FHC é o ex-sociólogo que – ao virar presidente – implorou aos brasileiros:" Esqueçam o que eu escrevi". A ABL saberá levar isso em conta, temos certeza. É preciso esquecer.
Campanha que defende o nome de Amaury Ribeiro Jr. foi lançada nesta segunda (8) por um grupo de jornalistas, intelectuais e professores universitários. Objetivo é disputar cadeira de número 36, que está vaga desde que o jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo morreu, em 22 de março passado.
Jornalista premiado, hoje funcionário da TV Record, Ribeiro Jr. é autor do best-seller “A privataria tucana”, livro-reportagem denuncia irregularidades na venda de empresas estatais durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A candidatura de Ribeiro Jr. visa se contrapor à do próprio Fernando Henrique, que está inscrito para disputar a cadeira de número 36, que está vaga desde que o jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo morreu, em 22 de março passado.
Estranhamente, o livro de Amaury foi ignorado pela "imprensa dos homens bons do Brasil". Isso não impediu o sucesso espetacular nas livrarias - o que diz muito sobre a imprensa pátria e mais ainda sobre a importância dos fatos narrados pelo talentoso repórter.
Em 95, 96 e 97, enquanto o martelo da Privataria tucana descia velozmente sobre as cabeças do povo brasileiro, Amaury dedicava-se a contar histórias sobre outra página vergonhosa do Brasil - a ditadura militar de 64. Em uma de suas reportagens mais importantes, sobre o massacre de guerrilheiros no Araguaia, Amaury Ribeiro Junior denunciou os abusos cometidos pela ditadura militar (que "doutor" Roberto preferia chamar de Movimento Democrático).
-FHC vendia a Vale por uma ninharia. Amaury ganhava o Prêmio Esso...
-FHC entregava a CSN por uns trocados. Amaury estava nas ruas, atrás de boas histórias, para ganhar mais um prêmio logo adiante...
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