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Mostrando postagens com marcador Pintura. Mostrar todas as postagens
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Mostra Kitinete

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Exposição mostra vida doméstica em obras que mesclam fotografia e pintura.

A mostra Kitinete apresenta cerca de 20 obras inéditas da artista visual Patrizia D’Angello, que desde 2008 vem trabalhando no cruzamento da fotografia com cinco gêneros da pintura: retrato, autorretrato, natureza morta, paisagem e nu.

Os aspectos da rotina da vida doméstica e familiar estão registrados nas imagens captadas pela artista, e são armazenadas em arquivos digitais ou impressas, e guardadas em caixas. 

As obras ficam disponíveis para o momento em que a artista decida transformá-las em obras de arte.

Para o curador da mostra, Marco Antonio Teobaldo, “a intenção da artista está presente em cada pincelada sobre a tela ou o papel, sem se intimidar com as escalas de seus trabalhos, que podem ser pequenos ou generosamente ampliados. Imagens de alimentos à mesa se apresentam de forma voluptuosa e, em alguns casos, com forte apelo erótico”.

Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio), Patrizia D’Angello cursou a Escola de Artes Visuais (EAV), no Parque Lage. Já fez exposições individuais no Rio e em outras cidades.

Onde e quando: A mostra Kitinete fica em cartaz até 8 de abril e pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h e aos sábados, das 10h às 17h, com entrada franca. 

O Ateliê da Imagem Espaço Cultural fica na Avenida Pasteur, 453, na Urca, zona sul do Rio.

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Fonte: Agência Brasil
Imagem: Patrizia D'Angello

200 anos da Escola de Belas do Rio de Janeiro

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Atores vestidos a caráter, interpretando Dom João VI, sua mãe Dona Maria I, a Louca, a rainha Carlota Joaquina e o filho do casal, Dom Pedro I, percorreram no sábado (5) as imediações da Praça Tiradentes, no centro do Rio. 

O cortejo antecedeu a abertura, no Centro Cultural Municipal Hélio Oticicica, da V Bienal da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que reúne obras de 25 alunos-artistas de um dos principais polos de formação em artes plásticas do país.

A Bienal também abre as comemorações dos 200 anos da escola, fundada em agosto de 1816 pelo rei Dom João VI, que depois da Independência foi denominada Academia Imperial de Belas Artes. 

Na República, passou a ser chamada de Escola Nacional de Belas Artes, antes do nome atual, resultado de sua vinculação à UFRJ.

Importantes nomes da arte acadêmica do século 19, do modernismo e da arte contemporânea passaram pela escola, que teve sua primeira sede em um prédio já demolido, atrás do atual Centro Hélio Oiticica. Na década de 70, iniciou exposições periódicas de obras de seus alunos, mas só em 2007, no governo Lula, o evento ganhou o nome e o caráter de bienal, sempre com uma temática.

Este ano, as obras são inspiradas no tema Tempo, referenciado na afirmação filosófica de Merleau-Ponty, como “uma variável isolada pelo pensamento, mas que, no entanto, não pode ser pensada como uma realidade separada”. 

As obras ficarão expostas até fevereiro de 2016 e a Bienal pode ser visitada às segundas, quartas e sextas, das 12h às 20h, e terças, quintas, sábados e feriados, das 10h às 18h. A entrada é gratuita e o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica fica na Rua Luiz de Camões, 68, no centro do Rio. Pertinho da Praça Tiradentes.

Uma boa pedida para quem é, ou está de passagem pela cidade.

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Fonte: EBC/Agência Brasil

Os sóis que a noite esconde

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No mês de julho do ano de 1.909, nasceu Vitalino Pereira dos Santos, no Nordeste do Brasil.

E a terra seca, onde nada crescia, foi terra molhada, para que brotassem seus filhos de barro.

No começa foram brinquedos, que suas mãos modelaram para que acompanhassem a sua infância.

E o passo do tempo transformou os brinquedos em pequenas esculturas, tigres e caçadores, lavradores com suas enxadas escavando a terra dura, os guerreiros do deserto alçando fuzis, as caravanas dos retirantes expulsos pela seca, os violeiros, as bailadoras, os namorados, as procissões, os santos...

E assim os dedos mágicos de Vitalino contaram a tragédia e a festa da sua gente.

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Os Filhos dos Dias

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A Brasília das esquadrias de alumínio

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Versus a capital do mármore e do concreto

No premiado e perturbador filme Branco Sai, Preto Fica (2015), misto de documentário e ficção científica de Adirley Queirós, os moradores da cidade-satélite de Ceilândia são obrigados a tirar passaporte para entrar “na” Brasília, o plano-piloto criado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. 

É como se existisse um muro invisível entre a capital planejadas e as não-planejadas satélites, um apartheid social e geográfico que não é muito distante da realidade. Em algumas cenas, parece que estamos em alguma parte do Oriente Médio, não no Brasil.

Esta quase total inexistência de contato entre a Brasília oficial e sua periferia denunciada por Queirós dialoga, de certa forma, com as imagens que a fotógrafa Zuleika de Souza colheu ao longo de oito anos nos arredores da capital. 

Na exposição Chão de Flores, em cartaz no CCBB, as 56 fotos de Zuleika passam bem longe dos palácios de mármore, grandes janelas de vidro e concreto. Em vez de planejamento, o que se vê nelas é o improviso. 

O símbolo dessa arquitetura não são as curvas, mas as esquadrias de alumínio nas janelas e portas.


- O quê: Exposição Chão de Flores, da fotógrafa Zuleika de Souza
- Onde: CCBB/Brasília – SCES trecho 2, lote 22
- Quando: até 29/6, de quarta a segunda, das 9 às 21h

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Triologia amorosa: Pierrot, Colombina e Arlequim

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O Pierrot é o símbolo da ingenuidade e o Arlequim é apresentado como um espertalhão.

Os três personagens surgiram na Itália com a Commedia dell'arte no século XVI, se desenvolve também na França e apresentação inclui gestos,danças, e  pantomima.
   
A história conta que Arlequim, um bufão cínico e medroso, conquista o coração da Colombina. 

Pierrot, criado da família da moça, também se apaixona por ela que o rejeita. 

Forma-se então uma forte dependência amorosa entre os três. 

Nesse contexto amoroso imperou sempre o ciúme, a traição, a sensualidade, o desprezo e o amor, numa história tão antiga e tão atual ao mesmo tempo.

Essa trilogia amorosa foi tema de muitas músicas em todo o mundo e, aqui no Brasil, esse tema é identificado com o nosso Carnaval.

Nas areias de Copacabana

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"Areias".

Exposição da artista plástica Adriana Marques, abre hoje para o público, na Câmara dos Deputados.

Os quadros retratam o cotidiano de pessoas idosas nas praias do Rio de Janeiro, pintados em tinta acrílica sobre tela e técnica mista sobre tela.

Adriana inspirou-se em pessoas idosas e reais, que demonstram sua alegria e disposição, andando pelas ruas e praias do Rio de Janeiro, a partir de fotografias tiradas por ela. A artista registrou a realidade dos biquínis das senhoras nas cadeiras de praia das areias cariocas. 

Em sua avaliação, o título “Areias” traduz um solo em movimento e, com isto, ela também apresenta, junto com a temática carioca, duas figuras africanas, em princípio fotografadas pelo fotógrafo Sebastião Salgado, e representadas em suas telas.

Mineira de Belo Horizonte (MG), Adriana, que nasceu em 1965, cursou Belas Artes na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP – SP). Participou de exposições coletivas e de cinco exposições individuais, entre 1980 e 2013. Estudou desenho com Charles Watson, pintura com Lourenço do Bem e aquarela com Selma Daffré.

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-Quando: 18 de fevereiro de 2014

-Local: Galeria de arte do 10 º andar do anexo IV da Câmara dos Deputados
Período: 17 de fevereiro a 20 de março de 2014
Visitação:  de 2ª a 6ª.
Hora: 09 às 17 hs

Fonte: Centro Cultural Câmara dos Deputados

Pinturas cegas

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A japonesa Tomie Ohtake comemorou 100 anos. Destes, 77 foram vividos no Brasil, país que a acolheu aos 23 anos, quando o que se pretendia ser uma rápida visita a um irmão acabou se transformando numa estadia de toda uma vida. 

Figura ímpar das nossas artes, a artista plástica terá seu centenário celebrado com a exposição “Pinturas Cegas”, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR). Segundo curador Paulo Herkenhoff, a exposição apresenta 24 obras, realizadas entre 1959 e 1962. 

Tomie começou a se dedicar seriamente aos quadros apenas depois de ter os filhos criados, já aos 40 anos -, engloba um período em que Tomie se desafiou a trabalhar sem um dos sentidos básicos de um pintor: a visão. Com olhos vendados, a japonesa fazia as tintas dançarem sem acompanhar até onde esse movimento a levaria. “Quando fiz esta série de olhos fechados, buscava retirar a cor e a forma para encontrar o osso da pintura”,  explica a artista.

Herkenhoff explica que há uma região no campo visual do disco ótico na qual a visão entra em colapso. Este é o ponto cego – punctum cecum – também chamado de escotoma fisiológico. Em suas experiências de olhos vendados, Tomie buscava justamente se acostumar naturalmente a esse ponto. “O pincel não buscava demarcar território ou produzir qualquer figuração. Tratava-se do puro fenômeno da passagem do tempo no processo zen através do ato de pintar”, diz o curador.

Guiada apenas por seus instintos, Tomie cria, em “Pinturas Cegas”, mundos de contrastes entre sombra e luminosidade, no estilo abstrato que a tornou conhecida e celebrada. 

Ainda para Herkenhoff,  “Tomie põe-se em estado de cegueira porque vê”, conclui.

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