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que reúne obras de 25 alunos-artistas de um dos principais polos de formação em artes plásticas do país.
A Bienal também abre as comemorações dos 200 anos da escola, fundada em agosto de 1816 pelo rei Dom João VI, que depois da Independência foi denominada Academia Imperial de Belas Artes.
Na República, passou a ser chamada de Escola Nacional de Belas Artes, antes do nome atual, resultado de sua vinculação à UFRJ.
Importantes nomes da arte acadêmica do século 19, do modernismo e da arte contemporânea passaram pela escola, que teve sua primeira sede em um prédio já demolido, atrás do atual Centro Hélio Oiticica. Na década de 70, iniciou exposições periódicas de obras de seus alunos, mas só em 2007, no governo Lula, o evento ganhou o nome e o caráter de bienal, sempre com uma temática.
Este ano, as obras são inspiradas no tema Tempo, referenciado na afirmação filosófica de Merleau-Ponty, como “uma variável isolada pelo pensamento, mas que, no entanto, não pode ser pensada como uma realidade separada”.
As obras ficarão expostas até fevereiro de 2016 e a Bienal pode ser visitada às segundas, quartas e sextas, das 12h às 20h, e terças, quintas, sábados e feriados, das 10h às 18h. A entrada é gratuita e o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica fica na Rua Luiz de Camões, 68, no centro do Rio. Pertinho da Praça Tiradentes.
Uma boa pedida para quem é, ou está de passagem pela cidade.
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Fonte: EBC/Agência Brasil