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Enquanto a universidade pública continuar sendo objeto de disputa meramente ideológica e partidária, não haverá investimento financeiro capaz de resolver os graves problemas históricos e estruturais da área

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UNB - Brasília
Os matizes de uma greve sem fim

De um lado o P-SOL - Partido Socialismo e Liberdade, (oriundo do PT), o ANDES - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN – dirigido pelo PSOL e o CONLUTAS - Central Sindical do PSOL.

No meio, alguns estudantes alinhados com PSOL, que ficam permanentemente de prontidão com as suas bandeiras de pano nas mãos, já que desconhecem as bandeiras políticas.

Na outra ponta e sem destino, os demais seguimentos de servidores em greve, que desejam os reajustes concedidos aos docentes.

Dou outro lado o governo, que apresentou na sexta sexta-feira, 13 de julho, uma proposta de reestruturação das carreiras dos professores do Serviço Público Federal, e de cara ouviu de um dirigente do ANDES que a proposta não servia, mesmo antes de analisá-la na íntegra.

A proposta
-Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais ao longo dos próximos três anos.
-Os professores terão até 45% de aumento salarial e outras possibilidades de progressão de carreira.
-O salário inicial dos professores com Doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil.
-O salário dos professores já ingressados na universidade, com título de Doutor e dedicação exclusiva passarão de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
-A remuneração dos professores titulares com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.

De acordo com ministra Miriam Belchior, a proposta reduz os degraus da carreira, permitindo progressão mais rápida, principalmente para os servidores com dedicação exclusiva.

“Estamos em busca de uma academia de referência, que valorize a dedicação exclusiva, a produção cientifica, a titulação, a valorização dos nossos doutores, a excelência, o expertise e as patentes. Esta reestruturação de carreira vai incentivar a formação profissional”, afirmou quando apresentou a proposta.

Ainda segundo Belchior, há convicção por parte da presidenta Dilma Rousseff de que a Educação é prioridade do Governo. “O quesito chave para que tenhamos melhor educação são os professores. Estamos estruturando a carreira de modo a manter professores qualificados e atrair mais docentes para o quadro. Por isso o Governo entende como importante esta proposta, mesmo com a situação econômica internacional ruim”, acrescentou.

Adiantamento
Os professores já receberam 4% de reajuste em 2012, concedido por meio da Medida Provisória 568, retroativo a março.
A nova proposta tem impacto de R$ 3,9 bilhões no Orçamento Federal, e beneficiará 105 mil docentes nas universidades e 38 mil nas escolas técnicas, e está construída a partir dos eixos das universidades, que são o ensino, a pesquisa e a extensão.

São muitos os carros de sons circulando pela Esplanada dos Ministérios, muito barulho, pouca gente realmente em greve e uma grande divisão entre os servidores.

Da janela, a tudo ouço e observo.
Ainda bem que não tem eleição municipal por aqui.

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