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Não basta ser residência, tem que ser inclusiva

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E com a aparência normal

O governo federal por determinação da presidenta Dilma inaugurará em novembro próximo, as primeiras casas destinadas ao acolhimento de jovens e adultos com deficiência e em situação de dependência – ou seja: pessoas que necessitam de maiores cuidados de terceiros para fazer atividades básicas do cotidiano. Cada uma delas, chamadas de residências inclusivas, deverá acolher até dez pessoas, funcionando 24 horas por dia ininterruptamente. 

As residências inclusivas ofereceram atendimento integral a jovens e adultos com deficiência, e em situação de dependência, prioritariamente aos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todo o país, são 2,1 milhões de pessoas. O benefício assegura a transferência mensal de um salário mínimo a idosos, com 65 anos ou mais, e a pessoas com deficiência, de qualquer idade, com renda mensal familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo.

Inclusivas e normais
As residências inclusivas terão a aparência de uma casa comum, sem placa ou indicativo de que ali funcionará um serviço de acolhimento. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é instalar 40 residências inclusivas ainda este ano. Outras 80 estão previstas para 2013 e número igual para 2014, totalizando 200 em todo país. 

De início, os municípios contemplados são Bauru - SP, Cascavel - PR e São José - SC, e Ponta Grossa - PR, João Pessoa - PB e Campo Grande – MS.

IBGE aponta os números da necessidade
Segundo o Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a aproximadamente um quarto da população. Desse total, 6,7% têm alguma deficiência severa, o que pode indicar a existência de dependência.

A dependência pode afetar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Essa situação, junto com as outras barreiras, limita as tarefas diárias e restringe a participação social. Para desenvolver atividades básicas do cotidiano, como preparar um alimento, vestir-se e tomar banho, o usuário do serviço contará com o apoio de profissionais responsáveis pelo cuidado direto. 

Confinamento
No Brasil, historicamente, pessoas com deficiência foram separadas da sociedade e muitas da própria família, devido à falta de condições para os cuidados necessários. Foram acolhidas em instituições que atuam como asilos, e quase sempre localizadas longe de áreas residenciais e do convívio comunitário. A proposta é romper essa prática histórica de isolamento. 

A inclusão social é o caminho!

1 Comentário:

Querida Beth,

Estamos todos nessa travessia que no século XXI é a busca pelo conhecimento. Para mim é uma honra tê-la lincado no ocaminhodadeusa. Espero que esteja gostando dos textos, pois, amo fazer as travessias por aqui.
Mil e um bjos

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