Pelo menos pela manhã, eu preciso de uma Pauta positiva!

Para começar bem o meu dia...

Vivemos no país uma avalanche de denuncias sobre esquemas de corrupção no serviço público, em especial o federal. E por mais que tentemos desviar a atenção, isso nos incomoda. Muito.

A pauta da “grande mídia” hora é pautada pela denúncia, noutra pelo denuncismo (em comprovação alguma). Sempre optando pelo lado mais sombrio e negativo na forma de veicular as notícias.

Wonderful! Ou, simplesmente: Maravilhoso!

Essa foi a definição que a cantora e ativista humanitária norte-americana, Dionne Warwick, deu ao encontro que teve no fim da manhã de hoje, em Brasília, com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

A audiência foi marcada para a cantora apresentar a Dilma os detalhes do projeto de apoio à educação de crianças que ela mantém no morro do Vidigal, zona sul  do Rio de Janeiro.

“Nós conversamos sobre educação, pobreza, sobre o Vidigal e o Rio de Janeiro, e ela, a presidenta Dilma, estava muito ansiosa para ouvir sobre o projeto”, disse.

O abandono da base política

Denúncias e denuncismo

Dilma não apenas se distanciou dos sindicatos, mas passou a endossar denúncias da velha mídia.

É evidente que denúncias fundamentadas precisam ser apuradas e as distorções resolvidas. Mas há maneiras e maneiras. Há informações de investigações em curso na Polícia Federal que justificariam a razia ocorrida no Ministério dos Transportes. Em vez de uma ação objetiva, discreta e fulminante - que carcaterizaria uma vitória do governo - permitiu-se um show midiático que vai estimular a volta do denuncismo.

A lógica é simples. As denúncias fazem as primeiras vítimas - mas num alarido que pega gregos e troianos nas mesmas acusações. Depois, abre espaço para o festival de mágoas dos demitidos. O ápice de uma denúncia midiática é a demissão do acusado. O jornalismo brasiliense vive em função de dois sonhos: derrubar autoridades (primeiro secretários, depois ministros até o auge de presidentes) e pacotes econômicos.

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