Menu Principal

Na tentativa de sufocar a blogosfera, a Mordaça está sendo preparada

0
E a ação é bem articula

No mais recente atentado contra a liberdade de expressão no Brasil, o prefeito de Curitiba (PR) e candidato à reeleição Luciano Ducci processou o blogueiro Tarso Cabral Violin, apenas porque discordou de duas enquetes publicadas na página mantida pelo blogueiro. A Justiça Eleitoral, num gesto inexplicável, deu ganho de causa ao prefeito-censor e estipulou uma multa de R$ 106 mil, o que inviabiliza a continuidade do blog. No mesmo Paraná, o governador Beto Richa também persegue de forma implacável o blogueiro Esmael Morais, que já foi processado várias vezes e coleciona multas impagáveis.

Em outros cantos do país, a mesma tática, a da judicialização da censura, tem sido aplicada visando intimidar e inviabilizar financeiramente vários blogs. Alguns processos já são mais conhecidos, como os inúmeros que tentam calar os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif. No fim de 2010 e início de 2011, o diretor de jornalismo da poderosa TV Globo, Ali Kamel, também ingressou na Justiça contra seis blogueiros – o que prova a falsidade dos discursos dos grupos de mídia que se dizem defensores da liberdade expressão. Criticado pelos blogueiros, pelo seu papel manipulador nas eleições de 2006 e 2010, Kamel parece ter escolhido a via judicial para se vingar dos críticos.

Assim com os demais, se a entrada foi pela porta da frente é por lá que deverão sair

0
Na Roda Conversa, do dia 11/09, o reitor da Universidade de Brasília (UnB), professor José Geraldo, contou a experiência de sua instituição sobre cotas: “Já tivemos cotas para filhos de fazendeiros, para filhos de homens de bem – sendo que esse conceito ‘de bem’, que esteve em nossas primeiras constituições, referia-se a uma origem patrimonialista. Muitas leis produziram exclusões muito marcantes, e isso não incomodava tanto. A realidade é que o mundo acadêmico está ficando mais conservador, destacou”.

Verdade! E o começo de tudo é preparar a sociedade e as comunidades acadêmicas para abrirem as portas das universidades e expandirem a consciência coletiva.

Seria uma vontade imperfeita se o governo Dilma depois de fazer tudo o que fez para garantir a aprovação das cotas nas universidades públicas, não operar institucionalmente para obter as condições concretas e objetivas que garantam a permanência desses estudantes na universidade, desde a admissão até a formatura.
Também na Roda, a jornalista Miriam Leitão foi categórica ao afirmar: “É preciso muito trabalho de apoio aos estudantes, especialmente os mais pobres, para que possam ter acesso a todo o material do mundo da alta tecnologia em que o conhecimento está envolvido”.

Verdade, absoluta. E quais seriam esses apoios? O que todos sabemos: apoio nos estudos e para residências, transporte, material didático e alimentação, evitando que a renda - ou, mais precisamente, a ausência dela, seja um impeditivo à continuação dos estudos.

Onze vezes onze

1

Os EUA tinham, entre suas vantagens estratégicas, a distância dos campos de enfrentamento das duas guerras mundiais e a suposta inviolabilidade do seu território. Até que os atentados de 2011 quebraram essa característica e geraram a paranoia, que os EUA exportaram para o mundo.

A partir dali, os EUA desencadearam o que chamaram de “guerra ao terror”, a exportação do terrorismo “preventivo” para todos os territórios que eles considerem de risco para sua integridade. Reivindicaram para si o direito de fazê-lo de forma preventiva, o que elimina qualquer necessidade de provas concretas, porque supõe um risco potencial.

Foram assim as invasões do Afeganistão e do Iraque, esta sem sequer aprovação do Conselho de Segurança da ONU, com acusações que os próprios países invasores – EUA e Inglaterra – confessaram posteriormente não corresponder à realidade. 

A classe média de São Paulo...

1
...Se comporta "Como se o mundo tivesse posto em risco todos os seus valores”.
Marilena Chauí

Na terça-feira 28/8, o Coletivo dos Estudantes em Defesa da Educação Pública realizou, na Faculdade de Ciências Sociais da USP, promoveu o debate A ascensão conservadora em São Paulo. A filósofa e professora foi uma das debatedoras.

Segundo a mais importante filosofa do país, a CM de São Paulo é reacionária, conservadora e burra.

Na análise da Marilena, o retrato da classe média paulistana não é nada colorido: é realisticamente cruel.

Discorda?
Então entenda a afirmação, vendo e ouvindo.


Fonte: Viomundo - 30.08.2012.

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar