Wangari Maathai
Apenas no Quênia, a cobertura verde original foi reduzida a apenas 4%. O movimento recrutou mulheres para o plantio e contou com o apoio da comunidade internacional.
Nobel da Paz de 2004.
Uma vida dedicada a transformar, construir, mobilizar e ensinar ao mundo os caminhos mais simples e econômicos de como preservar o planeta.
Com uma trajetória singular e de destaque na vida acadêmica, formou-se em universidades americanas, apesar dos preconceitos que sofreu.
Com uma trajetória singular e de destaque na vida acadêmica, formou-se em universidades americanas, apesar dos preconceitos que sofreu.
Incomodou muitas pessoas, inclusive o marido, que sentindo-se humilhado em uma sociedade machista pediu a separação.
Criadora do movimento Cinturão Verde (Green Belt Movement), promoveu o plantio de milhões de mudas de árvore no Quênia e países vizinhos, onde a demanda por lenha para a produção de energia reduziu drasticamente a área de florestas.
Apenas no Quênia, a cobertura verde original foi reduzida a apenas 4%. O movimento recrutou mulheres para o plantio e contou com o apoio da comunidade internacional.
A reconfiguração das matas permitiu o retorno dos bichos, a recarga dos aquíferos e melhores condições de vida para milhões de pessoas que deixaram de migrar para as cidades à procura de melhores condições de vida.
"Enquanto outros usavam os seus poderes e força vital para destruírem e degradarem o meio ambiente para fazer lucro em pouco tempo, ela utilizou (suas capacidades) para mobilizar as populações e defender a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável".
Foi com a afirmação, abaixo, que Achim Steiner, diretor executivo da Agência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), se despediu de Wangari Maathai. E completou:
“Era uma força da natureza".
Wangari nos deixou hoje, dia 26/09, após uma longa batalha contra a doença que lhe consumia o físico, mas não as idéias. Wangari Maathai é: