Adivinhe de quem é esta afirmação.
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"Em mais uma declaração absurda, o deputado afirmou que a independência das mulheres destrói famílias e alimenta o 'homossexualismo'", criticou Erika Kokay, mencionando uma entrevista concedida pelo 'pastor Marco Feliciano em junho de 2012 para o livro “Religiões e política; uma análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil”.
Na reportagem, reproduzida na página 155 do livro, segundo informações divulgadas ontem, quarta-feira (20) pelo jornal O Globo, o pastor afirma que “quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos".
Feliciano diz ainda que "quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos”.
Além das declarações polêmicas, Feliciano responde pelo crime de estelionato no Supremo Ttribunal Federal (STF). Ele é acusado de obter vantagem ilícita no valor de R$ 13 mil em um contrato de produção de um evento não cumprido pelo parlamentar.
No início desta semana, circulou pela internet um vídeo com ataques aos deputados da nova frente parlamentar e a defensores dos direitos da comunidade LGBT.
“Precisamos apurar se a produtora de vídeo que fez essa peça ofensiva, discriminatória, racista, antimulheres e homofóbica o fez a expensas do próprio parlamentar, no uso do seu mandato público em benefício privado”, afirmou o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ), citado no vídeo.
Na opinião da parlamentar, a Frente Parlamentar constituirá uma estrutura "em que os setores que se sentem sensibilizados possam ter um canal de comunicação dentro do Congresso”.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) falou sobre ações que serão desenvolvidas pelo colegiado. “A Frente não delibera, não aprova projeto de lei, não relata. Ela é a garantia de uma discussão política", destacou o parlamentar.
Fonte: Erika Kokay, PT-DF.