O deslocamento forçado atinge recorde global e afeta 65,3 milhões de pessoas.
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Hoje, 20 de junho, é o Dia Nacional do Refugiado.
E o novo levantamento da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) aponta que uma a cada 113 pessoas no mundo é hoje solicitante de refúgio, deslocado interno ou refugiado. Ao final de 2015, pela primeira vez, número de indivíduos forçadamente deslocados ultrapassou os 60 milhões. Atualmente, a cada um minuto, 24 pessoas são deslocadas. Síria, Afeganistão e Somália são os três maiores focos de origem de refugiados.
As dificuldades da Europa em administrar os mais de 1 milhão de refugiados e migrantes que chegaram em seu território pelo mar Mediterrâneo chamou a atenção de muitos em 2015. Mas o relatório do ACNUR mostra que a vasta maioria dos refugiados no mundo está em outros lugares.
Ao todo, 86% dos refugiados sob o mandato da agência da ONU em 2015 se encontravam em países de renda média ou baixa, próximos às áreas de conflito. Este percentual chega a 90% do total de refugiados no mundo quando são incluídos os refugiados palestinos sob os cuidados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) - uma organização da ONU dedicada exclusivamente aos deslocados de origem palestina.
De acordo com o CONARE, o Brasil possui atualmente (abril de 2016) 8.863 refugiados reconhecidos, de 79 nacionalidades distintas (28,2% deles são mulheres) – incluindo refugiados reassentados. Os principais grupos são compostos por nacionais da Síria (2.298), Angola (1.420), Colômbia (1.100), República Democrática do Congo (968) e Palestina (376).
São 8.863 pessoas buscando no país uma Pátria e um fio de esperança que muitos brasileiros não conseguem enxergar, e muito menos valorizar
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