"A Educação não transforma o Mundo.
A Educação muda as pessoas.
Pessoas Mudam o Mundo".
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Senado rejeita sugestão para retirar de Paulo Freire título de Patrono da Educação.
Parlamentares consideraram a proposta como resultado da ignorância sobre o legado do educador
São Paulo – A sugestão legislativa (SUG 47/2017), que propunha retirar o título de Patrono da Educação Brasileira de Paulo Freire, foi rejeitada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado na tarde de quinta-feira, 14/12.
Apresentada via portal e-Cidadania, a sugestão justificava a retirada do título do educador por ele ser considerado "filósofo de esquerda", não sendo "possível manter como patrono da nossa educação o responsável pelo método que levou a educação brasileira para o buraco".
Os senadores consideraram a proposta resultado da ignorância sobre o legado de Freire. A relatora, Fátima Bezerra (PT-RN), mencionou em seu parecer contrário um manifesto em defesa do educador enviado por diversas entidades. De acordo com ela, a tentativa de revogação do título é uma censura ideológica.
"Faz-se necessário resgatar o legado de Paulo Freire, destacando aspectos relevantes de sua vida e obra, de modo a evitar que, em pleno século XXI, o seu pensamento seja alvo de censura ideológica a exemplo do ocorrido durante a ditadura civil-militar".
A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) também criticou a proposta. "O Brasil está assim mesmo. Vemos ações completamente sem pé nem cabeça, fechando museus, e agora esse movimento do atraso que quer retirar o nome mais importante da educação brasileira de patrono da educação", disse.
Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação considerou a decisão da CDH uma "importante vitória". "A derrota deles representa uma enorme vitória de todos/as aqueles/as que defendem e lutam por uma educação pública, de boa qualidade, laica e socialmente referenciada, em especial nesses tempos de obscurantismo em que o país foi jogado.
diz o documento.
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Com informações da Agência Senado