Que se lixe a Troika. Queremos as nossas vidas de volta!

Dizem os portugueses.

No final de agosto, um grupo de cidadãos convocou para o dia 15 de setembro uma manifestação em Lisboa, contra a “austeridade que nos impõem e que nos destrói a dignidade e a vida”. O apelo de revolta contra a Troika, agora intensificado com as novas medidas de austeridade anunciadas sexta-feira (7/9) pelo governo português, estendeu-se pelo resto do país.

Na sexta-feira (7/9), o evento convocado pelo pelas mídias sociais para a manifestação em Lisboa, já contava com duas mil pessoas dispostas a participar. Em menos de 24 horas o número havia crescido para 9 mil, e até ontem, 18.200 pessoas a confirmaram a presença no protesto. 

Para além de Lisboa, estão marcadas manifestações em Braga, Porto, Guarda, Coimbra, Loulé, Faro, Portimão, Vila Real, Covilhã e Funchal.

Quer saber mais? Aqui:

Após mais de 500 anos na condição de dominadores, mesmo que de forma indireta, o “povo” português agora diz: Que se lixe a Troika. Queremos as nossas vidas de volta!

Que o povo português pavimente o seu novo caminho, sob novas perspectivas.

Nós, brasileiros, antes os dominados e espoliados, após derrotarmos a ditadura militar, após décadas de política econômica neoliberal e de Estado mínimo bresseriano, de privatizações tucana. E, após três décadas de concentração de renda e exclusão social, estamos finalmente construindo um Brasil de Todos e Todas!

Continuaremos...

De volta e na Roda

Bom Dia!

Estamos de volta.

Participarei hoje, da Roda de Conversas sobre as Cotas Sociais nas universidades.

Depois contarei as minhas impressões.

Também responderei aos comentários, recados e solicitações.

Desejo uma excelente semana para todos e todas.

Roda de Conversa. Quer participar?

A quarta Roda será na próxima segunda-feira, às 10.

“Ora, direis, que vantagens podem ter políticas que atuam apenas no topo da escala educacional? Ter mais pretos e pardos junto aos brancos, nas universidades públicas, permite a saudável convivência no mesmo nível social. Na minha UnB, não havia negros; na atual, há mais de dois mil. Isso é um começo num país com o histórico do Brasil”. 

(Miriam Leitão)

O evento será realizado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), e terá como tema “Cotas nas Universidades”. 

Participarão a jornalista Miriam Leitão, o atual reitor da Universidade de Brasília (UNB) - José Geraldo, a escritora Ana Maria Gonçalves, autora do livro “Um Defeito de Cor” e Zélia Amador de Deus, uma das fundadoras do movimento negro e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA).

O evento acontecerá das 15h às 18h, no andar térreo do Bloco A, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

Para participar presencialmente, basta enviar um e-mail com nome completo, telefone e RG para seppir.eventos2012@planalto.gov.br.

Para acompanhar pelo chat, é só acessar www.aids.gov.br/mediacenter

Combata a pobreza: mate um pobre

E...
As ideias, ganharam o mundo...

Em cinco de setembro, no ano de 1.638, nasceu Luís XIV, rei da França. o Rei do Sol.

O Rei Sol viveu dedicado à gloriosas guerras contra seus vizinhos e ao cuidado de sua cacheada peruca, suas capas esplêndidas e seus sapatos de salto alto.

Sob seu reinado, duas sucessivas epidemias de fome mataram mais de dois milhões de franceses.

A cifra foi conhecida graças a Blaise Pascal, que havia inventado, meio século antes, a calculadora mecânica. E a razão foi conhecida graças a Voltaire, que tempos depois escreveu:

-A "boa política" conhece este segredo: como fazer morrer os que permitem que os demais vivam.

Do livro os Filhos dos Dias, página 285.
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