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A grande imprensa brasileira tem lado e classe social

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Informação é poder

Para Francisco Fonseca, professor da FGV-SP, não há dúvidas de que a mídia brasileira, sobretudo a televisão, atua como formadora de opiniões. No entanto, segundo ele, há um choque entre a informação e a experiência concreta do cidadão. Isso fica evidente também nas campanhas eleitorais como a de José Serra, “que sempre nos mostra hospitais equipados, as AMAs, as UBSs, e no fundo quem vive na periferia sabe que não é assim”. "A grande imprensa brasileira tem lado e classe social".

Pode ser um elemento de manipulação ou de democratização de acordo com a forma como é veiculada. No processo eleitoral, a informação torna-se um instrumento valioso que, de acordo com o cientista político Francisco Fonseca, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), pode mudar o destino da sociedade.

Setenta anos de Travessia, e Maria, Maria sobrevive...

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Como tantas outras...

Milton Nascimento é o autor da trilha sonora do povo brasileiro nas últimas cinco décadas. De seu cancioneiro, surgiram não apenas músicas marcantes, mas hinos essenciais. Ao se pensar em amizade, por exemplo, como não recorrer a Canção da América? E o reflexo da guerreira Maria, Maria que se esconde em cada mulher? Milton exalta a negritude, canta o homem trabalhador, sonda a solidão e a morte, o credo e a repressão. Coração de estudante é um emblema da abertura política ocorrida no país nos anos 1980.

Trens de ferro, bicas nos quintais e oratórios fazem parte dos infindos passeios do menino deslumbrado pelos sons de sua Minas Gerais, da África e da América Latina. No dia em que ele completa 70 anos — mesmo ano em que comemora meio século de trajetória artística —, voltar-se para sua obra, de mais 400 canções, é perceber que existe um pouco dele em cada um de seus admiradores.

Milton fez algumas de suas músicas sozinho. Contudo, encontrou em nomes como Fernando Brant, Márcio Borges e Ronaldo Bastos — para citar os mais constantes — os parceiros ideais, aqueles que conseguiam traduzir em palavras os múltiplos sentimentos que suas melodias insinuavam. “Essas canções contam também as histórias da minha vida e as da dele. Nos fez colocar o pé na profissão e nos tornaram as pessoas que somos hoje”, analisa o amigo Márcio Borges, coautor de Vera cruz e Clube da esquina 1 e 2.

“Foram músicas feitas por amigos, sem pensar no retorno, mas que acabaram batendo no coração dos brasileiros”, reforça Brant, que escreveu os versos de San Vicente e Maria, Maria.

Fonte principal: Correiobraziliense
São Paulo

"Uma das cidades mais extraordinárias do mundo, se tornou uma cidade triste, cinzenta, cruel, de exclusão, de discriminação, de intolerância. Tornou-se a cidade mais injusta do Brasil, pela brutal polarização entre a mais desenfreada riqueza e os maiores polos de pobreza, de miséria, de abandono do Brasil. A isso ficou reduzida nossa querida São Paulo nas mãos da sua elite e dos partidos que a representam". 

A chance de seu regate é agora.
Pelo desgaste das políticas da direita e pela conjunção de fatores que levou Fernando Haddad a liderar as pesquisas. Não por acaso o resgate é comandado por um ex-estudante da USP e um ex-operario metalúrgico do Abc – algumas das grandes marcas que de São Paulo, de que nos orgulhamos tanto.

São Paulo foi guindada, pelas mãos da sua direita, à condição de uma cidade que renega o que ela tem de melhor. Renega a diversidade, renega os movimentos sociais, renega os trabalhadores nordestinos – que construíram, com suas mãos e seu sofrimento, a riqueza de São Paulo -, renega a cultura, renega sua relação com o Brasil, renega o seu povo.

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