Esqueletos no armário

O DEM resolveu tirar seus cadáveres do armário

Tentou enquanto pode. Fez de tudo para demonstrar que a crise do seu mensalação era apenas uma crise localizada em Brasília.

Ciscou pra lá, ciscou pra cá e não teve jeito. Às vezes parecia até pinto no lixo, achando que não iria ser atingido. Lêdo engano...

Mas, a realidade é que não há como separar as coisas. Se o Arruda foi eleito pela legenda, a ela cabe assumir as responsabilidades por tudo que está acontecendo. Afinal, o indicaram.

O DEM sabia muito bem quem era o seu candidato ao governo do Distrito Federal. Sabia o que havia acontecido no caso da violação do Painel do Senado.

Sabia que Arruda mente que nem sente. Mente descaradamente.

Agora, não sabe o que fazer com o PO (Paulo Otávio), pois já há contra ele, quatro pedidos de impedimentos de PO, protocolados na Câmara Legislativa contra ele.

Agora, a preocupação do DEM é com a possibilidade real de novas denúncias que estão sendo levantadas pela PF e que podem abalar as pretensões do partido nas próximas eleições.

Na cadeia, Arruda se dedica a ler livros de auto-ajuda,

O DEM se dedica a salvar a sua quadrilha. Só não sabe como enterrar os cadáveres sem deixar provas.

E nós, brasilienses, nos dedicamos a não deixar que tudo fique escondido no armário.

Vamos fazer os testes de DNA se for preciso.

Afinal, a ciência existe para isto.